CURRÍCULO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO


Concebidos como símbolo mais acabado da escola moderna, racional e adequada para colocar o Brasil nas trilhas do progresso e da civilização, configuravam-se como um novo modelo escolar “que viabiliza profundas mudanças nas práticas educativas incidindo na reorganização administrativa e pedagógica do ensino” (ISOBE, 2004, p. 21).

Estamos nos referindo a:

 


grupos escolares;
ensino religioso;
forma escolar;
ensino concêntrico;
ensino simultâneo;

Para Escolano (1998, p. 26) a arquitetura escolar é “por si mesma um programa, uma espécie de discurso que institui na sua materialidade um sistema de valores, como os de ordem, disciplina e vigilância”.

 

PORTANTO


A arquitetura dos grupos escolares é ao mesmo tempo potencializador da realização de certas atividades, e limitador de outras, interferindo no tipo de relações que são estabelecidas entre aluno-professor, professor-professor, professor-diretor, aluno-aluno e, por consequência, no tipo de formação das novas gerações.

A respeito destas asserções, assinale a alternativa correta:

 

 

 


A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
Tanto a primeira como a segunda asserções, são proposições falsas.        

Na escola, como em outras instituições sociais, ocorrem diversas práticas de organização do tempo e do espaço como forma de ordenamento das relações estabelecidas entre os diferentes atores e suas práticas. Nela, aprendemos que há um lugar para cada coisa e cada coisa tem seu lugar e que tudo tem a sua hora certa (LOURO, 1996).

 

SENDO ASSIM

 

Ao estabelecer normas e ritmos que estruturam diversas temporalidades e ambientes, a escola contribui para a construção de determinadas subjetividades no aluno: “seus gestos, seus passos, suas palavras e seus ouvidos foram treinados e afinados por e para um tipo de ritual distinto, diverso dos outros, de outras instâncias e domínios” (LOURO,1996, p. 67).

 

A respeito destas asserções, assinale a alternativa correta:

 


A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
As duas asserções são proposições verdadeiras mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Tanto a primeira como a segunda asserções, são proposições falsas.

Durante nossos estudos, pudemos perceber que em nossa vida o tempo regula nossas atividades mais corriqueiras. Vimos também que possuímos dois tipos de tempo, o biológico ou natural e social, criado pelo homem e que obedece ao tempo do relógio. Nas alternativas abaixo assinale aquela (s) que corresponde (m) ao tempo natural:

 

I – O tempo de ir às compras.

 

II – O tempo de visitar um amigo.

 

III – O tempo das chuvas.

 

IV – O tempo para plantar e colher.

 

As afirmativas CORRETAS estão contidas em:


Apenas III e IV são corretas.
Apenas II e III são corretas.
Apenas I e II são corretas.
Apenas I, II e III são corretas.
Apenas II, III e IV são corretas.

Muitos são os desafios a serem enfrentados, por nós educadores, se queremos uma educação realmente democrática e inclusiva. Nesse sentido alguns aspectos são de fundamental importância ao pensar o no ensino-aprendizagem de nossos alunos. São eles:

I-             O que ensinar.

II-            Como ensinar.

III-           Para que ensinar.

IV-          Quando ensinar.

V-           Em que tempo e espaço ensinar.

 

Estão corretas os aspectos retratados na alternativa:



Apenas III e IV
I, II, III, IV e V
Apenas I e II
Apenas II
Apenas V

A organização do sistema de ciclos, surgiu primeiramente, em 1920 com o objetivo de:




Superar a problemática relacionada aos elevados índices de evasão e repetência na escola primária.
Abrir caminho para a educação democrática e inclusiva.
Superar o fracasso escolar promovido pela ótica classificatória e excludente da escola seriada.
Superar a noção de conhecimentos como algo estático, que se expressa em um rol de conteúdos e habilidades a serem dominados pelos alunos.
Promover mudanças no modo de pensar e fazer a escola e a e a educação que se desenvolve nela.

Você compreendeu que ao termo currículo foram atribuídas diferentes concepções, em diferentes contextos e tempos históricos. Assim, leia as afirmativas a seguir:


I – Numa perspectiva crítica do currículo o educador assume um papel fundamental porque, querendo ou não, é um dos grandes responsáveis pela construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula.

II – As teorias críticas do currículo o consideram como produção social, algo universal, pronto, acabado e, portanto, inquestionável.

III – De certo modo o currículo é elemento central na definição daquilo que nós somos, daquilo que seremos futuramente, sendo crucial na definição das identidades dos nossos alunos.

 

As afirmativas CORRETAS estão contempladas em:




I apenas


II e III apenas


III apenas


I e II apenas


I e III apenas

Tanto na LDBEN 9394/96 quanto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os diferentes níveis de ensino e, também, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) há orientações e concepções expressas acerca do currículo escolar. A legislação educacional brasileira, quanto à composição curricular, contempla dois eixos.

Este eixo se garante uma unidade nacional, para que todos os alunos possam ter acesso aos conhecimentos mínimos necessários ao exercício da vida cidadã e é uma dimensão obrigatória dos currículos nacionais e definida pela União.

 

Este eixo é denominado de:



Transversal do currículo


Componentes regionais e locais

De base diversificada


Restrito do currículo escolar


De base comum nacional

Observe a seguinte definição em relação às teorias do currículo: dão ênfase aos aspectos técnicos do como fazer, uma vez que o status quo do conhecimento, do saber dominante, é dado como certo, inquestionável, pretensamente neutro, mesmo estando implicado em relações de poder. Já que o conhecimento a ser transmitido é inquestionável, resta apenas concentrar seus esforços na melhor forma de desenvolvê-lo e de transmiti-lo e nas questões de organização do currículo.

Estamos nos referindo à:



Teorias críticas do currículo


Teorias da avaliação


Teorias tradicionais do currículo


Teorias pós-crítica do currículo


Teorias da aprendizagem

O conhecimento escolar é uma construção própria e específica do ambiente escolar. A sua importância está no fato de propiciar mudanças, transformações nos sujeitos, bem como no seu contexto social imediato e mais amplo. Assim, levando em consideração a importância do processo de recontextualização do conhecimento, podemos afirmar que:




Os conteúdos escolares se constituem em mera simplificação de conhecimentos produzidos fora da escola.


São saberes e conhecimentos socialmente produzidos e provenientes da relação escola – sociedade e diferentes âmbitos de referência.


Devem omitir os conflitos estabelecidos e o silenciar das vozes, nas relações estabelecidas em seus âmbitos de referência.


 É algo “pronto” e “acabado”, universal e a-histórico, um produto inquestionável, imutável e neutro;


Não devem se preocupar com os interesses que são travados socialmente na construção desse saber, afinal é verdade única.

Páginas: 1234567