LÍNGUA PORTUGUESA: GRAMÁTICA E APLICAÇÃO I


Analise as asserções a seguir e a proposição apresentada por elas.

 

I. Nas pesquisas de Fabri (2013), a estudiosa percebeu que o , ao deixar de funcionar como advérbio, aponta para a circunstância temporal e passa a pertencer à área semântica da oposição, deslocando do campo estrutural para o plano semântico-discursivo, pertencendo ao grupo das conjunções.

 

PORQUE

 

II. O locutor elabora sequências que tomam determinados argumentos mais fortes que outros.

 

Assinale a opção correta a respeito dessas asserções.


A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.


As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.


A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.


Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas.


As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é estabelece relação com a primeira.

Analise a seguinte situação.

Paulo, ao utilizar as palavras perfeito e incomparável, utilizou-se:


De uma estratégia argumentativa, reforçando a reclamação do objeto adquirido para, enfim, obter sucesso.


De uma estratégia argumentativa, reforçando a reclamação do objeto adquirido, assegurando que esse produto seja devolvido.


De uma estratégia argumentativa, reforçando a reclamação do objeto adquirido, além de agradecer pela compra do produto.


De uma estratégia linguística, tentando negociar o uso do produto, com defeito, esperando que ele somente funcione.


De uma estratégia linguística, buscando convencer o seu leitor a atender o seu pedido: que o ajude a ler as instruções de funcionamento do produto.

Na produção textual, ao selecionar uma palavra ou outra significa que o produtor do texto deve levar em conta a direção argumentativa pretendida, ou seja, quais as instruções de sentidos ele pretende desencadear. Assim, a argumentação tem o objetivo de conduzir o leitor a determinadas conclusões, ou seja, ela tenta convencer o interlocutor (leitor ou ouvinte) a concordar com a sua posição.

 

Em uma fala polêmica de um político, que tentava justificar-se de uma acusação, ao ser questionado por um jornalista sobre o caso, ele respondeu:

 

-“Eu não pratiquei uma ilegalidade, eu pratiquei um erro.”

 

Considerando as informações apresentadas acerca da argumentação, avalie as asserções I e II a seguir e a relação proposta entre elas.

 

 

I As escolhas lexicais ilegalidade e erro apontam para autodefesa do político na tentativa de se isentar da situação.

 

PORQUE

 

II Ao escolher erro como ação praticada, esse político trata sua conduta como uma falha, um desvio que pode ser corrigida e não como um ato que fere a lei, que contraria os princípios éticos.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não é uma justificativa da I.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


As asserções I e II são proposições falsas.


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.


A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) adota, oficialmente, três tipos de sujeito: o simples, o composto e o indeterminado. Nas explicações e exposições pelos professores e pelos autores, costuma-se agrupar o sujeito simples e o composto sob a denominação de “sujeito determinado”.

Vale lembrar, ainda, que a impessoalidade do verbo depende da situação semântica em que se encontra. Em sentido figurado, metafórico, um verbo impessoal pode tornar-se pessoal. Nesse sentido, avalie as afirmativas a seguir.

 

I. Na oração “Choveram críticas ao palestrante.”, o verbo “chover” é pessoal, tendo por sujeito o termo “críticas ao palestrante”, que está no plural. Por isso, o verbo também ficou no plural: “choveram”. Trata-se de sentido metafórico.

II. Na oração “Cheguei ontem cedo.”, há uma oração com sujeito oculto, ou seja, ele não está expresso, presente, marcado na oração.

III. Na oração “As crianças amanheceram gripadas.”, o verbo é pessoal (“amanhecer”), tendo por sujeito o termo “as crianças”, que está no plural. Por isso, o verbo também ficou no plural: “amanheceram”.

 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:


Apenas em III.


Em II e III.


Apenas em I.


Apenas em II.


Em I e III.

Leia o texto abaixo para responder à questão proposta.

 

  1. Shirley Paes Leme tem no desenho a alma de
  2. sua obra. Os galhos retorcidos e enegrecidos pela
  3. fumaça são seus traços a lápis, que ela articula ora em
  4. feixes escultóricos, ora em instalações. Produz também
  5. delicados desenhos com a sinuosidade da fumaça. Para
  6. fazer a peça em homenagem à companhia de dança
  7. goiana Quasar, Shirley conta ter se inspirado na grande
  8. concentração de energia no espaço necessária para
  9. que um espetáculo de dança se realize. “A ideia da
  10. coreografia só consegue ser concretizada com
  11. movimento porque todos ficam antenados para um
  12. trabalho conjunto”, diz. A obra de Shirley tem linhas-
  13. galhos que se movem em tempos diferentes,
  14. impulsionadas por motores ocultos.

 

Território Expandido. Catálogo da Exposição em homenagem aos indicados ao Prêmio Estadão, 1999, p. 12-3 (com adaptações)

 

Qual é a opção incorreta a respeito das relações semânticas do texto verbal?


O desenvolvimento do texto permite depreender o significado da palavra “linhas-galhos” (l.12-13) a partir dos significados de galho e de linha.


A noção de reflexividade, ou seja, a de que agente e paciente de um verbo reportam-se ao mesmo referente, está presente tanto em “Shirley conta ter se inspirado” (l.7) como em “linhas-galhos que se movem” (l.12-13).


Na linha 5, a preposição “com” tem a função semântica introduzir uma característica para “delicados desenhos”.


Mudando-se o foco da ênfase, que está na autora, “Shirley Paes Leme” (l.1), para a ênfase na obra, “desenho” (l.1), a alteração da primeira oração do texto ficaria adequada da seguinte forma: Está no desenho a alma da obra de Shirley Paes Leme.


Depreende-se do emprego do conector “ora (...) ora” em “ora em feixes escultóricos, ora em instalações” (l.3-4), que “feixes escultóricos” se transformam em “instalações” e “instalações” se transformam em “feixes escultóricos”.

Conforme Romualdo (2000), a charge tem a função de desencadear o riso, o humor e, simultaneamente, suscitar a perplexidade, o horror acerca dos problemas que o texto apresenta. Ela é caricaturada, ou seja, um desenho que enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, irônica, satírica.

 

Partindo desse ponto, analise a charge a seguir.

 

Fonte: Acervo EAD Uniube

As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala do aluno, a expressão “Roubaram meu lanche” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da:


Reflexibilidade, pois o menino se refere ao seu lanche usando um pronome possessivo.


Impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoa para expressar o distanciamento dos fatos.


Condicionalidade, pois a ação dos personagens é a condição necessária para a sua sobrevivência.


Conformidade, pois as condições daquele ambiente já evidenciam um acontecimento ruim.


Possibilidade, pois as condições sociais de um dos colegas levam à suposição de que, mesmo com aula de ética, esse não tem.

Como você observou em seus estudos, o processo de elaboração de qualquer texto, seja ele escrito, seja oral ou multimodal, envolve mais que criação, mais que inspiração; envolve, essencialmente, um trabalho sobre e com a linguagem. Esse trabalho se traduz em atividade analítica e reflexiva dos sujeitos, pois a análise linguística se preocupa em auxiliar os falantes a dominarem recursos linguísticos e a refletir sobre em que medida certas palavras, expressões, construções e estratégias discursivas podem ser mais ou menos adequadas ao seu projeto de dizer, auxiliando na ampliação das capacidades de leitura e na produção textual.

 

Assim, a reflexão sobre a linguagem, tomando como objeto o próprio texto que se está elaborando, exige que o produtor do texto analise possíveis (in)adequações das escolhas linguísticas – ao gênero, ao tema em foco, à formalidade esperada etc. –, sua força expressiva ou eficácia argumentativa.  

 

Nesse sentido, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

 

(  ) A prática de análise linguística pode se converter numa ferramenta importante para auxiliar os aprendizes na percepção dos pontos necessários para melhorar seu texto e na mobilização dos conhecimentos que lhes permitam fazer as mudanças devidas.

(  ) Na análise linguística, o sujeito deve se dirigir para os aspectos mais “visíveis” dos textos escritos, para os ajustes mais salientes a serem feitos, quanto a convenções da escrita e atendimento à norma linguística de prestígio, por exemplo, ortografia, indicação gráfica de parágrafos, uso de letras maiúsculas, concordância e regência.

(  ) Na análise linguística, faz-se necessário que os produtores do texto observem questões de outra natureza, mais complexas, seja porque se estendem para unidades maiores – parágrafo ou texto –, seja porque envolvem aspectos do discurso, ultrapassando o domínio daquele texto em especial.

(  ) Em uma análise linguística, por exemplo, o uso do verbo ordenar para fazer uma solicitação em uma carta formal, dirigida a uma autoridade, parece inadequado. Embora a reflexão se dirija a uma palavra (ordenar), a avaliação quanto ao seu uso remete à situação comunicativa como um todo: o gênero Carta de solicitação formal, o interlocutor a quem se dirige, a finalidade dessa carta.

 

A opção correta é:


F, V, F, V.


F, F, F, F.


F, V, V, F.


V, V, V, V.


V, F, F, F.

Avalie as asserções a seguir e reflita sobre a relação proposta entre elas.

 

I -  Travaglia (2003) afirma que o ser humano se comunica por textos, que produz efeitos de sentidos entre produtores e receptores, sendo essa produção de sentido o grande objetivo da comunicação.

 

Porque

 

II -  Ao usar a língua, os seus diferentes elementos (palavras, expressões linguísticas) apropriam-se de diferentes significados, definindo suas funções, conforme suas ocorrências no texto, e tudo isso deve fazer sentido para quem vai ler ou escutar que é o receptor do texto.

 

Agora, assinale a opção correta.

 


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não é uma justificativa da I.


A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


As asserções I e II são proposições falsas.

As conjunções são unidades linguísticas invariáveis, com sentidos (classificações) que unem termos de uma oração ou unem orações. Por exemplo: se eu digo que este é o país mais rico do mundo, a conjunção que introduzirá a sequência da frase e essa sequência serão responsáveis pela finalização significativa da minha ideia. Caso contrário o meu texto ficará incoerente.

Assinale, assim, a melhor frase que complementa essa ideia com a conjunção adequada.


Este é o país mais rico do mundo, portanto a sua população não tem problemas com moradia, com saúde, educação, meio-ambiente, transporte público.


Este é o país mais rico do mundo, entretanto a sua população não tem problemas com moradia, com saúde, educação, meio-ambiente, transporte público.


Este é o país mais rico do mundo, portanto a sua população tem problemas com moradia, com saúde, educação, meio-ambiente, transporte público.


Este é o país mais rico do mundo, e a sua população tem problemas com moradia, com saúde, educação, meio-ambiente, transporte público.


Este é o país mais pobre do mundo, consequentemente a sua população não tem problemas com moradia, com saúde, educação, meio-ambiente, transporte público.

Como estudado no primeiro capítulo, A leitura na perspectiva discursiva”, do livro “Língua Portuguesa: gramática e Aplicação, volume 1, devemos, enquanto leitores e produtores de texto, observar tudo aquilo que nos cerca a fim de buscarmos referências, fazer comparações, constatações, associações, análises e, por fim, atribuir sentido ao texto que estamos lendo. Porém, cada dia mais, as pessoas não estão conseguindo atribuir os sentidos apropriados para aquilo que se lê devido a diversos motivos; a internet é uma delas. Mas até que ponto a tecnologia tem influenciado no aprendizado da leitura e escrita?

 

Partindo desse questionamento e em relação ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na leitura e na escrita, assinale a alternativa correta.


Todos os leitores, da atualidade, descartaram os materiais impressos substituindo-os pela facilidade dos repositórios digitais, como os tablets, que dinamizam os processos da leitura e da escrita.


As mudanças proporcionadas pela tecnologia nas maneiras de ler, de produzir e de fazer circular textos na sociedade desconsideram não só outras formas de ler e escrever, mas também outros suportes de circulação.


 A leitura e a escrita tornaram-se mais acessíveis devido às tecnologias digitais, as quais provocaram distanciamento de textos impressos e instauraram o “internetês” como linguagem oficial.


Os avanços tecnológicos promoveram mudanças significativas nos modos de ler e escrever, favorecendo, principalmente no ato de leitura, a capacidade de unir diferentes linguagens para a construção da significação.


A diminuição das distâncias espaciais e temporais intensificou e diversificou os modos de comunicação e informação, flexibilizando a formação de leitores de modo mais abrangente e superficial.

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