GEOGRAFIA DO TRANSPORTE
A falta de controle sobre a velocidade de circulação dos automóveis é um dos fatores de apoio ao veículo motorizado individual. Não houve esforço de regulamentação a esse respeito antes do código de trânsito de 1997. Por isso, via de regra, os motoristas se acostumaram a definir a velocidade conforme sua percepção pessoal de risco. Essa situação somada à ideologia de poder associada ao carro, sobretudo, resulta em prejuízos aos usuários mais vulneráveis do trânsito, conforme elucidado em:
O acesso ao automóvel foi facilitado no Brasil tanto pelas ofertas para sua aquisição quanto pelo frágil rigor de fiscalização no trânsito.
Somada à deficitária fiscalização no trânsito, a ação de processar juridicamente os infratores costuma encontrar grandes dificuldades.
O ambiente do trânsito no Brasil foi projetado para permitir a circulação rápida de automóveis, a partir de uma visão distorcida de modernidade.
Os que correm os maiores riscos são os que caminham ou andam de bicicleta, encarados como cidadãos de segunda classe.
A fiscalização limitada sobre infratores que dirigem após a ingestão de bebidas alcoólicas facilita o comportamento transgressor dos condutores.
Leia o texto a seguir:
“A prioridade dada ao transporte individual por automóvel permaneceu intacta em todo o período entre 1970 e os dias atuais. Isso decorre de vários fatores políticos e econômicos, mas, dentre eles, devem ser ressaltados especialmente dois: o grande poder ideológico e de influência das classes médias dependentes do automóvel e a relevância econômica da indústria tanto para a movimentação da economia quanto para a arrecadação de impostos pelo governo.”
(Vasconcellos, p. 255).
Entre as formas de incentivar o uso dos automóveis no Brasil, em geral, é correto citar:
I) Má qualidade do transporte público urbano.
II) Falta de ciclovias e calçadas adequadas nas cidades.
III) Desvalorização sociocultural do automóvel.
IV) Preço e disponibilidade do transporte coletivo.
V) O baixo poder de influência da indústria automobilística.
Você assinalou as assertivas:
I, III e V.
I, II e IV.
I, IV e V.
II, III e IV.
III, IV e V.
Em meados do século XX a expansão urbana no Brasil foi acompanhada de um projeto desordenado e prejudicial à economia e à sociedade, quanto à equidade no uso de recursos públicos. O sistema viário criado era caro e apresentava baixa produtividade. O uso do automóvel foi incentivado por meio de medidas diretas e indiretas. Como medida direta podemos citar:
Custos irrisórios no licenciamento anual.
Liberdade irrestrita de circulação.
Apoio à indústria automobilística.
Gratuidade no estacionamento em vias públicas.
Deficiência na fiscalização do comportamento dos condutores.
No final da década de 1940, o Brasil passou por uma grande mudança em sua estrutura política e iniciou um ciclo de crescimento econômico. Nessa época, São Paulo já tinha cerca de 2 milhões de habitantes e 50 mil veículos em circulação. Com isso, pela concentração de empregos na área central, começaram a surgir problemas de congestionamento e estacionamento. Assim surgiram os primeiros movimentos de tentativa por solucionar tais problemas, baseados em análises mais aprofundadas.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de. Políticas de Transporte no Brasil: a construção da mobilidade excludente. Barueri, SP: Manole, 2013 (adaptado).
Considerando as consequências das preocupações técnicas acerca do trânsito paulista em meados do último século, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Em 1950 a cidade de São Paulo solicitou, no exterior, um estudo sobre as condições do transporte e do trânsito na cidade, que foi feito por Robert Moses.
PORQUE
II. Vivenciava-se o impacto do crescimento dos Estado Unidos e de sua projeção ideológica e imaginária nas elites brasileiras.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
“Uma das características mais importantes para o estudo do sistema de mobilidade no Brasil é que essa forma de expansão ampliou a área urbana de baixa densidade e aumentou as distâncias a serem percorridas pelas pessoas, mas especialmente pelas mais pobres, que dependiam do transporte público”. VASCONCELOS (2013, p. 17).
Considerando as afirmações apresentadas no texto e com base em nossos estudos sobre o assunto, avalie as assertivas a seguir:
- Como a maioria dos empregos, historicamente, esteve concentrada nas áreas mais centrais, as distâncias entre residência e trabalho aumentaram com a ampliação das áreas urbanas.
- Com o aumento da demanda por transporte público para locomoção de trabalhadores, houve uma atenção para o barateamento desse sistema, beneficiando moradores de áreas periféricas.
- Com a alocação da população em áreas mais periféricas, o sistema de transporte público passou a rodar mais quilômetros, gerando aumento nos custos e, consequentemente, nas tarifas.
É correto o que se afirma em:
2 e 3, apenas.
1, 2 e 3.
3, apenas.
1, apenas.
1 e 3, apenas.
No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:
“O fato de milhões de habitantes das grandes cidades terem a sorte, ou a má sorte, de nascer em localidades com alta ou baixa qualidade de vida, com melhor ou pior infraestrutura e com acesso ou não à água tratada e segura, e aos meios eficazes de transporte público, etc., imprime a marca da restauração da equidade ao direito fundamental à mobilidade. Porém, mais do que apenas um fator relacionado à sorte, as grandes cidades, especialmente as metrópoles latino-americanas, refletem o resultado de políticas neoliberais e alguns dos fracassos do sistema capitalista. ”
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. A fundamentalidade do direito à mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira; PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. – São Paulo: Ponto e Linhas, 2016. Disponível em http://cidadeemmovimento.org/wp-content/uploads/2016/10/Mobilidade-Urbana-Desafios-e-Sustentabilidade.pdf. Acesso em: 30 maio 2018.
A partir das informações do texto pode-se concluir que:
Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.
A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.
No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.
A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.
O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.
Enrique Peñalosa, economista e urbanista, foi prefeito de Bogotá entre 1998 e 2001. Sua atuação progressista frente à prefeitura foi responsável por importantes mudanças na segurança e mobilidade, evoluindo no quesito equidade. Enrique esteve no Brasil algumas vezes, realizando conferências e concedendo entrevistas. Em 2015, em Porto Alegre, fez afirmações como a seguinte:
“Uma boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público. Cidades assim não são uma ilusão hippie. Elas já existem.”
(Fonte: https://www.sul21.com.br/noticias/2012/06/ter-carros-estacionados-na-rua-e-uma-decisao-politica-diz-ex-prefeito-de-bogota/, acesso em Fev. 2019).
De acordo com o texto acima, analise as frases a seguir e assinale as que vão ao encontro da ideia transmitida por Peñalosa:
I) Se o transporte público for eficiente, a população reduz a utilização do carro, automaticamente.
II) Apesar de compor 1/3 da frota, a motocicleta é o veículo mais envolvido em acidentes fatais no Brasil.
III) Na década de 50 fizemos a opção pelo automóvel, suspendendo os serviços ferroviários.
IV) Um ônibus carrega dezenas de pessoas a mais do que um carro, ou seja, é mais democrático.
V) Washington Luís, último presidente da República Velha, já dizia: “Governar é construir estradas”.
As afirmações que estão no mesmo sentido do que defende Enrique Peñalosa são as das assertivas:
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
O acesso ao automóvel foi facilitado no Brasil tanto pelas ofertas para sua aquisição quanto pelo frágil rigor de fiscalização no trânsito.
Somada à deficitária fiscalização no trânsito, a ação de processar juridicamente os infratores costuma encontrar grandes dificuldades.
O ambiente do trânsito no Brasil foi projetado para permitir a circulação rápida de automóveis, a partir de uma visão distorcida de modernidade.
Os que correm os maiores riscos são os que caminham ou andam de bicicleta, encarados como cidadãos de segunda classe.
A fiscalização limitada sobre infratores que dirigem após a ingestão de bebidas alcoólicas facilita o comportamento transgressor dos condutores.
Leia o texto a seguir:
“A prioridade dada ao transporte individual por automóvel permaneceu intacta em todo o período entre 1970 e os dias atuais. Isso decorre de vários fatores políticos e econômicos, mas, dentre eles, devem ser ressaltados especialmente dois: o grande poder ideológico e de influência das classes médias dependentes do automóvel e a relevância econômica da indústria tanto para a movimentação da economia quanto para a arrecadação de impostos pelo governo.”
(Vasconcellos, p. 255).
Entre as formas de incentivar o uso dos automóveis no Brasil, em geral, é correto citar:
I) Má qualidade do transporte público urbano.
II) Falta de ciclovias e calçadas adequadas nas cidades.
III) Desvalorização sociocultural do automóvel.
IV) Preço e disponibilidade do transporte coletivo.
V) O baixo poder de influência da indústria automobilística.
Você assinalou as assertivas:
I, III e V.
I, II e IV.
I, IV e V.
II, III e IV.
III, IV e V.
Em meados do século XX a expansão urbana no Brasil foi acompanhada de um projeto desordenado e prejudicial à economia e à sociedade, quanto à equidade no uso de recursos públicos. O sistema viário criado era caro e apresentava baixa produtividade. O uso do automóvel foi incentivado por meio de medidas diretas e indiretas. Como medida direta podemos citar:
Custos irrisórios no licenciamento anual.
Liberdade irrestrita de circulação.
Apoio à indústria automobilística.
Gratuidade no estacionamento em vias públicas.
Deficiência na fiscalização do comportamento dos condutores.
No final da década de 1940, o Brasil passou por uma grande mudança em sua estrutura política e iniciou um ciclo de crescimento econômico. Nessa época, São Paulo já tinha cerca de 2 milhões de habitantes e 50 mil veículos em circulação. Com isso, pela concentração de empregos na área central, começaram a surgir problemas de congestionamento e estacionamento. Assim surgiram os primeiros movimentos de tentativa por solucionar tais problemas, baseados em análises mais aprofundadas.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de. Políticas de Transporte no Brasil: a construção da mobilidade excludente. Barueri, SP: Manole, 2013 (adaptado).
Considerando as consequências das preocupações técnicas acerca do trânsito paulista em meados do último século, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Em 1950 a cidade de São Paulo solicitou, no exterior, um estudo sobre as condições do transporte e do trânsito na cidade, que foi feito por Robert Moses.
PORQUE
II. Vivenciava-se o impacto do crescimento dos Estado Unidos e de sua projeção ideológica e imaginária nas elites brasileiras.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
“Uma das características mais importantes para o estudo do sistema de mobilidade no Brasil é que essa forma de expansão ampliou a área urbana de baixa densidade e aumentou as distâncias a serem percorridas pelas pessoas, mas especialmente pelas mais pobres, que dependiam do transporte público”. VASCONCELOS (2013, p. 17).
Considerando as afirmações apresentadas no texto e com base em nossos estudos sobre o assunto, avalie as assertivas a seguir:
- Como a maioria dos empregos, historicamente, esteve concentrada nas áreas mais centrais, as distâncias entre residência e trabalho aumentaram com a ampliação das áreas urbanas.
- Com o aumento da demanda por transporte público para locomoção de trabalhadores, houve uma atenção para o barateamento desse sistema, beneficiando moradores de áreas periféricas.
- Com a alocação da população em áreas mais periféricas, o sistema de transporte público passou a rodar mais quilômetros, gerando aumento nos custos e, consequentemente, nas tarifas.
É correto o que se afirma em:
2 e 3, apenas.
1, 2 e 3.
3, apenas.
1, apenas.
1 e 3, apenas.
No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:
“O fato de milhões de habitantes das grandes cidades terem a sorte, ou a má sorte, de nascer em localidades com alta ou baixa qualidade de vida, com melhor ou pior infraestrutura e com acesso ou não à água tratada e segura, e aos meios eficazes de transporte público, etc., imprime a marca da restauração da equidade ao direito fundamental à mobilidade. Porém, mais do que apenas um fator relacionado à sorte, as grandes cidades, especialmente as metrópoles latino-americanas, refletem o resultado de políticas neoliberais e alguns dos fracassos do sistema capitalista. ”
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. A fundamentalidade do direito à mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira; PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. – São Paulo: Ponto e Linhas, 2016. Disponível em http://cidadeemmovimento.org/wp-content/uploads/2016/10/Mobilidade-Urbana-Desafios-e-Sustentabilidade.pdf. Acesso em: 30 maio 2018.
A partir das informações do texto pode-se concluir que:
Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.
A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.
No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.
A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.
O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.
Enrique Peñalosa, economista e urbanista, foi prefeito de Bogotá entre 1998 e 2001. Sua atuação progressista frente à prefeitura foi responsável por importantes mudanças na segurança e mobilidade, evoluindo no quesito equidade. Enrique esteve no Brasil algumas vezes, realizando conferências e concedendo entrevistas. Em 2015, em Porto Alegre, fez afirmações como a seguinte:
“Uma boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público. Cidades assim não são uma ilusão hippie. Elas já existem.”
(Fonte: https://www.sul21.com.br/noticias/2012/06/ter-carros-estacionados-na-rua-e-uma-decisao-politica-diz-ex-prefeito-de-bogota/, acesso em Fev. 2019).
De acordo com o texto acima, analise as frases a seguir e assinale as que vão ao encontro da ideia transmitida por Peñalosa:
I) Se o transporte público for eficiente, a população reduz a utilização do carro, automaticamente.
II) Apesar de compor 1/3 da frota, a motocicleta é o veículo mais envolvido em acidentes fatais no Brasil.
III) Na década de 50 fizemos a opção pelo automóvel, suspendendo os serviços ferroviários.
IV) Um ônibus carrega dezenas de pessoas a mais do que um carro, ou seja, é mais democrático.
V) Washington Luís, último presidente da República Velha, já dizia: “Governar é construir estradas”.
As afirmações que estão no mesmo sentido do que defende Enrique Peñalosa são as das assertivas:
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
I, III e V.
I, II e IV.
I, IV e V.
II, III e IV.
III, IV e V.
Em meados do século XX a expansão urbana no Brasil foi acompanhada de um projeto desordenado e prejudicial à economia e à sociedade, quanto à equidade no uso de recursos públicos. O sistema viário criado era caro e apresentava baixa produtividade. O uso do automóvel foi incentivado por meio de medidas diretas e indiretas. Como medida direta podemos citar:
Custos irrisórios no licenciamento anual.
Liberdade irrestrita de circulação.
Apoio à indústria automobilística.
Gratuidade no estacionamento em vias públicas.
Deficiência na fiscalização do comportamento dos condutores.
No final da década de 1940, o Brasil passou por uma grande mudança em sua estrutura política e iniciou um ciclo de crescimento econômico. Nessa época, São Paulo já tinha cerca de 2 milhões de habitantes e 50 mil veículos em circulação. Com isso, pela concentração de empregos na área central, começaram a surgir problemas de congestionamento e estacionamento. Assim surgiram os primeiros movimentos de tentativa por solucionar tais problemas, baseados em análises mais aprofundadas.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de. Políticas de Transporte no Brasil: a construção da mobilidade excludente. Barueri, SP: Manole, 2013 (adaptado).
Considerando as consequências das preocupações técnicas acerca do trânsito paulista em meados do último século, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Em 1950 a cidade de São Paulo solicitou, no exterior, um estudo sobre as condições do transporte e do trânsito na cidade, que foi feito por Robert Moses.
PORQUE
II. Vivenciava-se o impacto do crescimento dos Estado Unidos e de sua projeção ideológica e imaginária nas elites brasileiras.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
“Uma das características mais importantes para o estudo do sistema de mobilidade no Brasil é que essa forma de expansão ampliou a área urbana de baixa densidade e aumentou as distâncias a serem percorridas pelas pessoas, mas especialmente pelas mais pobres, que dependiam do transporte público”. VASCONCELOS (2013, p. 17).
Considerando as afirmações apresentadas no texto e com base em nossos estudos sobre o assunto, avalie as assertivas a seguir:
- Como a maioria dos empregos, historicamente, esteve concentrada nas áreas mais centrais, as distâncias entre residência e trabalho aumentaram com a ampliação das áreas urbanas.
- Com o aumento da demanda por transporte público para locomoção de trabalhadores, houve uma atenção para o barateamento desse sistema, beneficiando moradores de áreas periféricas.
- Com a alocação da população em áreas mais periféricas, o sistema de transporte público passou a rodar mais quilômetros, gerando aumento nos custos e, consequentemente, nas tarifas.
É correto o que se afirma em:
2 e 3, apenas.
1, 2 e 3.
3, apenas.
1, apenas.
1 e 3, apenas.
No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:
“O fato de milhões de habitantes das grandes cidades terem a sorte, ou a má sorte, de nascer em localidades com alta ou baixa qualidade de vida, com melhor ou pior infraestrutura e com acesso ou não à água tratada e segura, e aos meios eficazes de transporte público, etc., imprime a marca da restauração da equidade ao direito fundamental à mobilidade. Porém, mais do que apenas um fator relacionado à sorte, as grandes cidades, especialmente as metrópoles latino-americanas, refletem o resultado de políticas neoliberais e alguns dos fracassos do sistema capitalista. ”
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. A fundamentalidade do direito à mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira; PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. – São Paulo: Ponto e Linhas, 2016. Disponível em http://cidadeemmovimento.org/wp-content/uploads/2016/10/Mobilidade-Urbana-Desafios-e-Sustentabilidade.pdf. Acesso em: 30 maio 2018.
A partir das informações do texto pode-se concluir que:
Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.
A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.
No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.
A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.
O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.
Enrique Peñalosa, economista e urbanista, foi prefeito de Bogotá entre 1998 e 2001. Sua atuação progressista frente à prefeitura foi responsável por importantes mudanças na segurança e mobilidade, evoluindo no quesito equidade. Enrique esteve no Brasil algumas vezes, realizando conferências e concedendo entrevistas. Em 2015, em Porto Alegre, fez afirmações como a seguinte:
“Uma boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público. Cidades assim não são uma ilusão hippie. Elas já existem.”
(Fonte: https://www.sul21.com.br/noticias/2012/06/ter-carros-estacionados-na-rua-e-uma-decisao-politica-diz-ex-prefeito-de-bogota/, acesso em Fev. 2019).
De acordo com o texto acima, analise as frases a seguir e assinale as que vão ao encontro da ideia transmitida por Peñalosa:
I) Se o transporte público for eficiente, a população reduz a utilização do carro, automaticamente.
II) Apesar de compor 1/3 da frota, a motocicleta é o veículo mais envolvido em acidentes fatais no Brasil.
III) Na década de 50 fizemos a opção pelo automóvel, suspendendo os serviços ferroviários.
IV) Um ônibus carrega dezenas de pessoas a mais do que um carro, ou seja, é mais democrático.
V) Washington Luís, último presidente da República Velha, já dizia: “Governar é construir estradas”.
As afirmações que estão no mesmo sentido do que defende Enrique Peñalosa são as das assertivas:
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
Custos irrisórios no licenciamento anual.
Liberdade irrestrita de circulação.
Apoio à indústria automobilística.
Gratuidade no estacionamento em vias públicas.
Deficiência na fiscalização do comportamento dos condutores.
No final da década de 1940, o Brasil passou por uma grande mudança em sua estrutura política e iniciou um ciclo de crescimento econômico. Nessa época, São Paulo já tinha cerca de 2 milhões de habitantes e 50 mil veículos em circulação. Com isso, pela concentração de empregos na área central, começaram a surgir problemas de congestionamento e estacionamento. Assim surgiram os primeiros movimentos de tentativa por solucionar tais problemas, baseados em análises mais aprofundadas.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de. Políticas de Transporte no Brasil: a construção da mobilidade excludente. Barueri, SP: Manole, 2013 (adaptado).
Considerando as consequências das preocupações técnicas acerca do trânsito paulista em meados do último século, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Em 1950 a cidade de São Paulo solicitou, no exterior, um estudo sobre as condições do transporte e do trânsito na cidade, que foi feito por Robert Moses.
PORQUE
II. Vivenciava-se o impacto do crescimento dos Estado Unidos e de sua projeção ideológica e imaginária nas elites brasileiras.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
“Uma das características mais importantes para o estudo do sistema de mobilidade no Brasil é que essa forma de expansão ampliou a área urbana de baixa densidade e aumentou as distâncias a serem percorridas pelas pessoas, mas especialmente pelas mais pobres, que dependiam do transporte público”. VASCONCELOS (2013, p. 17).
Considerando as afirmações apresentadas no texto e com base em nossos estudos sobre o assunto, avalie as assertivas a seguir:
- Como a maioria dos empregos, historicamente, esteve concentrada nas áreas mais centrais, as distâncias entre residência e trabalho aumentaram com a ampliação das áreas urbanas.
- Com o aumento da demanda por transporte público para locomoção de trabalhadores, houve uma atenção para o barateamento desse sistema, beneficiando moradores de áreas periféricas.
- Com a alocação da população em áreas mais periféricas, o sistema de transporte público passou a rodar mais quilômetros, gerando aumento nos custos e, consequentemente, nas tarifas.
É correto o que se afirma em:
2 e 3, apenas.
1, 2 e 3.
3, apenas.
1, apenas.
1 e 3, apenas.
No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:
“O fato de milhões de habitantes das grandes cidades terem a sorte, ou a má sorte, de nascer em localidades com alta ou baixa qualidade de vida, com melhor ou pior infraestrutura e com acesso ou não à água tratada e segura, e aos meios eficazes de transporte público, etc., imprime a marca da restauração da equidade ao direito fundamental à mobilidade. Porém, mais do que apenas um fator relacionado à sorte, as grandes cidades, especialmente as metrópoles latino-americanas, refletem o resultado de políticas neoliberais e alguns dos fracassos do sistema capitalista. ”
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. A fundamentalidade do direito à mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira; PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. – São Paulo: Ponto e Linhas, 2016. Disponível em http://cidadeemmovimento.org/wp-content/uploads/2016/10/Mobilidade-Urbana-Desafios-e-Sustentabilidade.pdf. Acesso em: 30 maio 2018.
A partir das informações do texto pode-se concluir que:
Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.
A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.
No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.
A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.
O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.
Enrique Peñalosa, economista e urbanista, foi prefeito de Bogotá entre 1998 e 2001. Sua atuação progressista frente à prefeitura foi responsável por importantes mudanças na segurança e mobilidade, evoluindo no quesito equidade. Enrique esteve no Brasil algumas vezes, realizando conferências e concedendo entrevistas. Em 2015, em Porto Alegre, fez afirmações como a seguinte:
“Uma boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público. Cidades assim não são uma ilusão hippie. Elas já existem.”
(Fonte: https://www.sul21.com.br/noticias/2012/06/ter-carros-estacionados-na-rua-e-uma-decisao-politica-diz-ex-prefeito-de-bogota/, acesso em Fev. 2019).
De acordo com o texto acima, analise as frases a seguir e assinale as que vão ao encontro da ideia transmitida por Peñalosa:
I) Se o transporte público for eficiente, a população reduz a utilização do carro, automaticamente.
II) Apesar de compor 1/3 da frota, a motocicleta é o veículo mais envolvido em acidentes fatais no Brasil.
III) Na década de 50 fizemos a opção pelo automóvel, suspendendo os serviços ferroviários.
IV) Um ônibus carrega dezenas de pessoas a mais do que um carro, ou seja, é mais democrático.
V) Washington Luís, último presidente da República Velha, já dizia: “Governar é construir estradas”.
As afirmações que estão no mesmo sentido do que defende Enrique Peñalosa são as das assertivas:
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
“Uma das características mais importantes para o estudo do sistema de mobilidade no Brasil é que essa forma de expansão ampliou a área urbana de baixa densidade e aumentou as distâncias a serem percorridas pelas pessoas, mas especialmente pelas mais pobres, que dependiam do transporte público”. VASCONCELOS (2013, p. 17).
Considerando as afirmações apresentadas no texto e com base em nossos estudos sobre o assunto, avalie as assertivas a seguir:
- Como a maioria dos empregos, historicamente, esteve concentrada nas áreas mais centrais, as distâncias entre residência e trabalho aumentaram com a ampliação das áreas urbanas.
- Com o aumento da demanda por transporte público para locomoção de trabalhadores, houve uma atenção para o barateamento desse sistema, beneficiando moradores de áreas periféricas.
- Com a alocação da população em áreas mais periféricas, o sistema de transporte público passou a rodar mais quilômetros, gerando aumento nos custos e, consequentemente, nas tarifas.
É correto o que se afirma em:
2 e 3, apenas.
1, 2 e 3.
3, apenas.
1, apenas.
1 e 3, apenas.
No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:
“O fato de milhões de habitantes das grandes cidades terem a sorte, ou a má sorte, de nascer em localidades com alta ou baixa qualidade de vida, com melhor ou pior infraestrutura e com acesso ou não à água tratada e segura, e aos meios eficazes de transporte público, etc., imprime a marca da restauração da equidade ao direito fundamental à mobilidade. Porém, mais do que apenas um fator relacionado à sorte, as grandes cidades, especialmente as metrópoles latino-americanas, refletem o resultado de políticas neoliberais e alguns dos fracassos do sistema capitalista. ”
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. A fundamentalidade do direito à mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira; PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. – São Paulo: Ponto e Linhas, 2016. Disponível em http://cidadeemmovimento.org/wp-content/uploads/2016/10/Mobilidade-Urbana-Desafios-e-Sustentabilidade.pdf. Acesso em: 30 maio 2018.
A partir das informações do texto pode-se concluir que:
Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.
A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.
No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.
A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.
O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.
Enrique Peñalosa, economista e urbanista, foi prefeito de Bogotá entre 1998 e 2001. Sua atuação progressista frente à prefeitura foi responsável por importantes mudanças na segurança e mobilidade, evoluindo no quesito equidade. Enrique esteve no Brasil algumas vezes, realizando conferências e concedendo entrevistas. Em 2015, em Porto Alegre, fez afirmações como a seguinte:
“Uma boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público. Cidades assim não são uma ilusão hippie. Elas já existem.”
(Fonte: https://www.sul21.com.br/noticias/2012/06/ter-carros-estacionados-na-rua-e-uma-decisao-politica-diz-ex-prefeito-de-bogota/, acesso em Fev. 2019).
De acordo com o texto acima, analise as frases a seguir e assinale as que vão ao encontro da ideia transmitida por Peñalosa:
I) Se o transporte público for eficiente, a população reduz a utilização do carro, automaticamente.
II) Apesar de compor 1/3 da frota, a motocicleta é o veículo mais envolvido em acidentes fatais no Brasil.
III) Na década de 50 fizemos a opção pelo automóvel, suspendendo os serviços ferroviários.
IV) Um ônibus carrega dezenas de pessoas a mais do que um carro, ou seja, é mais democrático.
V) Washington Luís, último presidente da República Velha, já dizia: “Governar é construir estradas”.
As afirmações que estão no mesmo sentido do que defende Enrique Peñalosa são as das assertivas:
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
2 e 3, apenas.
1, 2 e 3.
3, apenas.
1, apenas.
1 e 3, apenas.
No texto abaixo, Pereira (2016, p. 23.) disserta sobre a segmentação do espaço urbano e de seus atores:
“O fato de milhões de habitantes das grandes cidades terem a sorte, ou a má sorte, de nascer em localidades com alta ou baixa qualidade de vida, com melhor ou pior infraestrutura e com acesso ou não à água tratada e segura, e aos meios eficazes de transporte público, etc., imprime a marca da restauração da equidade ao direito fundamental à mobilidade. Porém, mais do que apenas um fator relacionado à sorte, as grandes cidades, especialmente as metrópoles latino-americanas, refletem o resultado de políticas neoliberais e alguns dos fracassos do sistema capitalista. ”
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. A fundamentalidade do direito à mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira; PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. – São Paulo: Ponto e Linhas, 2016. Disponível em http://cidadeemmovimento.org/wp-content/uploads/2016/10/Mobilidade-Urbana-Desafios-e-Sustentabilidade.pdf. Acesso em: 30 maio 2018.
A partir das informações do texto pode-se concluir que:
Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.
A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.
No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.
A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.
O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.
Enrique Peñalosa, economista e urbanista, foi prefeito de Bogotá entre 1998 e 2001. Sua atuação progressista frente à prefeitura foi responsável por importantes mudanças na segurança e mobilidade, evoluindo no quesito equidade. Enrique esteve no Brasil algumas vezes, realizando conferências e concedendo entrevistas. Em 2015, em Porto Alegre, fez afirmações como a seguinte:
“Uma boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público. Cidades assim não são uma ilusão hippie. Elas já existem.”
(Fonte: https://www.sul21.com.br/noticias/2012/06/ter-carros-estacionados-na-rua-e-uma-decisao-politica-diz-ex-prefeito-de-bogota/, acesso em Fev. 2019).
De acordo com o texto acima, analise as frases a seguir e assinale as que vão ao encontro da ideia transmitida por Peñalosa:
I) Se o transporte público for eficiente, a população reduz a utilização do carro, automaticamente.
II) Apesar de compor 1/3 da frota, a motocicleta é o veículo mais envolvido em acidentes fatais no Brasil.
III) Na década de 50 fizemos a opção pelo automóvel, suspendendo os serviços ferroviários.
IV) Um ônibus carrega dezenas de pessoas a mais do que um carro, ou seja, é mais democrático.
V) Washington Luís, último presidente da República Velha, já dizia: “Governar é construir estradas”.
As afirmações que estão no mesmo sentido do que defende Enrique Peñalosa são as das assertivas:
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
Em geral, o planejamento participativo e a gestão democrática estão sendo postos em prática no século XXI, para atender a função social das cidades.
A mobilidade urbana passou a ser negligenciada a partir da aprovação do Estatuto das Cidades, que tem como objetivo diminuir o tamanho das cidades.
No que se refere à mobilidade urbana, as políticas neoliberais primaram pelo social, por meio da distribuição de benefícios e repartição dos ônus na sociedade.
A realidade urbana dos municípios brasileiros, especialmente, os grandes centros, apresenta o reflexo de uma política e economia falhas.
O tema da mobilidade está desvinculado do direito à cidade, preocupando-se apenas com a velocidade do trânsito e redução dos congestionamentos.
Enrique Peñalosa, economista e urbanista, foi prefeito de Bogotá entre 1998 e 2001. Sua atuação progressista frente à prefeitura foi responsável por importantes mudanças na segurança e mobilidade, evoluindo no quesito equidade. Enrique esteve no Brasil algumas vezes, realizando conferências e concedendo entrevistas. Em 2015, em Porto Alegre, fez afirmações como a seguinte:
“Uma boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público. Cidades assim não são uma ilusão hippie. Elas já existem.”
(Fonte: https://www.sul21.com.br/noticias/2012/06/ter-carros-estacionados-na-rua-e-uma-decisao-politica-diz-ex-prefeito-de-bogota/, acesso em Fev. 2019).
De acordo com o texto acima, analise as frases a seguir e assinale as que vão ao encontro da ideia transmitida por Peñalosa:
I) Se o transporte público for eficiente, a população reduz a utilização do carro, automaticamente.
II) Apesar de compor 1/3 da frota, a motocicleta é o veículo mais envolvido em acidentes fatais no Brasil.
III) Na década de 50 fizemos a opção pelo automóvel, suspendendo os serviços ferroviários.
IV) Um ônibus carrega dezenas de pessoas a mais do que um carro, ou seja, é mais democrático.
V) Washington Luís, último presidente da República Velha, já dizia: “Governar é construir estradas”.
As afirmações que estão no mesmo sentido do que defende Enrique Peñalosa são as das assertivas:
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
II e III.
I e IV.
I e II.
IV e V.
III e IV.
“O Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Carta Magna e tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais da política urbana. Em linhas gerais, a política urbana tem como finalidade ordenar o desenvolvimento das cidades, de modo a garantir a satisfação dos interesses coletivos e individuais dos habitantes. Nesse sentido, o artigo 2º do estatuto dispõe, expressamente, que os objetivos da política urbana são: o desenvolvimento da função social da cidade e da função social da propriedade”. (PIRES & PIRES, 2016, p. 213).
(PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira. Estado e mobilidade urbana. In: PIRES, Antônio Cecílio Moreira & PIRES, Lilian Regina Gabriel Moreira (Orgs.). Mobilidade urbana: desafios e sustentabilidade. São Paulo: Ponto e Linha, 2016. Cap. 1)
Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
O desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade se sustentam a partir de direitos como a mobilidade, a recreação, a moradia e o trabalho, fundamentais para a sustentabilidade das gerações presentes e futuras.
PORQUE
O direito à terra urbana e às condições de vida digna se relacionam com o conceito de cidades sustentáveis. Assim, a gestão dos espaços públicos cabe às decisões governamentais, com participação da sociedade, enquanto projeto de Estado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Para vencer a resistência de boa parte da população brasileira em relação ao transporte público, não basta apenas estabelecer regras de restrição ao uso do carro. A melhoria geral no transporte público é essencial para que esse paradigma comece a ser modificado. Acerca do assunto, assinale o correto:
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.
O problema da mobilidade é muito simples, porém, falta vontade política para resolvê-lo.
A solução para o problema dos transportes seria a construção de mais vias de acesso.
O problema do transporte urbano se perpetua por falta de tecnologias de solução.
O direito à circulação é de todos e significa, na prática, o próprio direito à cidade.
Para que os carros saiam das montadoras deve-se reduzir os impostos para o consumidor.