GEOGRAFIA DO TRANSPORTE
Embora a frequência varie entre as cidades brasileiras, a bicicleta é utilizada em todas elas e, culturalmente, faz parte da sociedade desde a infância. As bicicletas aparecem mais no litoral e na Região Sul. Mas, seu uso está bastante condicionado à topografia e às características do trânsito de uma cidade e/ou localidade. Essa existência, entretanto, não contou com o apoio das autoridades de trânsito do Brasil. Os ciclistas foram ignorados, assim como os pedestres, em detrimento do veículo motorizado.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de. Políticas de Transporte no Brasil: a construção da mobilidade excludente. Barueri, SP: Manole, 2013 (adaptado).
Considerando a história da bicicleta em nossos país, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
A bicicleta esteve presente nas cidades brasileiras desde o século XIX, mas o primeiro modelo foi montado no Brasil em 1949.
PORQUE
Com o crescimento urbano do pós-guerra, a bicicleta se tornou muito popular, sendo intensamente utilizada.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
O gráfico abaixo apresenta a relação entre os consumos e impactos da mobilidade na Região Metropolitana de São Paulo, por nível de renda familiar, em 1997. Analise:
Consumos e impactos da mobilidade na RMSP por nível de renda familiar, em 1997.
Fonte: Adaptada de CMSP (1998). In: VASCONCELOS (2013, p. 20).
Considerando os dados apresentados na tabela acima, pode-se afirmar que:
As famílias de renda mais alta apresentam consumo de espaço e energia, e produzem impactos de poluição e acidentes, bem maiores do que as famílias de renda mais baixa.
As famílias de renda mais alta e as famílias de renda mais baixa apresentam consumo de espaço e energia, e produzem impactos de poluição e acidentes, muito semelhantes.
As famílias de renda mais alta produzem maior poluição e se envolvem mais em acidentes, enquanto as famílias de renda mais baixa apresentam maior consumo de espaço e energia.
As famílias de renda mais alta consomem espaço e energia maiores do que as famílias de renda mais baixa, o que não se verifica em relação à produção de poluição e acidentes.
As famílias de renda mais alta apresentam maior consumo de espaço e energia, e as famílias de renda mais baixa produzem maior poluição e se envolvem mais em acidentes.
Sobre a fase da motocicleta no Brasil, considere a charge e o texto a seguir:
TEXTO 1
Disponível em https://blogcapoeiras.blogspot.com/2011/06/acidente-com-moto-matou-mais-um-jovem.html. Acesso em: 05 Set. 2018.
TEXTO 2
“O Brasil tem mais de 24 milhões de motocicletas, segundo dados de 2016 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O número corresponde a 27% do total de veículos que rodam nas estradas do país. E os acidentes com motos concentram 76% das indenizações pagas pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).”
(Motos lideram tragédias no trânsito. Reportagem de 28/07/2017. Disponível em http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-437332-.html (adaptado). Acesso em Set. 2018).
Com base nos textos 1 e 2, podemos concluir que:
No âmbito nacional, o impacto no número de mortos em motocicletas assumiu a característica de tragédia social.
A eficácia da moto se mostrou muito superior ao carro, por ocupar menores espaços e, por isso, gerar menos custos.
Conclui-se que os acidentes envolvendo motocicletas que resultam em indenizações pagas pelo DPVAT se referem aos atropelamentos provocados.
As motos passaram a ser vendidas, especialmente, na zona rural, e passaram a ser utilizadas como instrumento de trabalho.
Os acidentes com motos superam, em muito, os acidentes com carros, pois, há muito mais motocicletas rodando.
Leia e analise o texto abaixo, sobre o tema mobilidade urbana:
“Junho de 2013 colocou a mobilidade urbana na pauta do debate nacional, seguindo o espaço já ocupado pela mobilidade social e de renda, e o discurso dos feitos sociais da dita nova classe média. Mas os que passam a se deslocar não são necessariamente saudados nas ruas, shoppings e aeroportos. As fraturas sociais são profundas, o Estado não executa políticas estruturais de inclusão e cidadania, e os conflitos urbanos formam o quadro dessa condição. ”
(Mobilidade e movimentos sociais: cidade em disputa. Reportagem de 31/10/2013. Disponível em https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cidades/Mobilidade-e-movimentos-sociais-cidade-em-disputa/38/29403. Acesso em Out. 2018)
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre movimentos sociais na área de mobilidade urbana, assinale a alternativa correta:
Ocorreram sistematicamente no Brasil, desde a década de 1940, representando relevância nas ações administrativas municipais. Simbolizaram importante instrumento de controle e tomada de decisões governamentais.
Receberam apoio de dois setores muito relevantes - construção de infraestrutura viária e construção civil -, com interesses claros e críticos em relação à sociedade do automóvel, o que permitiu vários avanços.
Foram tão significativos na história do Brasil, que promoveram verdadeiras revoluções na insegurança do trânsito e na deterioração do meio ambiente, com leis rígidas em âmbito nacional e auxílio de entidades estrangeiras.
Não ocorreram de forma permanente e sistemática no Brasil. O único movimento de maior expressão foi o de protesto pelas más condições do transporte coletivo e pelo conflito entre a tarifa e a renda dos usuários.
Defenderam o uso do automóvel, se aliando ao Estado e, portanto, às elites econômicas e políticas, operacionalizadas pela burocracia e pela tecnocracia dos órgãos públicos, para juros e impostos mais favoráveis.
Embora regulamentado, o transporte público no Brasil acabou sendo tratado como assunto de mercado, muito mais do que um serviço público. Observe a tirinha de Armandinho abaixo e reflita sobre:
Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-2o9ZbVdkw5o/WQfuZZS4YII/AAAAAAAAEpA/Vva_x4BbW9MuEMIoVbGnZyqRqTxJ6gVJgCLcB/s1600/18194106_1533124553399512_7231992618978871642_n.png, acesso em Fev. 2019.
Pode-se afirmar que o diálogo entre Armandinho e seu pai se refere à seguinte afirmação:
O transporte coletivo é gerido pela iniciativa privada e não recebe a atenção devida do poder público, que tem o papel de definir regras e fiscalizar.
O pai de Armandinho está se referindo apenas aos serviços ofertados por vans, que transportam um coletivo de pessoas.
A charge questiona a falta de mercado consumidor do transporte coletivo, o que abre espaço para a utilização do transporte privado.
O transporte público é gerido pelos poderes públicos municipais, proprietários das frotas prestadoras desse serviço.
A charge apresenta uma crítica em relação ao público que utiliza o serviço de transporte coletivo no Brasil, pois, não cobram por qualidade.
“As vias possuem a função essencial de abrigar grande parte dos deslocamentos, permitindo às pessoas o acesso aos serviços indispensáveis que a cidade guarda. O espaço que hoje se destina ao estacionamento, gratuito ou não (zona azul), de carros em áreas públicas poderia ser mais bem utilizado se convertido para a instalação de espaços de convivência (mais conhecidos como parklets), ciclovias, ciclofaixas ou mesmo para o alargamento das insuficientes calçadas brasileiras. (RUBIM & LEITÃO, p. 61 e 62).
Considerando o assunto tratado no trecho de texto acima, avalie as assertivas a seguir:
I) Por determinação legal, o patrimônio público representado pelas vias é distribuído igualmente entre as pessoas. Assim, os investimentos realizados no sistema viário se tornaram democráticos e equitativos.
II) O automóvel é o grande consumidor do espaço viário, especialmente quando é deixado estacionado ao longo das vias. Porém, há que se pensar que o que motiva a construção das vias é, essencialmente, a circulação das pessoas.
III) A sociedade, como um todo, paga o custo do estacionamento nas vias públicas, independentemente do meio que se utiliza para locomoção. Isso significa que esse preço é subsidiado àqueles que possuem automóveis.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
Mobilidade é a qualidade daquilo o que se move. Aplicado à cidade o termo se refere à locomobilidade, ou seja, deslocamento de cargas e pessoas no espaço urbano. As condições atuais de mobilidade nas grandes cidades do Brasil foram decididas a partir da década de 1930. Nesse período ocorriam importantes mudanças históricas no país, entre elas:
I) Passagem da economia de base agrária para a de base industrial e aceleração do processo de urbanização da população.
II) Um grande debate a respeito da ocupação mais abrangente do território nacional, frente às distâncias e obstáculos naturais.
III) Uma grande preocupação em torno da mobilidade dos habitantes das áreas mais descentralizadas das cidades.
IV) As rodovias passaram a ser substituídas pelas ferrovias, para que as mercadorias das indústrias pudessem ser transportadas.
V) As motocicletas deixaram de ser importadas e começaram a ser produzidas, o que fez aumentar os acidentes fatais no país.
É correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
O gráfico abaixo apresenta a relação entre os consumos e impactos da mobilidade na Região Metropolitana de São Paulo, por nível de renda familiar, em 1997. Analise:
Consumos e impactos da mobilidade na RMSP por nível de renda familiar, em 1997.
Fonte: Adaptada de CMSP (1998). In: VASCONCELOS (2013, p. 20).
Considerando os dados apresentados na tabela acima, pode-se afirmar que:
As famílias de renda mais alta apresentam consumo de espaço e energia, e produzem impactos de poluição e acidentes, bem maiores do que as famílias de renda mais baixa.
As famílias de renda mais alta e as famílias de renda mais baixa apresentam consumo de espaço e energia, e produzem impactos de poluição e acidentes, muito semelhantes.
As famílias de renda mais alta produzem maior poluição e se envolvem mais em acidentes, enquanto as famílias de renda mais baixa apresentam maior consumo de espaço e energia.
As famílias de renda mais alta consomem espaço e energia maiores do que as famílias de renda mais baixa, o que não se verifica em relação à produção de poluição e acidentes.
As famílias de renda mais alta apresentam maior consumo de espaço e energia, e as famílias de renda mais baixa produzem maior poluição e se envolvem mais em acidentes.
Sobre a fase da motocicleta no Brasil, considere a charge e o texto a seguir:
TEXTO 1
Disponível em https://blogcapoeiras.blogspot.com/2011/06/acidente-com-moto-matou-mais-um-jovem.html. Acesso em: 05 Set. 2018.
TEXTO 2
“O Brasil tem mais de 24 milhões de motocicletas, segundo dados de 2016 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O número corresponde a 27% do total de veículos que rodam nas estradas do país. E os acidentes com motos concentram 76% das indenizações pagas pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).”
(Motos lideram tragédias no trânsito. Reportagem de 28/07/2017. Disponível em http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-437332-.html (adaptado). Acesso em Set. 2018).
Com base nos textos 1 e 2, podemos concluir que:
No âmbito nacional, o impacto no número de mortos em motocicletas assumiu a característica de tragédia social.
A eficácia da moto se mostrou muito superior ao carro, por ocupar menores espaços e, por isso, gerar menos custos.
Conclui-se que os acidentes envolvendo motocicletas que resultam em indenizações pagas pelo DPVAT se referem aos atropelamentos provocados.
As motos passaram a ser vendidas, especialmente, na zona rural, e passaram a ser utilizadas como instrumento de trabalho.
Os acidentes com motos superam, em muito, os acidentes com carros, pois, há muito mais motocicletas rodando.
Leia e analise o texto abaixo, sobre o tema mobilidade urbana:
“Junho de 2013 colocou a mobilidade urbana na pauta do debate nacional, seguindo o espaço já ocupado pela mobilidade social e de renda, e o discurso dos feitos sociais da dita nova classe média. Mas os que passam a se deslocar não são necessariamente saudados nas ruas, shoppings e aeroportos. As fraturas sociais são profundas, o Estado não executa políticas estruturais de inclusão e cidadania, e os conflitos urbanos formam o quadro dessa condição. ”
(Mobilidade e movimentos sociais: cidade em disputa. Reportagem de 31/10/2013. Disponível em https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cidades/Mobilidade-e-movimentos-sociais-cidade-em-disputa/38/29403. Acesso em Out. 2018)
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre movimentos sociais na área de mobilidade urbana, assinale a alternativa correta:
Ocorreram sistematicamente no Brasil, desde a década de 1940, representando relevância nas ações administrativas municipais. Simbolizaram importante instrumento de controle e tomada de decisões governamentais.
Receberam apoio de dois setores muito relevantes - construção de infraestrutura viária e construção civil -, com interesses claros e críticos em relação à sociedade do automóvel, o que permitiu vários avanços.
Foram tão significativos na história do Brasil, que promoveram verdadeiras revoluções na insegurança do trânsito e na deterioração do meio ambiente, com leis rígidas em âmbito nacional e auxílio de entidades estrangeiras.
Não ocorreram de forma permanente e sistemática no Brasil. O único movimento de maior expressão foi o de protesto pelas más condições do transporte coletivo e pelo conflito entre a tarifa e a renda dos usuários.
Defenderam o uso do automóvel, se aliando ao Estado e, portanto, às elites econômicas e políticas, operacionalizadas pela burocracia e pela tecnocracia dos órgãos públicos, para juros e impostos mais favoráveis.
Embora regulamentado, o transporte público no Brasil acabou sendo tratado como assunto de mercado, muito mais do que um serviço público. Observe a tirinha de Armandinho abaixo e reflita sobre:
Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-2o9ZbVdkw5o/WQfuZZS4YII/AAAAAAAAEpA/Vva_x4BbW9MuEMIoVbGnZyqRqTxJ6gVJgCLcB/s1600/18194106_1533124553399512_7231992618978871642_n.png, acesso em Fev. 2019.
Pode-se afirmar que o diálogo entre Armandinho e seu pai se refere à seguinte afirmação:
O transporte coletivo é gerido pela iniciativa privada e não recebe a atenção devida do poder público, que tem o papel de definir regras e fiscalizar.
O pai de Armandinho está se referindo apenas aos serviços ofertados por vans, que transportam um coletivo de pessoas.
A charge questiona a falta de mercado consumidor do transporte coletivo, o que abre espaço para a utilização do transporte privado.
O transporte público é gerido pelos poderes públicos municipais, proprietários das frotas prestadoras desse serviço.
A charge apresenta uma crítica em relação ao público que utiliza o serviço de transporte coletivo no Brasil, pois, não cobram por qualidade.
“As vias possuem a função essencial de abrigar grande parte dos deslocamentos, permitindo às pessoas o acesso aos serviços indispensáveis que a cidade guarda. O espaço que hoje se destina ao estacionamento, gratuito ou não (zona azul), de carros em áreas públicas poderia ser mais bem utilizado se convertido para a instalação de espaços de convivência (mais conhecidos como parklets), ciclovias, ciclofaixas ou mesmo para o alargamento das insuficientes calçadas brasileiras. (RUBIM & LEITÃO, p. 61 e 62).
Considerando o assunto tratado no trecho de texto acima, avalie as assertivas a seguir:
I) Por determinação legal, o patrimônio público representado pelas vias é distribuído igualmente entre as pessoas. Assim, os investimentos realizados no sistema viário se tornaram democráticos e equitativos.
II) O automóvel é o grande consumidor do espaço viário, especialmente quando é deixado estacionado ao longo das vias. Porém, há que se pensar que o que motiva a construção das vias é, essencialmente, a circulação das pessoas.
III) A sociedade, como um todo, paga o custo do estacionamento nas vias públicas, independentemente do meio que se utiliza para locomoção. Isso significa que esse preço é subsidiado àqueles que possuem automóveis.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
Mobilidade é a qualidade daquilo o que se move. Aplicado à cidade o termo se refere à locomobilidade, ou seja, deslocamento de cargas e pessoas no espaço urbano. As condições atuais de mobilidade nas grandes cidades do Brasil foram decididas a partir da década de 1930. Nesse período ocorriam importantes mudanças históricas no país, entre elas:
I) Passagem da economia de base agrária para a de base industrial e aceleração do processo de urbanização da população.
II) Um grande debate a respeito da ocupação mais abrangente do território nacional, frente às distâncias e obstáculos naturais.
III) Uma grande preocupação em torno da mobilidade dos habitantes das áreas mais descentralizadas das cidades.
IV) As rodovias passaram a ser substituídas pelas ferrovias, para que as mercadorias das indústrias pudessem ser transportadas.
V) As motocicletas deixaram de ser importadas e começaram a ser produzidas, o que fez aumentar os acidentes fatais no país.
É correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
As famílias de renda mais alta apresentam consumo de espaço e energia, e produzem impactos de poluição e acidentes, bem maiores do que as famílias de renda mais baixa.
As famílias de renda mais alta e as famílias de renda mais baixa apresentam consumo de espaço e energia, e produzem impactos de poluição e acidentes, muito semelhantes.
As famílias de renda mais alta produzem maior poluição e se envolvem mais em acidentes, enquanto as famílias de renda mais baixa apresentam maior consumo de espaço e energia.
As famílias de renda mais alta consomem espaço e energia maiores do que as famílias de renda mais baixa, o que não se verifica em relação à produção de poluição e acidentes.
As famílias de renda mais alta apresentam maior consumo de espaço e energia, e as famílias de renda mais baixa produzem maior poluição e se envolvem mais em acidentes.
Sobre a fase da motocicleta no Brasil, considere a charge e o texto a seguir:
TEXTO 1
Disponível em https://blogcapoeiras.blogspot.com/2011/06/acidente-com-moto-matou-mais-um-jovem.html. Acesso em: 05 Set. 2018.
TEXTO 2
“O Brasil tem mais de 24 milhões de motocicletas, segundo dados de 2016 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O número corresponde a 27% do total de veículos que rodam nas estradas do país. E os acidentes com motos concentram 76% das indenizações pagas pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).”
(Motos lideram tragédias no trânsito. Reportagem de 28/07/2017. Disponível em http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-437332-.html (adaptado). Acesso em Set. 2018).
Com base nos textos 1 e 2, podemos concluir que:
No âmbito nacional, o impacto no número de mortos em motocicletas assumiu a característica de tragédia social.
A eficácia da moto se mostrou muito superior ao carro, por ocupar menores espaços e, por isso, gerar menos custos.
Conclui-se que os acidentes envolvendo motocicletas que resultam em indenizações pagas pelo DPVAT se referem aos atropelamentos provocados.
As motos passaram a ser vendidas, especialmente, na zona rural, e passaram a ser utilizadas como instrumento de trabalho.
Os acidentes com motos superam, em muito, os acidentes com carros, pois, há muito mais motocicletas rodando.
Leia e analise o texto abaixo, sobre o tema mobilidade urbana:
“Junho de 2013 colocou a mobilidade urbana na pauta do debate nacional, seguindo o espaço já ocupado pela mobilidade social e de renda, e o discurso dos feitos sociais da dita nova classe média. Mas os que passam a se deslocar não são necessariamente saudados nas ruas, shoppings e aeroportos. As fraturas sociais são profundas, o Estado não executa políticas estruturais de inclusão e cidadania, e os conflitos urbanos formam o quadro dessa condição. ”
(Mobilidade e movimentos sociais: cidade em disputa. Reportagem de 31/10/2013. Disponível em https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cidades/Mobilidade-e-movimentos-sociais-cidade-em-disputa/38/29403. Acesso em Out. 2018)
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre movimentos sociais na área de mobilidade urbana, assinale a alternativa correta:
Ocorreram sistematicamente no Brasil, desde a década de 1940, representando relevância nas ações administrativas municipais. Simbolizaram importante instrumento de controle e tomada de decisões governamentais.
Receberam apoio de dois setores muito relevantes - construção de infraestrutura viária e construção civil -, com interesses claros e críticos em relação à sociedade do automóvel, o que permitiu vários avanços.
Foram tão significativos na história do Brasil, que promoveram verdadeiras revoluções na insegurança do trânsito e na deterioração do meio ambiente, com leis rígidas em âmbito nacional e auxílio de entidades estrangeiras.
Não ocorreram de forma permanente e sistemática no Brasil. O único movimento de maior expressão foi o de protesto pelas más condições do transporte coletivo e pelo conflito entre a tarifa e a renda dos usuários.
Defenderam o uso do automóvel, se aliando ao Estado e, portanto, às elites econômicas e políticas, operacionalizadas pela burocracia e pela tecnocracia dos órgãos públicos, para juros e impostos mais favoráveis.
Embora regulamentado, o transporte público no Brasil acabou sendo tratado como assunto de mercado, muito mais do que um serviço público. Observe a tirinha de Armandinho abaixo e reflita sobre:
Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-2o9ZbVdkw5o/WQfuZZS4YII/AAAAAAAAEpA/Vva_x4BbW9MuEMIoVbGnZyqRqTxJ6gVJgCLcB/s1600/18194106_1533124553399512_7231992618978871642_n.png, acesso em Fev. 2019.
Pode-se afirmar que o diálogo entre Armandinho e seu pai se refere à seguinte afirmação:
O transporte coletivo é gerido pela iniciativa privada e não recebe a atenção devida do poder público, que tem o papel de definir regras e fiscalizar.
O pai de Armandinho está se referindo apenas aos serviços ofertados por vans, que transportam um coletivo de pessoas.
A charge questiona a falta de mercado consumidor do transporte coletivo, o que abre espaço para a utilização do transporte privado.
O transporte público é gerido pelos poderes públicos municipais, proprietários das frotas prestadoras desse serviço.
A charge apresenta uma crítica em relação ao público que utiliza o serviço de transporte coletivo no Brasil, pois, não cobram por qualidade.
“As vias possuem a função essencial de abrigar grande parte dos deslocamentos, permitindo às pessoas o acesso aos serviços indispensáveis que a cidade guarda. O espaço que hoje se destina ao estacionamento, gratuito ou não (zona azul), de carros em áreas públicas poderia ser mais bem utilizado se convertido para a instalação de espaços de convivência (mais conhecidos como parklets), ciclovias, ciclofaixas ou mesmo para o alargamento das insuficientes calçadas brasileiras. (RUBIM & LEITÃO, p. 61 e 62).
Considerando o assunto tratado no trecho de texto acima, avalie as assertivas a seguir:
I) Por determinação legal, o patrimônio público representado pelas vias é distribuído igualmente entre as pessoas. Assim, os investimentos realizados no sistema viário se tornaram democráticos e equitativos.
II) O automóvel é o grande consumidor do espaço viário, especialmente quando é deixado estacionado ao longo das vias. Porém, há que se pensar que o que motiva a construção das vias é, essencialmente, a circulação das pessoas.
III) A sociedade, como um todo, paga o custo do estacionamento nas vias públicas, independentemente do meio que se utiliza para locomoção. Isso significa que esse preço é subsidiado àqueles que possuem automóveis.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
Mobilidade é a qualidade daquilo o que se move. Aplicado à cidade o termo se refere à locomobilidade, ou seja, deslocamento de cargas e pessoas no espaço urbano. As condições atuais de mobilidade nas grandes cidades do Brasil foram decididas a partir da década de 1930. Nesse período ocorriam importantes mudanças históricas no país, entre elas:
I) Passagem da economia de base agrária para a de base industrial e aceleração do processo de urbanização da população.
II) Um grande debate a respeito da ocupação mais abrangente do território nacional, frente às distâncias e obstáculos naturais.
III) Uma grande preocupação em torno da mobilidade dos habitantes das áreas mais descentralizadas das cidades.
IV) As rodovias passaram a ser substituídas pelas ferrovias, para que as mercadorias das indústrias pudessem ser transportadas.
V) As motocicletas deixaram de ser importadas e começaram a ser produzidas, o que fez aumentar os acidentes fatais no país.
É correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
No âmbito nacional, o impacto no número de mortos em motocicletas assumiu a característica de tragédia social.
A eficácia da moto se mostrou muito superior ao carro, por ocupar menores espaços e, por isso, gerar menos custos.
Conclui-se que os acidentes envolvendo motocicletas que resultam em indenizações pagas pelo DPVAT se referem aos atropelamentos provocados.
As motos passaram a ser vendidas, especialmente, na zona rural, e passaram a ser utilizadas como instrumento de trabalho.
Os acidentes com motos superam, em muito, os acidentes com carros, pois, há muito mais motocicletas rodando.
Leia e analise o texto abaixo, sobre o tema mobilidade urbana:
“Junho de 2013 colocou a mobilidade urbana na pauta do debate nacional, seguindo o espaço já ocupado pela mobilidade social e de renda, e o discurso dos feitos sociais da dita nova classe média. Mas os que passam a se deslocar não são necessariamente saudados nas ruas, shoppings e aeroportos. As fraturas sociais são profundas, o Estado não executa políticas estruturais de inclusão e cidadania, e os conflitos urbanos formam o quadro dessa condição. ”
(Mobilidade e movimentos sociais: cidade em disputa. Reportagem de 31/10/2013. Disponível em https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cidades/Mobilidade-e-movimentos-sociais-cidade-em-disputa/38/29403. Acesso em Out. 2018)
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre movimentos sociais na área de mobilidade urbana, assinale a alternativa correta:
Ocorreram sistematicamente no Brasil, desde a década de 1940, representando relevância nas ações administrativas municipais. Simbolizaram importante instrumento de controle e tomada de decisões governamentais.
Receberam apoio de dois setores muito relevantes - construção de infraestrutura viária e construção civil -, com interesses claros e críticos em relação à sociedade do automóvel, o que permitiu vários avanços.
Foram tão significativos na história do Brasil, que promoveram verdadeiras revoluções na insegurança do trânsito e na deterioração do meio ambiente, com leis rígidas em âmbito nacional e auxílio de entidades estrangeiras.
Não ocorreram de forma permanente e sistemática no Brasil. O único movimento de maior expressão foi o de protesto pelas más condições do transporte coletivo e pelo conflito entre a tarifa e a renda dos usuários.
Defenderam o uso do automóvel, se aliando ao Estado e, portanto, às elites econômicas e políticas, operacionalizadas pela burocracia e pela tecnocracia dos órgãos públicos, para juros e impostos mais favoráveis.
Embora regulamentado, o transporte público no Brasil acabou sendo tratado como assunto de mercado, muito mais do que um serviço público. Observe a tirinha de Armandinho abaixo e reflita sobre:
Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-2o9ZbVdkw5o/WQfuZZS4YII/AAAAAAAAEpA/Vva_x4BbW9MuEMIoVbGnZyqRqTxJ6gVJgCLcB/s1600/18194106_1533124553399512_7231992618978871642_n.png, acesso em Fev. 2019.
Pode-se afirmar que o diálogo entre Armandinho e seu pai se refere à seguinte afirmação:
O transporte coletivo é gerido pela iniciativa privada e não recebe a atenção devida do poder público, que tem o papel de definir regras e fiscalizar.
O pai de Armandinho está se referindo apenas aos serviços ofertados por vans, que transportam um coletivo de pessoas.
A charge questiona a falta de mercado consumidor do transporte coletivo, o que abre espaço para a utilização do transporte privado.
O transporte público é gerido pelos poderes públicos municipais, proprietários das frotas prestadoras desse serviço.
A charge apresenta uma crítica em relação ao público que utiliza o serviço de transporte coletivo no Brasil, pois, não cobram por qualidade.
“As vias possuem a função essencial de abrigar grande parte dos deslocamentos, permitindo às pessoas o acesso aos serviços indispensáveis que a cidade guarda. O espaço que hoje se destina ao estacionamento, gratuito ou não (zona azul), de carros em áreas públicas poderia ser mais bem utilizado se convertido para a instalação de espaços de convivência (mais conhecidos como parklets), ciclovias, ciclofaixas ou mesmo para o alargamento das insuficientes calçadas brasileiras. (RUBIM & LEITÃO, p. 61 e 62).
Considerando o assunto tratado no trecho de texto acima, avalie as assertivas a seguir:
I) Por determinação legal, o patrimônio público representado pelas vias é distribuído igualmente entre as pessoas. Assim, os investimentos realizados no sistema viário se tornaram democráticos e equitativos.
II) O automóvel é o grande consumidor do espaço viário, especialmente quando é deixado estacionado ao longo das vias. Porém, há que se pensar que o que motiva a construção das vias é, essencialmente, a circulação das pessoas.
III) A sociedade, como um todo, paga o custo do estacionamento nas vias públicas, independentemente do meio que se utiliza para locomoção. Isso significa que esse preço é subsidiado àqueles que possuem automóveis.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
Mobilidade é a qualidade daquilo o que se move. Aplicado à cidade o termo se refere à locomobilidade, ou seja, deslocamento de cargas e pessoas no espaço urbano. As condições atuais de mobilidade nas grandes cidades do Brasil foram decididas a partir da década de 1930. Nesse período ocorriam importantes mudanças históricas no país, entre elas:
I) Passagem da economia de base agrária para a de base industrial e aceleração do processo de urbanização da população.
II) Um grande debate a respeito da ocupação mais abrangente do território nacional, frente às distâncias e obstáculos naturais.
III) Uma grande preocupação em torno da mobilidade dos habitantes das áreas mais descentralizadas das cidades.
IV) As rodovias passaram a ser substituídas pelas ferrovias, para que as mercadorias das indústrias pudessem ser transportadas.
V) As motocicletas deixaram de ser importadas e começaram a ser produzidas, o que fez aumentar os acidentes fatais no país.
É correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
Ocorreram sistematicamente no Brasil, desde a década de 1940, representando relevância nas ações administrativas municipais. Simbolizaram importante instrumento de controle e tomada de decisões governamentais.
Receberam apoio de dois setores muito relevantes - construção de infraestrutura viária e construção civil -, com interesses claros e críticos em relação à sociedade do automóvel, o que permitiu vários avanços.
Foram tão significativos na história do Brasil, que promoveram verdadeiras revoluções na insegurança do trânsito e na deterioração do meio ambiente, com leis rígidas em âmbito nacional e auxílio de entidades estrangeiras.
Não ocorreram de forma permanente e sistemática no Brasil. O único movimento de maior expressão foi o de protesto pelas más condições do transporte coletivo e pelo conflito entre a tarifa e a renda dos usuários.
Defenderam o uso do automóvel, se aliando ao Estado e, portanto, às elites econômicas e políticas, operacionalizadas pela burocracia e pela tecnocracia dos órgãos públicos, para juros e impostos mais favoráveis.
Embora regulamentado, o transporte público no Brasil acabou sendo tratado como assunto de mercado, muito mais do que um serviço público. Observe a tirinha de Armandinho abaixo e reflita sobre:
Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-2o9ZbVdkw5o/WQfuZZS4YII/AAAAAAAAEpA/Vva_x4BbW9MuEMIoVbGnZyqRqTxJ6gVJgCLcB/s1600/18194106_1533124553399512_7231992618978871642_n.png, acesso em Fev. 2019.
Pode-se afirmar que o diálogo entre Armandinho e seu pai se refere à seguinte afirmação:
O transporte coletivo é gerido pela iniciativa privada e não recebe a atenção devida do poder público, que tem o papel de definir regras e fiscalizar.
O pai de Armandinho está se referindo apenas aos serviços ofertados por vans, que transportam um coletivo de pessoas.
A charge questiona a falta de mercado consumidor do transporte coletivo, o que abre espaço para a utilização do transporte privado.
O transporte público é gerido pelos poderes públicos municipais, proprietários das frotas prestadoras desse serviço.
A charge apresenta uma crítica em relação ao público que utiliza o serviço de transporte coletivo no Brasil, pois, não cobram por qualidade.
“As vias possuem a função essencial de abrigar grande parte dos deslocamentos, permitindo às pessoas o acesso aos serviços indispensáveis que a cidade guarda. O espaço que hoje se destina ao estacionamento, gratuito ou não (zona azul), de carros em áreas públicas poderia ser mais bem utilizado se convertido para a instalação de espaços de convivência (mais conhecidos como parklets), ciclovias, ciclofaixas ou mesmo para o alargamento das insuficientes calçadas brasileiras. (RUBIM & LEITÃO, p. 61 e 62).
Considerando o assunto tratado no trecho de texto acima, avalie as assertivas a seguir:
I) Por determinação legal, o patrimônio público representado pelas vias é distribuído igualmente entre as pessoas. Assim, os investimentos realizados no sistema viário se tornaram democráticos e equitativos.
II) O automóvel é o grande consumidor do espaço viário, especialmente quando é deixado estacionado ao longo das vias. Porém, há que se pensar que o que motiva a construção das vias é, essencialmente, a circulação das pessoas.
III) A sociedade, como um todo, paga o custo do estacionamento nas vias públicas, independentemente do meio que se utiliza para locomoção. Isso significa que esse preço é subsidiado àqueles que possuem automóveis.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
Mobilidade é a qualidade daquilo o que se move. Aplicado à cidade o termo se refere à locomobilidade, ou seja, deslocamento de cargas e pessoas no espaço urbano. As condições atuais de mobilidade nas grandes cidades do Brasil foram decididas a partir da década de 1930. Nesse período ocorriam importantes mudanças históricas no país, entre elas:
I) Passagem da economia de base agrária para a de base industrial e aceleração do processo de urbanização da população.
II) Um grande debate a respeito da ocupação mais abrangente do território nacional, frente às distâncias e obstáculos naturais.
III) Uma grande preocupação em torno da mobilidade dos habitantes das áreas mais descentralizadas das cidades.
IV) As rodovias passaram a ser substituídas pelas ferrovias, para que as mercadorias das indústrias pudessem ser transportadas.
V) As motocicletas deixaram de ser importadas e começaram a ser produzidas, o que fez aumentar os acidentes fatais no país.
É correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
O transporte coletivo é gerido pela iniciativa privada e não recebe a atenção devida do poder público, que tem o papel de definir regras e fiscalizar.
O pai de Armandinho está se referindo apenas aos serviços ofertados por vans, que transportam um coletivo de pessoas.
A charge questiona a falta de mercado consumidor do transporte coletivo, o que abre espaço para a utilização do transporte privado.
O transporte público é gerido pelos poderes públicos municipais, proprietários das frotas prestadoras desse serviço.
A charge apresenta uma crítica em relação ao público que utiliza o serviço de transporte coletivo no Brasil, pois, não cobram por qualidade.
“As vias possuem a função essencial de abrigar grande parte dos deslocamentos, permitindo às pessoas o acesso aos serviços indispensáveis que a cidade guarda. O espaço que hoje se destina ao estacionamento, gratuito ou não (zona azul), de carros em áreas públicas poderia ser mais bem utilizado se convertido para a instalação de espaços de convivência (mais conhecidos como parklets), ciclovias, ciclofaixas ou mesmo para o alargamento das insuficientes calçadas brasileiras. (RUBIM & LEITÃO, p. 61 e 62).
Considerando o assunto tratado no trecho de texto acima, avalie as assertivas a seguir:
I) Por determinação legal, o patrimônio público representado pelas vias é distribuído igualmente entre as pessoas. Assim, os investimentos realizados no sistema viário se tornaram democráticos e equitativos.
II) O automóvel é o grande consumidor do espaço viário, especialmente quando é deixado estacionado ao longo das vias. Porém, há que se pensar que o que motiva a construção das vias é, essencialmente, a circulação das pessoas.
III) A sociedade, como um todo, paga o custo do estacionamento nas vias públicas, independentemente do meio que se utiliza para locomoção. Isso significa que esse preço é subsidiado àqueles que possuem automóveis.
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
Mobilidade é a qualidade daquilo o que se move. Aplicado à cidade o termo se refere à locomobilidade, ou seja, deslocamento de cargas e pessoas no espaço urbano. As condições atuais de mobilidade nas grandes cidades do Brasil foram decididas a partir da década de 1930. Nesse período ocorriam importantes mudanças históricas no país, entre elas:
I) Passagem da economia de base agrária para a de base industrial e aceleração do processo de urbanização da população.
II) Um grande debate a respeito da ocupação mais abrangente do território nacional, frente às distâncias e obstáculos naturais.
III) Uma grande preocupação em torno da mobilidade dos habitantes das áreas mais descentralizadas das cidades.
IV) As rodovias passaram a ser substituídas pelas ferrovias, para que as mercadorias das indústrias pudessem ser transportadas.
V) As motocicletas deixaram de ser importadas e começaram a ser produzidas, o que fez aumentar os acidentes fatais no país.
É correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
Mobilidade é a qualidade daquilo o que se move. Aplicado à cidade o termo se refere à locomobilidade, ou seja, deslocamento de cargas e pessoas no espaço urbano. As condições atuais de mobilidade nas grandes cidades do Brasil foram decididas a partir da década de 1930. Nesse período ocorriam importantes mudanças históricas no país, entre elas:
I) Passagem da economia de base agrária para a de base industrial e aceleração do processo de urbanização da população.
II) Um grande debate a respeito da ocupação mais abrangente do território nacional, frente às distâncias e obstáculos naturais.
III) Uma grande preocupação em torno da mobilidade dos habitantes das áreas mais descentralizadas das cidades.
IV) As rodovias passaram a ser substituídas pelas ferrovias, para que as mercadorias das indústrias pudessem ser transportadas.
V) As motocicletas deixaram de ser importadas e começaram a ser produzidas, o que fez aumentar os acidentes fatais no país.
É correto o que se afirma em:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
I, II e III.
I e II, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e V.
II, e V, apenas.
A indústria automobilística exerceu papel fundamental nas políticas públicas brasileiras, especialmente no pós-Guerra. Esse cenário se expôs de forma mais evidente nas decisões governamentais a respeito da construção, aquisição e uso de automóveis. Assim, esse segmento da indústria passou a ser compreendido como indispensável do ponto de vista econômico. Algumas das assertivas abaixo ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística:
- A infraestrutura é uma das dimensões da política de transportes. Ela envolve a circulação de mercadorias e pessoas.
- Na prática, o governo se tornou sócio e refém da indústria automobilística e, portanto, interessado em seu faturamento.
- Criou-se um discurso de que a indústria automobilística é parte essencial do PIB brasileiro, o que não é avaliado adequadamente.
- Sempre que a indústria automobilística passa por períodos de dificuldades o governo é ameaçado pelas demissões.
- No que se refere à organização da circulação no espaço urbano, as políticas adotadas nesse período eram estritamente locais.
Ilustram o cenário da ideologia construída em torno da indústria automobilística as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.
As políticas de mobilidade urbana do Brasil podem ser compreendidas a partir de dois pilares, a saber: a urbanização (acelerada) e a constituição da indústria automobilística no país. Esses processos se desenrolaram no Pós-Guerra, especialmente, a partir da década de 1950.
Entre os desdobramentos dos pilares supracitados podemos afirmar que:
- A alocação de pessoas em ambiente urbano, frente à ampliação das dimensões da cidade, constituiu a demanda por transporte público regular.
- A constituição da indústria automobilística representou a oferta mais acessível de veículos particulares, que passaram a disputar com o transporte público.
- Quando os veículos particulares começaram a ser produzidos com regularidade, os preços eram baixos, permitindo o acesso de grupos populares.
- Graças à forte presença do Estado nos conflitos de uso e ocupação do solo urbano, desde o início da urbanização brasileira houve preferência pelo transporte público.
- A indústria automobilística tornou-se muito importante para o governo federal, graças à considerável e crescente receita de impostos gerados pelo setor.
Estão corretas as assertivas:
2, e 5, apenas.
3 e 4, apenas.
1 e 2, apenas.
1, 2 e 3.
2, 3 e 5.