TEORIA DA LITERATURA
Leia o poema a seguir:
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões
Quanto a sua forma, o poema de Luís Vaz de Camões é
um madrigal
uma écloga
uma ode
um soneto
uma elegia
O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
– Você tem macaco? - perguntou o homem.
– Não - respondeu a moça.
– Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
– Não - disse a moça.
– Vamos usar o meu - disse o homem. E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça. Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar. Dali a pouco chegou o dono do carro.
– Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
– É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
– Coisa estranha.
– É uma compulsão. Sei lá.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Pneu furado. In: Pai não entende nada. L&PM, 1991).
De acordo com seus estudos, a crônica Pneu Furado, de Luís Fernando Veríssimo, pode ser classificada como:
Temporal.
Conto.
Atemporal.
Mini-Conto.
Lírica.
Memórias de um sargento de milícias se caracteriza por um entrecruzamento de discursos, fugindo a uma retórica estritamente romântica e misturando o cômico e o sério. Conforme essas informações, determine as afirmativas falsas e verdadeiras:
( ) O enunciado — “Era no tempo do rei” —, pelo qual se inicia a narrativa, remete a duas outras formas de discurso: ao discurso da literatura de gênero fantástico-maravilhoso; e ao discurso histórico que, no caso específico do Brasil, refere-se ao tempo em que a família real aqui permaneceu.
( ) Embora haja situações em que contrastam a ordem e a desordem, o sagrado e o profano, a atmosfera de alegria e humor não alcança um caráter paródico.
( ) O riso, porém, não é riso mordaz, mas o riso da esperteza e da malícia. Não há um episódio sequer, em que não se presencie o riso dos personagens.
( ) Os personagens, rasos psicologicamente, são caracterizados em tipos, em que o próprio nome se torna dispensável e a função valorizada, já que é ela a responsável pela localização do indivíduo no grupo social.
A sequência correta é:
F F V V.
F V F V.
V F V V.
V V F F.
V F V F.
Após estudar o capítulo O gênero romance na perspectiva da cosmovisão carnavalesca, leia e analise as afirmações que seguem:
I- O uso social e o reconhecimento de um texto não o identifica como gênero.
II- É somente pelo uso que um tipo de escrita se consagra em determinado tempo, em determinado espaço social.
III- Os textos autobiográficos, ainda que se modifiquem com o tempo, guardam traços que nos permitem identificá-los em suas variantes, em diferentes épocas e situações.
IV- Os gêneros de “escrita do eu” (a autobiografia, por exemplo) sofrem uma série de transformações na Modernidade.
V- O caráter íntimo e pessoal do sujeito vai se acentuando à medida que a vida privada vai se desagregando do aspecto exterior e público do homem (como era na Antiguidade).
São corretas as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, III, V.
I, II, IV, V.
I, III, IV, V.
Com base em seus estudos sobre o conceito de carnavalização na literatura, analise as afirmações que seguem:
I- A combinação orgânica do elemento-religioso com o naturalismo do submundo extremado e grosseiro.
II- Os escândalos destroem a integridade épica e trágica do mundo, abrem uma brecha na ordem inabalável, normal das coisas e acontecimentos humanos.
III- Não gosta de jogar com passagens e mudanças bruscas, preferência pelo certo, pelo belo.
IV- Fusão dos discursos da prosa e do verso; as partes do verso sempre se apresentam com certo grau de paródia.
V- Caráter jornalístico, folhetinismo e atualidade mordaz.
Dos itens apresentados, fazem parte das propriedades da sátira menipeia defendida por Bakhtin:
I, III, IV,V.
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
O Realismo em Portugal teve início em 1865 com a questão Coimbrã. Nessa época, haviam cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a monarquia deposta pela revolução de 1820, sendo consolidado o liberalismo. Porém, apesar das mudanças no cenário político e cultural, a literatura portuguesa ainda se encontrava impregnada de velhas ideias românticas e árcades, e o Realismo foi o “esvaziamento” dessas ideias.
Das características apresentadas a seguir, assinale a característica do realismo português presente no conto O tesouro:
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.
O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/
cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
João Cabral de Melo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
1ª COLUNA
(1) Romance de barbante
(2) Roda morta; folheto guenzo
(3) Como puro alto-falante
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo
2ª COLUNA
( ) Pleonasmo
( ) Metáfora
( ) Comparação
( ) Metonímia
( ) Antítese
A ordem correta é:
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
um madrigal
uma écloga
uma ode
um soneto
uma elegia
O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
– Você tem macaco? - perguntou o homem.
– Não - respondeu a moça.
– Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
– Não - disse a moça.
– Vamos usar o meu - disse o homem. E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça. Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar. Dali a pouco chegou o dono do carro.
– Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
– É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
– Coisa estranha.
– É uma compulsão. Sei lá.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Pneu furado. In: Pai não entende nada. L&PM, 1991).
De acordo com seus estudos, a crônica Pneu Furado, de Luís Fernando Veríssimo, pode ser classificada como:
Temporal.
Conto.
Atemporal.
Mini-Conto.
Lírica.
Memórias de um sargento de milícias se caracteriza por um entrecruzamento de discursos, fugindo a uma retórica estritamente romântica e misturando o cômico e o sério. Conforme essas informações, determine as afirmativas falsas e verdadeiras:
( ) O enunciado — “Era no tempo do rei” —, pelo qual se inicia a narrativa, remete a duas outras formas de discurso: ao discurso da literatura de gênero fantástico-maravilhoso; e ao discurso histórico que, no caso específico do Brasil, refere-se ao tempo em que a família real aqui permaneceu.
( ) Embora haja situações em que contrastam a ordem e a desordem, o sagrado e o profano, a atmosfera de alegria e humor não alcança um caráter paródico.
( ) O riso, porém, não é riso mordaz, mas o riso da esperteza e da malícia. Não há um episódio sequer, em que não se presencie o riso dos personagens.
( ) Os personagens, rasos psicologicamente, são caracterizados em tipos, em que o próprio nome se torna dispensável e a função valorizada, já que é ela a responsável pela localização do indivíduo no grupo social.
A sequência correta é:
F F V V.
F V F V.
V F V V.
V V F F.
V F V F.
Após estudar o capítulo O gênero romance na perspectiva da cosmovisão carnavalesca, leia e analise as afirmações que seguem:
I- O uso social e o reconhecimento de um texto não o identifica como gênero.
II- É somente pelo uso que um tipo de escrita se consagra em determinado tempo, em determinado espaço social.
III- Os textos autobiográficos, ainda que se modifiquem com o tempo, guardam traços que nos permitem identificá-los em suas variantes, em diferentes épocas e situações.
IV- Os gêneros de “escrita do eu” (a autobiografia, por exemplo) sofrem uma série de transformações na Modernidade.
V- O caráter íntimo e pessoal do sujeito vai se acentuando à medida que a vida privada vai se desagregando do aspecto exterior e público do homem (como era na Antiguidade).
São corretas as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, III, V.
I, II, IV, V.
I, III, IV, V.
Com base em seus estudos sobre o conceito de carnavalização na literatura, analise as afirmações que seguem:
I- A combinação orgânica do elemento-religioso com o naturalismo do submundo extremado e grosseiro.
II- Os escândalos destroem a integridade épica e trágica do mundo, abrem uma brecha na ordem inabalável, normal das coisas e acontecimentos humanos.
III- Não gosta de jogar com passagens e mudanças bruscas, preferência pelo certo, pelo belo.
IV- Fusão dos discursos da prosa e do verso; as partes do verso sempre se apresentam com certo grau de paródia.
V- Caráter jornalístico, folhetinismo e atualidade mordaz.
Dos itens apresentados, fazem parte das propriedades da sátira menipeia defendida por Bakhtin:
I, III, IV,V.
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
O Realismo em Portugal teve início em 1865 com a questão Coimbrã. Nessa época, haviam cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a monarquia deposta pela revolução de 1820, sendo consolidado o liberalismo. Porém, apesar das mudanças no cenário político e cultural, a literatura portuguesa ainda se encontrava impregnada de velhas ideias românticas e árcades, e o Realismo foi o “esvaziamento” dessas ideias.
Das características apresentadas a seguir, assinale a característica do realismo português presente no conto O tesouro:
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.
O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/
cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
João Cabral de Melo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
1ª COLUNA
(1) Romance de barbante
(2) Roda morta; folheto guenzo
(3) Como puro alto-falante
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo
2ª COLUNA
( ) Pleonasmo
( ) Metáfora
( ) Comparação
( ) Metonímia
( ) Antítese
A ordem correta é:
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
Temporal.
Conto.
Atemporal.
Mini-Conto.
Lírica.
Memórias de um sargento de milícias se caracteriza por um entrecruzamento de discursos, fugindo a uma retórica estritamente romântica e misturando o cômico e o sério. Conforme essas informações, determine as afirmativas falsas e verdadeiras:
( ) O enunciado — “Era no tempo do rei” —, pelo qual se inicia a narrativa, remete a duas outras formas de discurso: ao discurso da literatura de gênero fantástico-maravilhoso; e ao discurso histórico que, no caso específico do Brasil, refere-se ao tempo em que a família real aqui permaneceu.
( ) Embora haja situações em que contrastam a ordem e a desordem, o sagrado e o profano, a atmosfera de alegria e humor não alcança um caráter paródico.
( ) O riso, porém, não é riso mordaz, mas o riso da esperteza e da malícia. Não há um episódio sequer, em que não se presencie o riso dos personagens.
( ) Os personagens, rasos psicologicamente, são caracterizados em tipos, em que o próprio nome se torna dispensável e a função valorizada, já que é ela a responsável pela localização do indivíduo no grupo social.
A sequência correta é:
F F V V.
F V F V.
V F V V.
V V F F.
V F V F.
Após estudar o capítulo O gênero romance na perspectiva da cosmovisão carnavalesca, leia e analise as afirmações que seguem:
I- O uso social e o reconhecimento de um texto não o identifica como gênero.
II- É somente pelo uso que um tipo de escrita se consagra em determinado tempo, em determinado espaço social.
III- Os textos autobiográficos, ainda que se modifiquem com o tempo, guardam traços que nos permitem identificá-los em suas variantes, em diferentes épocas e situações.
IV- Os gêneros de “escrita do eu” (a autobiografia, por exemplo) sofrem uma série de transformações na Modernidade.
V- O caráter íntimo e pessoal do sujeito vai se acentuando à medida que a vida privada vai se desagregando do aspecto exterior e público do homem (como era na Antiguidade).
São corretas as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, III, V.
I, II, IV, V.
I, III, IV, V.
Com base em seus estudos sobre o conceito de carnavalização na literatura, analise as afirmações que seguem:
I- A combinação orgânica do elemento-religioso com o naturalismo do submundo extremado e grosseiro.
II- Os escândalos destroem a integridade épica e trágica do mundo, abrem uma brecha na ordem inabalável, normal das coisas e acontecimentos humanos.
III- Não gosta de jogar com passagens e mudanças bruscas, preferência pelo certo, pelo belo.
IV- Fusão dos discursos da prosa e do verso; as partes do verso sempre se apresentam com certo grau de paródia.
V- Caráter jornalístico, folhetinismo e atualidade mordaz.
Dos itens apresentados, fazem parte das propriedades da sátira menipeia defendida por Bakhtin:
I, III, IV,V.
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
O Realismo em Portugal teve início em 1865 com a questão Coimbrã. Nessa época, haviam cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a monarquia deposta pela revolução de 1820, sendo consolidado o liberalismo. Porém, apesar das mudanças no cenário político e cultural, a literatura portuguesa ainda se encontrava impregnada de velhas ideias românticas e árcades, e o Realismo foi o “esvaziamento” dessas ideias.
Das características apresentadas a seguir, assinale a característica do realismo português presente no conto O tesouro:
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.
O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/
cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
João Cabral de Melo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
1ª COLUNA
(1) Romance de barbante
(2) Roda morta; folheto guenzo
(3) Como puro alto-falante
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo
2ª COLUNA
( ) Pleonasmo
( ) Metáfora
( ) Comparação
( ) Metonímia
( ) Antítese
A ordem correta é:
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
F F V V.
F V F V.
V F V V.
V V F F.
V F V F.
Após estudar o capítulo O gênero romance na perspectiva da cosmovisão carnavalesca, leia e analise as afirmações que seguem:
I- O uso social e o reconhecimento de um texto não o identifica como gênero.
II- É somente pelo uso que um tipo de escrita se consagra em determinado tempo, em determinado espaço social.
III- Os textos autobiográficos, ainda que se modifiquem com o tempo, guardam traços que nos permitem identificá-los em suas variantes, em diferentes épocas e situações.
IV- Os gêneros de “escrita do eu” (a autobiografia, por exemplo) sofrem uma série de transformações na Modernidade.
V- O caráter íntimo e pessoal do sujeito vai se acentuando à medida que a vida privada vai se desagregando do aspecto exterior e público do homem (como era na Antiguidade).
São corretas as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, III, V.
I, II, IV, V.
I, III, IV, V.
Com base em seus estudos sobre o conceito de carnavalização na literatura, analise as afirmações que seguem:
I- A combinação orgânica do elemento-religioso com o naturalismo do submundo extremado e grosseiro.
II- Os escândalos destroem a integridade épica e trágica do mundo, abrem uma brecha na ordem inabalável, normal das coisas e acontecimentos humanos.
III- Não gosta de jogar com passagens e mudanças bruscas, preferência pelo certo, pelo belo.
IV- Fusão dos discursos da prosa e do verso; as partes do verso sempre se apresentam com certo grau de paródia.
V- Caráter jornalístico, folhetinismo e atualidade mordaz.
Dos itens apresentados, fazem parte das propriedades da sátira menipeia defendida por Bakhtin:
I, III, IV,V.
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
O Realismo em Portugal teve início em 1865 com a questão Coimbrã. Nessa época, haviam cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a monarquia deposta pela revolução de 1820, sendo consolidado o liberalismo. Porém, apesar das mudanças no cenário político e cultural, a literatura portuguesa ainda se encontrava impregnada de velhas ideias românticas e árcades, e o Realismo foi o “esvaziamento” dessas ideias.
Das características apresentadas a seguir, assinale a característica do realismo português presente no conto O tesouro:
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.
O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/
cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
João Cabral de Melo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
1ª COLUNA
(1) Romance de barbante
(2) Roda morta; folheto guenzo
(3) Como puro alto-falante
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo
2ª COLUNA
( ) Pleonasmo
( ) Metáfora
( ) Comparação
( ) Metonímia
( ) Antítese
A ordem correta é:
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, III, V.
I, II, IV, V.
I, III, IV, V.
Com base em seus estudos sobre o conceito de carnavalização na literatura, analise as afirmações que seguem:
I- A combinação orgânica do elemento-religioso com o naturalismo do submundo extremado e grosseiro.
II- Os escândalos destroem a integridade épica e trágica do mundo, abrem uma brecha na ordem inabalável, normal das coisas e acontecimentos humanos.
III- Não gosta de jogar com passagens e mudanças bruscas, preferência pelo certo, pelo belo.
IV- Fusão dos discursos da prosa e do verso; as partes do verso sempre se apresentam com certo grau de paródia.
V- Caráter jornalístico, folhetinismo e atualidade mordaz.
Dos itens apresentados, fazem parte das propriedades da sátira menipeia defendida por Bakhtin:
I, III, IV,V.
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
O Realismo em Portugal teve início em 1865 com a questão Coimbrã. Nessa época, haviam cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a monarquia deposta pela revolução de 1820, sendo consolidado o liberalismo. Porém, apesar das mudanças no cenário político e cultural, a literatura portuguesa ainda se encontrava impregnada de velhas ideias românticas e árcades, e o Realismo foi o “esvaziamento” dessas ideias.
Das características apresentadas a seguir, assinale a característica do realismo português presente no conto O tesouro:
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.
O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/
cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
João Cabral de Melo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
1ª COLUNA
(1) Romance de barbante
(2) Roda morta; folheto guenzo
(3) Como puro alto-falante
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo
2ª COLUNA
( ) Pleonasmo
( ) Metáfora
( ) Comparação
( ) Metonímia
( ) Antítese
A ordem correta é:
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
I, III, IV,V.
I, II, III, IV.
II, III, IV, V.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
O Realismo em Portugal teve início em 1865 com a questão Coimbrã. Nessa época, haviam cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a monarquia deposta pela revolução de 1820, sendo consolidado o liberalismo. Porém, apesar das mudanças no cenário político e cultural, a literatura portuguesa ainda se encontrava impregnada de velhas ideias românticas e árcades, e o Realismo foi o “esvaziamento” dessas ideias.
Das características apresentadas a seguir, assinale a característica do realismo português presente no conto O tesouro:
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.
O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/
cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
João Cabral de Melo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
1ª COLUNA
(1) Romance de barbante
(2) Roda morta; folheto guenzo
(3) Como puro alto-falante
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo
2ª COLUNA
( ) Pleonasmo
( ) Metáfora
( ) Comparação
( ) Metonímia
( ) Antítese
A ordem correta é:
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.
A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.
O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
DESCOBERTA DA LITERATURA
No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/
cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./
E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/
para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./
Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/
ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/
com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./
Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/
em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/
e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/
a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/
que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/
e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/
receava que confundissem/ o de perto com o distante,/
o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/
e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/
ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./ (…)
João Cabral de Melo Neto
Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:
1ª COLUNA
(1) Romance de barbante
(2) Roda morta; folheto guenzo
(3) Como puro alto-falante
(4) Perto/distante/mágico/Franzino/gigante
(5) Cochichavam-me em segredo
2ª COLUNA
( ) Pleonasmo
( ) Metáfora
( ) Comparação
( ) Metonímia
( ) Antítese
A ordem correta é:
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
2, 1, 3, 4, 5
3, 1, 4, 5, 2
1, 2, 3, 4, 5
2, 4, 5, 3, 1
5, 2, 3, 1, 4
“Sonhei-a em sua palidez marmórea
Como a ninfa que volve-se na areia.” (Álvares de Azevedo)
A figura presente neste fragmento é:
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.
Leia o texto abaixo, extraído do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E ingenuamente não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo.”
Considere as afirmações a seguir sobre o comentário feito em relação à palavra "ingenuamente", presente na última frase do texto:
I. O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.
II. O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.
III. O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):
Símbolo.
Metáfora.
Alegoria.
Metonímia..
Comparação.