METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA


Para que o aluno perceba a função social da escrita, o professor deve levar para a sala de aula textos práticos que revelam o uso que a comunidade do aluno faz da escrita. Dos exemplos apresentados a seguir, apenas um não é um texto prático que, de forma geral, a comunidade do aluno, usaria em seu dia a dia:


     Talões de luz


 Lista telefônica

   


  Artigo científico


     Manual de instruções

    


    Receitas culinárias

Gênero textual ou discursivo é diferente de tipos textuais. O primeiro se refere a grande variedade de textos materializados que circulam em nossa sociedade, o segundo está relacionado a estrutura da composição textual. Sendo assim, observe as opções e as relacionem a gênero textual ou tipo textual. 

 

( 1) Gêneros textuais

( 2) Tipologias textuais

 

(   ) Narração

(   ) Descrição

(   ) História em quadrinhos

(   ) Charge

(   ) Dissertação

(   ) Injunção

(   ) Contos

(   ) Fábulas

 

Marque a opção que contém a sequência correta:                        


2 - 2 - 1  - 1 - 2 - 2 - 1 - 1 


1 - 1 - 2 - 1 - 1 - 1 - 2 – 1


1 - 1 - 2 - 2 - 2 - 2 - 1 - 1  


1 - 1 - 2 - 2 - 1 - 1 - 2 - 2  


1 - 2 - 1 - 2 - 1 - 2 - 1 - 2  

Para Koch (2004, p.21), “a coerência está diretamente ligada à possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um principio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido desde texto.”

Com base na citação de Koch, leia o fragmento do texto “Menino” e avalie as asserções abaixo:

[...]

Agora deixa seu pai descansar - ele está cansado, trabalhou o dia todo. Você precisa ser muito bonzinho com ele, meu filho. Ele gosta tanto de você. Tudo que ele faz é para o seu bem. Olhe aí, vestiu essa roupa agorinha mesmo, já está toda suja. Fez seus deveres? Você vai chegar atrasado. Chora não, filhinho, mamãe está aqui com você. Nosso Senhor não vai deixar doer mais.

Menino, de Fernando Sabino.

I-            No texto há várias frases soltas, sem elementos de coesão, mas ainda assim é um texto perfeitamente compreensível. A coesão não é condição necessária nem suficiente para que haja coerência, pois a coerência não está no texto, mas sim nos sentidos construídos pelo leitor.

 

II-          Pode-se dizer que o texto “Menino” é um conjunto de frases sem ligação entre si e sem elementos de coesão, configurando então um texto desprovido de coerência.

 

 

III-        A ausência de elementos sintáticos, como conectivos, prejudica a construção de sentidos do texto. Assim é possível afirmar que o texto não é coerente.

 

IV-         O fragmento do texto “Menino” é constituído por um conjunto de frases comuns de uma mãe para um filho. A sequenciação de frases aparentemente desconexas, na verdade, explicita o grande número de conselhos e cuidados que fazem parte da convivência entre mãe e filho.


Apenas II e III estão corretas.


Apenas I e IV estão corretas.


Apenas I e III estão corretas.


Apenas I e II estão corretas.


Apenas I, III e IV estão corretas.

É muito comum em textos narrativos a organização cronológica da história por meio de determinados marcadores linguísticos. Nos períodos abaixo, apenas uma das expressões grifadas não apresenta um marcador temporal, organizador da progressão temporal. Identifique-o:


Quando saíram, o monstro atacou os animaizinhos.


Júlia queria brincar, mas os coleguinhas já tinham ido embo               


Mais tarde, ligo para você contando as novidades.


Vamos viajar amanhã, bem cedinho.


Ele ficou chutando bola sozinho.

Analise as afirmativas  e as enumere de acordo com as propostas  de produção textual apresentadas.

 (1) Produção de texto baseada em imagens

 (2) Reescrita de uma história contada ou lida pelo professor

 (3) Produzir textos dissertativos

 (  ) Este tipo de texto requer dos alunos uma organização textual mais complexa: organização lógica das ideias, desenvolvidas por meio de argumentações, justificativas, explicações, emissão de julgamentos. 

(  ) O fato de não ter de elaborar mentalmente o conteúdo pode explicar a ausência de dinâmica, tempo, coesão e coerência.

(  ) É apresentada à criança a forma, a criança não só recebe conteúdos; recebe também a forma de relacionar e expressar diferentes ideias. 

(  ) A criança recebe o conteúdo, o que faz com que os alunos não criem, não elaborem novas ideias, pois o conteúdo já está dado. 

(  ) Não é uma proposta muito adequada para alunos de 9 – 10 anos, pois no geral, não possuem competência linguística e de organização textual suficiente. 

Marque a opção que contém a sequência correta: 


1 – 1 – 2 – 1 – 3


3 – 2 – 2 – 1 – 3


3 – 1 – 2 – 1 – 3


3 – 1 – 2 – 2 – 3


2 – 1 – 3 – 1 – 2

Faça a associação entre as colunas e assinale a alternativa correta.

( 1 ) ENSINAR A LER

( 2 ) LER PARA APRENDER

( 3 ) ENSINAR A LER PARA LER

 

 (   ) Consiste em percebermos que é o momento básico da formação escolar, ou seja, é nesta etapa que o aluno cria estratégias para decodificar os signos linguísticos.

 (   ) Neste aspecto do ensino da leitura, acredita-se que deve haver tempo e espaço para ler por ler, ler para si mesmo, sem outra finalidade que não o prazer de ler. Fomentar o prazer da leitura não é independente de ensinar a ler.

 (   ) Significa que as atividades de leitura devem ser distintas, dirigidas por um objetivo e mediadas pelo professor, pois para encontrarmos uma informação é necessário um processamento específico que ative estratégias de organização de informações e elaboração de conhecimentos.

A sequência correta está em:


2, 3 e 1


1, 2 e 3


1, 3 e 2


3, 1 e 2


2, 1 e 3

Em relação à questão da leitura, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

 

(a) uma teoria do conhecimento

(b) uma psicologia/psicanálise

(c) uma sociologia

(d) uma pedagogia

(e) uma teoria da comunicação

(f) uma análise do discurso

(g) uma teoria literária

 

( ) ao considerar o desenvolvimento das habilidades de leitura no processo ensino-aprendizagem. Tal processo faz parte não só do quotidiano das escolas, como também da vida do cidadão em sociedades letradas e envolve sempre a escolha de uma trajetória. Enquanto vivemos, podemos desenvolver nosso universo textual com ajuda de outros leitores, num incessante processo de troca.

(  ) por envolver a relação sujeito-objeto do conhecimento, isto é, a relação leitor-texto. Nesse caso, observa-se, por exemplo, o maior ou menor poder do autor e do leitor na construção de sentidos do texto. Enquanto na primeira metade do século XX considerava-se o autor como dono absoluto do texto, e ao leitor cabia detectar suas intenções a elas subordinando-se, atualmente, o leitor é considerado também um produtor de sentidos, relativizando, assim, os poderes autorais.

(   ) ao tratar das condições sociais determinantes do processo de produção de saber, que é a leitura. As marcas sociais não podem ser abandonadas pelo sujeito, seja ele o autor, seja o leitor, já que estes pertencem a um grupo social com seus valores, seus poderes, suas limitações e suas expectativas.

(   ) ao envolver estados e disposições psíquicas, conscientes ou inconscientes, que determinam o ato de ler ou nele interferem. O ato de ler é motivado por um desejo e, ao mesmo tempo, atravessado pelo inconsciente. Isso significa que o leitor não controla todas as suas ações; antes investe no texto seus medos, suas angústias, suas fantasias, suas esperanças.

(   ) ao englobar a textualidade, a coerência, a interação verbal e outros fatos próprios da língua em seu uso pelos grupos humanos. A organização interna do texto, sua relação com outros textos, suas dimensões político-econômicas são elementos essenciais do ato da leitura.

(  ) ao voltar-se para a formação de sentidos enquanto envolvedora de códigos, mensagens, emissão, contexto, além da própria recepção. A publicação de um texto implica uma relação de circulação e consumo em que importa refletir sobre para quem se escreve, para que se  escreve e como se escreve.

(   ) quando se constitui como experiência estética. Chamando de literária a leitura tensionada na fusão entre o prazer e o estranhamento por parte do leitor, importa ressaltar a importância do trabalho da linguagem: criação poética tanto no ato da escrita quanto no ato da leitura.

 

Assinale a sequência CORRETA:


D A C B F E G


F B A C G D E


E F G D A B C


A C E G B D F


G D A F B C E

A escola precisa criar situações de leitura em que exista o prazer em tratar questões de natureza prática, científica e/ou literária, pertinentes à realidade do aluno.

PORQUE

O ato de aprender a LER não pode ser entendido como uma atividade cujo sentido vem da constituição do sujeito leitor, ou sobre o qual o que foi lido atua sobre ele, pois a leitura tem função apenas de informar. Assim, os textos lidos não tem o poder de refletir sobre a visão de mundo de um sujeito

 

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta. 


As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.


A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.


As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.


Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.


A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.

A linguagem é um importante instrumento de comunicação e interação. Para que ocorra a comunicação é necessário que haja um emissor (quem transmite a mensagem) e um receptor (quem recebe a mensagem). Utilizamos diariamente diversas formas de linguagem para estabelecer contato com outras pessoas.

Porque

Quando elaboramos uma mensagem, pensamos também nos sentidos que queremos atribuir a ela, pois todo ato comunicacional é permeado por intenções, sentimentos, ideias e etc. Nesse sentido é possível afirmar que é por meio da linguagem que podemos nos comunicar e transmitir conhecimentos.

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

 


As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.


A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.


Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.


 

As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

 


A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.

Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta:

 

“Iscute o que to dizeno,

Seu dotor, seu coroné:

De fome tão padeceno 

Meus fio e minha muiér.

Sem briga, questão nem guerra,

Meça desta grande terra

Umas tarefas pra eu!

Tenha pena do agregado

Não me dexe deserdado

Daquilo que Deus me deu”

 

(Patativa do Assaré)

 

A partir dos elementos linguísticos explícitos e implícitos no poema e da variedade linguística utilizada pelo falante, podemos lhe atribuir a seguinte característica:


O falante é um adolescente que habita uma comunidade urbana.

 


 O falante é sertanejo de uma comunidade rural.


 O falante é idoso e vive fora do Brasil.


O falante é escolarizado e vive em uma grande metrópole.


 O falante é escolarizado e vive em uma metrópole.

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