A QUESTÃO INDIGENA NAS AMÉRICAS
A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas é, sem dúvida, um instrumento que reflete o conjunto das reivindicações atuais dos Povos Indígenas em todo o mundo acerca da melhoria de suas relações com os Estados nacionais. Entre os principais direitos assegurados destacamos:
I – O direito à igualdade e liberdade, não sendo objeto de nenhuma discriminação no exercício de seus direitos, em particular aqueles baseados em sua origem ou identidade indígena.
II – Direito à livre-determinação, têm direito à autonomia ou ao autogoverno nas questões relacionadas com seus assuntos internos e locais.
III – O direito dos Estados de remover os povos indígenas de suas terras, visando o melhor desenvolvimento econômico e uso adequado dos territórios.
IV – O direito de manifestar tradições, costumes e cerimônias espirituais e religiosas, desde que sejam adotadas pelos indígenas alguma religião cristã vigente no país.
É correto apenas o que se afirma em:
II e III.
III e IV.
I e II.
I, II e IV.
I, III e IV.
Para uma renovação da historiografia dos povos indígenas é preciso considerar o ponto de vista do nativo, usando o passado em prol de um futuro sólido para esses povos.
A partir das leituras realizadas, analise as afirmativas a seguir sobre as características culturais e modo de vida dos indígenas norte-americanos:
I – Os ensinamento de várias culturas indígenas foram transmitidas oralmente, incorporadas em histórias, músicas e danças.
II – Os povos indígenas seguem uma única filosofia de vida, que preza pelo contato espiritual com a natureza e o culto a um deus único.
III – Nas culturas indígenas, a família inclui os parentes consanguíneos e os relacionamentos de clã ou sociedade, o que contribuiu para fortalecer a identidade de uma tribo.
IV – Apesar de possuir escrita, os índios norte-americanos evoluíram pouco em termos de técnicas agrícolas, arte e organização governamental, vivendo como nômades e sem vínculo com a terra.
É correto apenas o que se afirma em:
II e III.
I, II e III.
I, II e IV.
II, III e IV.
I e III.
Leia com atenção:
Quando a Constituição declara que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios se destinam à sua posse permanente, isso não significa um pressuposto do passado para uma ocupação efetiva, mas, especialmente, uma garantia para o futuro, no sentido de que essas terras inalienáveis e indisponíveis são destinadas, para sempre, ao seu habitat. Se assim se destinam (destinar significa apontar para o futuro) à posse permanente é porque um direito sobre elas preexiste à posse mesma, e é o direito originário já mencionado. (SILVA, José Afonso da, 1994, p. 730 apud CARVALHO, Joênia Batista de. Terras Indígenas: a casa é um asilo inviolável. Ministério da Educação, Brasília, 2006 p. 90).
Apesar do ganho na legislação, ainda pesa sobre os povos indígenas a dependência da vontade política para o reconhecimento de fato de seus direitos territoriais. Entre os principais problemas apontados pela autora, no texto indicado para leitura, destacam-se:
I – O estabelecimento de acordos amistosos entre indígenas e fazendeiros para evitar o deslocamento de famílias inteiras, prejudicando assim sua relação com o meio ambiente.
II – A violações das garantias constitucionais ofertadas aos povos indígenas em virtude da morosidade nos atos administrativos, propostas de Emendas Constitucionais ou ações judiciais, que buscam suspender atos de reconhecimento.
III – Os conflitos históricos e constantes entre o incentivo à propriedade privada e o direito territorial indígena, cujos interesses são antagônicos.
IV – O descaso com o direito de inviolabilidade do domicílio indígena demonstram a ausência e ineficiência de políticas públicas na proteção e na promoção dos direitos que são fundamentais.
É correto o que se afirma em:
I, II, III e IV.
I e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
Observe com atenção os documentos a seguir:
Documento 1
(Canibalismo no Brasil em 1557. Gravura de Theodor de Bry, 1562. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Os_Filhos_de_Pindorama._Cannibalism_in_Brazil_in_1557.jpg>. Acesso em jun. 2016)
Documento 2
O prisioneiro era levado para a aldeia do seu captor, o qual virava seu senhor – e, tempos depois (até anos), seu algoz, num ritual de duelo estilizado em que a vítima era amarrada e segurada por uma corda, mas tinha o direito a insultar os presentes prometendo-lhes vingança de seus parentes e atirando pedras e areia sobre o seu atacante. Quando enfraquecia, uma bordunada era desferida em sua cabeça, bem como os golpes finais de misericórdia. Em seguida, o prisioneiro era lavado, esquartejado, despedaçado, desentranhado, tal qual uma peça de caça, e posto para assar em moquém. Sua carne era comida com muito gosto e glutonia, sobretudo pelas anciãs. Mas enquanto vivesse na aldeia, antes de chegar o seu dia de suplício (ou melhor, de honra suprema, como viam a ocasião), o prisioneiro era tratado como um cunhado, um parente afim: recebia uma mulher que compartilhava de seus afazeres e do seu leito, podendo até se apaixonar e gerar nela um filho. À vontade, ele não fugia para a sua aldeia de origem – e, caso o fizesse, seria mal recebido por seus parentes, como um poltrão e indigno de fibra tupinambá. Ora, tal costume só poderia funcionar se o prisioneiro concordasse com essas regras. Assim, fica claro que o canibalismo tupinambá se destinava quase que exclusivamente aos próprios Tupinambá. Qualquer outro povo indígena que não compartilhasse das mesmas ideias e sentimentos não teria o menor problema em abrir mão dessa boa vida temporária e voltar para casa como herói. (GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2012, p. 48).
Os documentos apresentam duas visões da prática da antropofagia entre os índios Tupinambás no Brasil. O primeiro, trata-se de uma gravura do século XVI do francês Theodor de Bry. O segundo, descreve o sentido do ritual para os povos Tupinambás.
A interpretação correta de ambos permite concluir que:
I – O documento 1 reforça a visão dos europeus sobre o canibalismo indígena, que justificou durante séculos seu processo civilizador em face da “barbárie” dos nativos.
II – O documento 2 destaca visão dos nativos sobre a antropofagia, como uma prática cultural que reforçava o “endocídio” (auto-extermínio).
III – Os dois documentos demonstram que os indígenas se encontravam num estágio de desenvolvimento inferior ao europeu, já que este era um povo mais pacífico e civilizado.
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Inca-expansion.png?uselang=pt-br
O Império Inca surgiu a partir da chamada “Confederação Cuzquenha”, expandindo seus territórios e criando um complexo sistema administrativo. Sobre as realizações dos incas, que possibilitaram sua expansão, podemos considerar:
I – O urbanismo desenvolvido, com a construção de uma imponente capital, Cuzco.
II – A criação de um sistema de irrigação e da produção agrícola em chinampas.
III – A construção de estradas para transporte de alimentos e cargas, ligando todo o Império.
IV – A criação de técnicas de metalurgia e tecelagem, nunca antes utilizadas na região Andina, que impulsionaram o comércio.
As afirmativas corretas estão contidas em:
I e III apenas.
II e IV apenas.
I e II apenas.
I, II e III apenas.
I, II, III e IV.
Os incas constituíam um vasto império, integrado por povos de diferentes culturas, localizados nas mais variadas regiões geográficas que estendiam-se em faixas paralelas à Cordilheira dos Andes. Em relação ao império inca, podemos afirmar que:
constituiu uma monarquia hereditária, que tinha na figura do Inca o principal chefe político, militar e religioso e sua economia era baseada na agricultura.
possuía uma sociedade livre, com mobilidade social.
influenciou o surgimento de vários povos na região do altiplano peruano, como os chavins, chimus, nazcas e tiahuanacos.
foi o primeiro império a construir grandes pirâmides e templos, a esculpir e transportar monumentos de pedra em grande escala.
utilizou amplamente a escrita hieroglífica, produzindo livros pictoglíficos, com um complexo sistema de símbolos e números, denominado estela.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
II e III.
III e IV.
I e II.
I, II e IV.
I, III e IV.
Para uma renovação da historiografia dos povos indígenas é preciso considerar o ponto de vista do nativo, usando o passado em prol de um futuro sólido para esses povos.
A partir das leituras realizadas, analise as afirmativas a seguir sobre as características culturais e modo de vida dos indígenas norte-americanos:
I – Os ensinamento de várias culturas indígenas foram transmitidas oralmente, incorporadas em histórias, músicas e danças.
II – Os povos indígenas seguem uma única filosofia de vida, que preza pelo contato espiritual com a natureza e o culto a um deus único.
III – Nas culturas indígenas, a família inclui os parentes consanguíneos e os relacionamentos de clã ou sociedade, o que contribuiu para fortalecer a identidade de uma tribo.
IV – Apesar de possuir escrita, os índios norte-americanos evoluíram pouco em termos de técnicas agrícolas, arte e organização governamental, vivendo como nômades e sem vínculo com a terra.
É correto apenas o que se afirma em:
II e III.
I, II e III.
I, II e IV.
II, III e IV.
I e III.
Leia com atenção:
Quando a Constituição declara que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios se destinam à sua posse permanente, isso não significa um pressuposto do passado para uma ocupação efetiva, mas, especialmente, uma garantia para o futuro, no sentido de que essas terras inalienáveis e indisponíveis são destinadas, para sempre, ao seu habitat. Se assim se destinam (destinar significa apontar para o futuro) à posse permanente é porque um direito sobre elas preexiste à posse mesma, e é o direito originário já mencionado. (SILVA, José Afonso da, 1994, p. 730 apud CARVALHO, Joênia Batista de. Terras Indígenas: a casa é um asilo inviolável. Ministério da Educação, Brasília, 2006 p. 90).
Apesar do ganho na legislação, ainda pesa sobre os povos indígenas a dependência da vontade política para o reconhecimento de fato de seus direitos territoriais. Entre os principais problemas apontados pela autora, no texto indicado para leitura, destacam-se:
I – O estabelecimento de acordos amistosos entre indígenas e fazendeiros para evitar o deslocamento de famílias inteiras, prejudicando assim sua relação com o meio ambiente.
II – A violações das garantias constitucionais ofertadas aos povos indígenas em virtude da morosidade nos atos administrativos, propostas de Emendas Constitucionais ou ações judiciais, que buscam suspender atos de reconhecimento.
III – Os conflitos históricos e constantes entre o incentivo à propriedade privada e o direito territorial indígena, cujos interesses são antagônicos.
IV – O descaso com o direito de inviolabilidade do domicílio indígena demonstram a ausência e ineficiência de políticas públicas na proteção e na promoção dos direitos que são fundamentais.
É correto o que se afirma em:
I, II, III e IV.
I e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
Observe com atenção os documentos a seguir:
Documento 1
(Canibalismo no Brasil em 1557. Gravura de Theodor de Bry, 1562. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Os_Filhos_de_Pindorama._Cannibalism_in_Brazil_in_1557.jpg>. Acesso em jun. 2016)
Documento 2
O prisioneiro era levado para a aldeia do seu captor, o qual virava seu senhor – e, tempos depois (até anos), seu algoz, num ritual de duelo estilizado em que a vítima era amarrada e segurada por uma corda, mas tinha o direito a insultar os presentes prometendo-lhes vingança de seus parentes e atirando pedras e areia sobre o seu atacante. Quando enfraquecia, uma bordunada era desferida em sua cabeça, bem como os golpes finais de misericórdia. Em seguida, o prisioneiro era lavado, esquartejado, despedaçado, desentranhado, tal qual uma peça de caça, e posto para assar em moquém. Sua carne era comida com muito gosto e glutonia, sobretudo pelas anciãs. Mas enquanto vivesse na aldeia, antes de chegar o seu dia de suplício (ou melhor, de honra suprema, como viam a ocasião), o prisioneiro era tratado como um cunhado, um parente afim: recebia uma mulher que compartilhava de seus afazeres e do seu leito, podendo até se apaixonar e gerar nela um filho. À vontade, ele não fugia para a sua aldeia de origem – e, caso o fizesse, seria mal recebido por seus parentes, como um poltrão e indigno de fibra tupinambá. Ora, tal costume só poderia funcionar se o prisioneiro concordasse com essas regras. Assim, fica claro que o canibalismo tupinambá se destinava quase que exclusivamente aos próprios Tupinambá. Qualquer outro povo indígena que não compartilhasse das mesmas ideias e sentimentos não teria o menor problema em abrir mão dessa boa vida temporária e voltar para casa como herói. (GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2012, p. 48).
Os documentos apresentam duas visões da prática da antropofagia entre os índios Tupinambás no Brasil. O primeiro, trata-se de uma gravura do século XVI do francês Theodor de Bry. O segundo, descreve o sentido do ritual para os povos Tupinambás.
A interpretação correta de ambos permite concluir que:
I – O documento 1 reforça a visão dos europeus sobre o canibalismo indígena, que justificou durante séculos seu processo civilizador em face da “barbárie” dos nativos.
II – O documento 2 destaca visão dos nativos sobre a antropofagia, como uma prática cultural que reforçava o “endocídio” (auto-extermínio).
III – Os dois documentos demonstram que os indígenas se encontravam num estágio de desenvolvimento inferior ao europeu, já que este era um povo mais pacífico e civilizado.
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Inca-expansion.png?uselang=pt-br
O Império Inca surgiu a partir da chamada “Confederação Cuzquenha”, expandindo seus territórios e criando um complexo sistema administrativo. Sobre as realizações dos incas, que possibilitaram sua expansão, podemos considerar:
I – O urbanismo desenvolvido, com a construção de uma imponente capital, Cuzco.
II – A criação de um sistema de irrigação e da produção agrícola em chinampas.
III – A construção de estradas para transporte de alimentos e cargas, ligando todo o Império.
IV – A criação de técnicas de metalurgia e tecelagem, nunca antes utilizadas na região Andina, que impulsionaram o comércio.
As afirmativas corretas estão contidas em:
I e III apenas.
II e IV apenas.
I e II apenas.
I, II e III apenas.
I, II, III e IV.
Os incas constituíam um vasto império, integrado por povos de diferentes culturas, localizados nas mais variadas regiões geográficas que estendiam-se em faixas paralelas à Cordilheira dos Andes. Em relação ao império inca, podemos afirmar que:
constituiu uma monarquia hereditária, que tinha na figura do Inca o principal chefe político, militar e religioso e sua economia era baseada na agricultura.
possuía uma sociedade livre, com mobilidade social.
influenciou o surgimento de vários povos na região do altiplano peruano, como os chavins, chimus, nazcas e tiahuanacos.
foi o primeiro império a construir grandes pirâmides e templos, a esculpir e transportar monumentos de pedra em grande escala.
utilizou amplamente a escrita hieroglífica, produzindo livros pictoglíficos, com um complexo sistema de símbolos e números, denominado estela.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
II e III.
I, II e III.
I, II e IV.
II, III e IV.
I e III.
Leia com atenção:
Quando a Constituição declara que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios se destinam à sua posse permanente, isso não significa um pressuposto do passado para uma ocupação efetiva, mas, especialmente, uma garantia para o futuro, no sentido de que essas terras inalienáveis e indisponíveis são destinadas, para sempre, ao seu habitat. Se assim se destinam (destinar significa apontar para o futuro) à posse permanente é porque um direito sobre elas preexiste à posse mesma, e é o direito originário já mencionado. (SILVA, José Afonso da, 1994, p. 730 apud CARVALHO, Joênia Batista de. Terras Indígenas: a casa é um asilo inviolável. Ministério da Educação, Brasília, 2006 p. 90).
Apesar do ganho na legislação, ainda pesa sobre os povos indígenas a dependência da vontade política para o reconhecimento de fato de seus direitos territoriais. Entre os principais problemas apontados pela autora, no texto indicado para leitura, destacam-se:
I – O estabelecimento de acordos amistosos entre indígenas e fazendeiros para evitar o deslocamento de famílias inteiras, prejudicando assim sua relação com o meio ambiente.
II – A violações das garantias constitucionais ofertadas aos povos indígenas em virtude da morosidade nos atos administrativos, propostas de Emendas Constitucionais ou ações judiciais, que buscam suspender atos de reconhecimento.
III – Os conflitos históricos e constantes entre o incentivo à propriedade privada e o direito territorial indígena, cujos interesses são antagônicos.
IV – O descaso com o direito de inviolabilidade do domicílio indígena demonstram a ausência e ineficiência de políticas públicas na proteção e na promoção dos direitos que são fundamentais.
É correto o que se afirma em:
I, II, III e IV.
I e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
Observe com atenção os documentos a seguir:
Documento 1
(Canibalismo no Brasil em 1557. Gravura de Theodor de Bry, 1562. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Os_Filhos_de_Pindorama._Cannibalism_in_Brazil_in_1557.jpg>. Acesso em jun. 2016)
Documento 2
O prisioneiro era levado para a aldeia do seu captor, o qual virava seu senhor – e, tempos depois (até anos), seu algoz, num ritual de duelo estilizado em que a vítima era amarrada e segurada por uma corda, mas tinha o direito a insultar os presentes prometendo-lhes vingança de seus parentes e atirando pedras e areia sobre o seu atacante. Quando enfraquecia, uma bordunada era desferida em sua cabeça, bem como os golpes finais de misericórdia. Em seguida, o prisioneiro era lavado, esquartejado, despedaçado, desentranhado, tal qual uma peça de caça, e posto para assar em moquém. Sua carne era comida com muito gosto e glutonia, sobretudo pelas anciãs. Mas enquanto vivesse na aldeia, antes de chegar o seu dia de suplício (ou melhor, de honra suprema, como viam a ocasião), o prisioneiro era tratado como um cunhado, um parente afim: recebia uma mulher que compartilhava de seus afazeres e do seu leito, podendo até se apaixonar e gerar nela um filho. À vontade, ele não fugia para a sua aldeia de origem – e, caso o fizesse, seria mal recebido por seus parentes, como um poltrão e indigno de fibra tupinambá. Ora, tal costume só poderia funcionar se o prisioneiro concordasse com essas regras. Assim, fica claro que o canibalismo tupinambá se destinava quase que exclusivamente aos próprios Tupinambá. Qualquer outro povo indígena que não compartilhasse das mesmas ideias e sentimentos não teria o menor problema em abrir mão dessa boa vida temporária e voltar para casa como herói. (GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2012, p. 48).
Os documentos apresentam duas visões da prática da antropofagia entre os índios Tupinambás no Brasil. O primeiro, trata-se de uma gravura do século XVI do francês Theodor de Bry. O segundo, descreve o sentido do ritual para os povos Tupinambás.
A interpretação correta de ambos permite concluir que:
I – O documento 1 reforça a visão dos europeus sobre o canibalismo indígena, que justificou durante séculos seu processo civilizador em face da “barbárie” dos nativos.
II – O documento 2 destaca visão dos nativos sobre a antropofagia, como uma prática cultural que reforçava o “endocídio” (auto-extermínio).
III – Os dois documentos demonstram que os indígenas se encontravam num estágio de desenvolvimento inferior ao europeu, já que este era um povo mais pacífico e civilizado.
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Inca-expansion.png?uselang=pt-br
O Império Inca surgiu a partir da chamada “Confederação Cuzquenha”, expandindo seus territórios e criando um complexo sistema administrativo. Sobre as realizações dos incas, que possibilitaram sua expansão, podemos considerar:
I – O urbanismo desenvolvido, com a construção de uma imponente capital, Cuzco.
II – A criação de um sistema de irrigação e da produção agrícola em chinampas.
III – A construção de estradas para transporte de alimentos e cargas, ligando todo o Império.
IV – A criação de técnicas de metalurgia e tecelagem, nunca antes utilizadas na região Andina, que impulsionaram o comércio.
As afirmativas corretas estão contidas em:
I e III apenas.
II e IV apenas.
I e II apenas.
I, II e III apenas.
I, II, III e IV.
Os incas constituíam um vasto império, integrado por povos de diferentes culturas, localizados nas mais variadas regiões geográficas que estendiam-se em faixas paralelas à Cordilheira dos Andes. Em relação ao império inca, podemos afirmar que:
constituiu uma monarquia hereditária, que tinha na figura do Inca o principal chefe político, militar e religioso e sua economia era baseada na agricultura.
possuía uma sociedade livre, com mobilidade social.
influenciou o surgimento de vários povos na região do altiplano peruano, como os chavins, chimus, nazcas e tiahuanacos.
foi o primeiro império a construir grandes pirâmides e templos, a esculpir e transportar monumentos de pedra em grande escala.
utilizou amplamente a escrita hieroglífica, produzindo livros pictoglíficos, com um complexo sistema de símbolos e números, denominado estela.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
I e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
Observe com atenção os documentos a seguir:
Documento 1
(Canibalismo no Brasil em 1557. Gravura de Theodor de Bry, 1562. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Os_Filhos_de_Pindorama._Cannibalism_in_Brazil_in_1557.jpg>. Acesso em jun. 2016)
Documento 2
O prisioneiro era levado para a aldeia do seu captor, o qual virava seu senhor – e, tempos depois (até anos), seu algoz, num ritual de duelo estilizado em que a vítima era amarrada e segurada por uma corda, mas tinha o direito a insultar os presentes prometendo-lhes vingança de seus parentes e atirando pedras e areia sobre o seu atacante. Quando enfraquecia, uma bordunada era desferida em sua cabeça, bem como os golpes finais de misericórdia. Em seguida, o prisioneiro era lavado, esquartejado, despedaçado, desentranhado, tal qual uma peça de caça, e posto para assar em moquém. Sua carne era comida com muito gosto e glutonia, sobretudo pelas anciãs. Mas enquanto vivesse na aldeia, antes de chegar o seu dia de suplício (ou melhor, de honra suprema, como viam a ocasião), o prisioneiro era tratado como um cunhado, um parente afim: recebia uma mulher que compartilhava de seus afazeres e do seu leito, podendo até se apaixonar e gerar nela um filho. À vontade, ele não fugia para a sua aldeia de origem – e, caso o fizesse, seria mal recebido por seus parentes, como um poltrão e indigno de fibra tupinambá. Ora, tal costume só poderia funcionar se o prisioneiro concordasse com essas regras. Assim, fica claro que o canibalismo tupinambá se destinava quase que exclusivamente aos próprios Tupinambá. Qualquer outro povo indígena que não compartilhasse das mesmas ideias e sentimentos não teria o menor problema em abrir mão dessa boa vida temporária e voltar para casa como herói. (GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2012, p. 48).
Os documentos apresentam duas visões da prática da antropofagia entre os índios Tupinambás no Brasil. O primeiro, trata-se de uma gravura do século XVI do francês Theodor de Bry. O segundo, descreve o sentido do ritual para os povos Tupinambás.
A interpretação correta de ambos permite concluir que:
I – O documento 1 reforça a visão dos europeus sobre o canibalismo indígena, que justificou durante séculos seu processo civilizador em face da “barbárie” dos nativos.
II – O documento 2 destaca visão dos nativos sobre a antropofagia, como uma prática cultural que reforçava o “endocídio” (auto-extermínio).
III – Os dois documentos demonstram que os indígenas se encontravam num estágio de desenvolvimento inferior ao europeu, já que este era um povo mais pacífico e civilizado.
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Inca-expansion.png?uselang=pt-br
O Império Inca surgiu a partir da chamada “Confederação Cuzquenha”, expandindo seus territórios e criando um complexo sistema administrativo. Sobre as realizações dos incas, que possibilitaram sua expansão, podemos considerar:
I – O urbanismo desenvolvido, com a construção de uma imponente capital, Cuzco.
II – A criação de um sistema de irrigação e da produção agrícola em chinampas.
III – A construção de estradas para transporte de alimentos e cargas, ligando todo o Império.
IV – A criação de técnicas de metalurgia e tecelagem, nunca antes utilizadas na região Andina, que impulsionaram o comércio.
As afirmativas corretas estão contidas em:
I e III apenas.
II e IV apenas.
I e II apenas.
I, II e III apenas.
I, II, III e IV.
Os incas constituíam um vasto império, integrado por povos de diferentes culturas, localizados nas mais variadas regiões geográficas que estendiam-se em faixas paralelas à Cordilheira dos Andes. Em relação ao império inca, podemos afirmar que:
constituiu uma monarquia hereditária, que tinha na figura do Inca o principal chefe político, militar e religioso e sua economia era baseada na agricultura.
possuía uma sociedade livre, com mobilidade social.
influenciou o surgimento de vários povos na região do altiplano peruano, como os chavins, chimus, nazcas e tiahuanacos.
foi o primeiro império a construir grandes pirâmides e templos, a esculpir e transportar monumentos de pedra em grande escala.
utilizou amplamente a escrita hieroglífica, produzindo livros pictoglíficos, com um complexo sistema de símbolos e números, denominado estela.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Inca-expansion.png?uselang=pt-br
O Império Inca surgiu a partir da chamada “Confederação Cuzquenha”, expandindo seus territórios e criando um complexo sistema administrativo. Sobre as realizações dos incas, que possibilitaram sua expansão, podemos considerar:
I – O urbanismo desenvolvido, com a construção de uma imponente capital, Cuzco.
II – A criação de um sistema de irrigação e da produção agrícola em chinampas.
III – A construção de estradas para transporte de alimentos e cargas, ligando todo o Império.
IV – A criação de técnicas de metalurgia e tecelagem, nunca antes utilizadas na região Andina, que impulsionaram o comércio.
As afirmativas corretas estão contidas em:
I e III apenas.
II e IV apenas.
I e II apenas.
I, II e III apenas.
I, II, III e IV.
Os incas constituíam um vasto império, integrado por povos de diferentes culturas, localizados nas mais variadas regiões geográficas que estendiam-se em faixas paralelas à Cordilheira dos Andes. Em relação ao império inca, podemos afirmar que:
constituiu uma monarquia hereditária, que tinha na figura do Inca o principal chefe político, militar e religioso e sua economia era baseada na agricultura.
possuía uma sociedade livre, com mobilidade social.
influenciou o surgimento de vários povos na região do altiplano peruano, como os chavins, chimus, nazcas e tiahuanacos.
foi o primeiro império a construir grandes pirâmides e templos, a esculpir e transportar monumentos de pedra em grande escala.
utilizou amplamente a escrita hieroglífica, produzindo livros pictoglíficos, com um complexo sistema de símbolos e números, denominado estela.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I – O urbanismo desenvolvido, com a construção de uma imponente capital, Cuzco.
II – A criação de um sistema de irrigação e da produção agrícola em chinampas.
III – A construção de estradas para transporte de alimentos e cargas, ligando todo o Império.
IV – A criação de técnicas de metalurgia e tecelagem, nunca antes utilizadas na região Andina, que impulsionaram o comércio.
I e III apenas.
II e IV apenas.
I e II apenas.
I, II e III apenas.
I, II, III e IV.
Os incas constituíam um vasto império, integrado por povos de diferentes culturas, localizados nas mais variadas regiões geográficas que estendiam-se em faixas paralelas à Cordilheira dos Andes. Em relação ao império inca, podemos afirmar que:
constituiu uma monarquia hereditária, que tinha na figura do Inca o principal chefe político, militar e religioso e sua economia era baseada na agricultura.
possuía uma sociedade livre, com mobilidade social.
influenciou o surgimento de vários povos na região do altiplano peruano, como os chavins, chimus, nazcas e tiahuanacos.
foi o primeiro império a construir grandes pirâmides e templos, a esculpir e transportar monumentos de pedra em grande escala.
utilizou amplamente a escrita hieroglífica, produzindo livros pictoglíficos, com um complexo sistema de símbolos e números, denominado estela.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
constituiu uma monarquia hereditária, que tinha na figura do Inca o principal chefe político, militar e religioso e sua economia era baseada na agricultura.
possuía uma sociedade livre, com mobilidade social.
influenciou o surgimento de vários povos na região do altiplano peruano, como os chavins, chimus, nazcas e tiahuanacos.
foi o primeiro império a construir grandes pirâmides e templos, a esculpir e transportar monumentos de pedra em grande escala.
utilizou amplamente a escrita hieroglífica, produzindo livros pictoglíficos, com um complexo sistema de símbolos e números, denominado estela.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.