MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA


Os parasitos existem apenas para nos causar prejuízo? Atualmente, acredita-se que não. Alguns estudos comparando populações com alto índice de parasitoses intestinais a populações pouco parasitadas indicam que ter parasitoses intestinais na infância pode diminuir os riscos da pessoa tornar-se alérgica ou mesmo de desenvolver doenças autoimunes.

Considerando as informações do texto acima, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.

I)  Uma doença autoimune ocorre quando nosso sistema de defesa, o sistema imunológico, passa a agredir nosso próprio organismo.

II)  A infecção por parasitos intestinais pode diminuir os riscos da pessoa parasitada desenvolver alergias ou doenças autoimunes.

III) As parasitoses não devem ser encaradas apenas como doenças, porque a maioria das pessoas infectadas são hospedeiros assintomáticos.

IV) No estudo das infecções por parasitas, devem ser consideradas, também, suas características epidemiológicas, isto é, o modo de transmissão e a distribuição de casos na população.

É CORRETO o que se afirma em:


I, II, III e IV
II e IV, apenas
I, II e III, apenas
IV, apenas
I, III e IV, apenas

Leia atentamente o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Hanseníase

Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível. Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do hanseniano, o Dia mundial de combate à hanseníase e o Dia estadual de combate à hanseníase. “Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido). A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. A hanseníase não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada. 

O Reino Monera é formado por bactériascianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples. 

Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros (1µm = 0,001 mm). As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.

Fonte: Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera.php. Acesso em: 17 set. 2016.

Em relação às bactérias, podemos afirmar que trata-se de seres:

Figura: Bactérias - podem viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos.

Fonte: Acervo do autor.


multicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado).


multicelulares e com célula eucariótica (com núcleo diferenciado).


unicelulares e com célula eucariótica (com núcleo diferenciado).


unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado).


acelulares, desprovidas de carioteca.

No filo dos nematelmintos (vermes cilíndricos), encontramos uma grande diversidade biológica. No quesito morfologia, seu comprimento pode variar de milímetros a centímetros; algumas espécies habitam o intestino delgado, e outras o intestino grosso; a infecção pode ocorrer passivamente, pela ingestão dos ovos larvados na maioria das espécies, ou, ativamente, pela penetração cutânea das larvas. Talvez a característica mais comum nesse filo, além, claro, da forma cilíndrica, seja o dimorfismo sexual. Portanto, em relação aos nematelmintos podemos afirmar que:


todas as espécies são hermafroditas e possuem a extremidade posterior recurvada ventralmente.


a fêmea é maior que o macho; o macho possui a extremidade posterior recurvada ventralmente.


o macho é maior que a fêmea. O macho possui a extremidade posterior recurvada dorsalmente.


o macho é maior que a fêmea. O macho possui a extremidade posterior recurvada ventralmente.


a fêmea é maior que o macho; o macho possui a extremidade posterior recurvada dorsalmente.

A maleita, paludismo, impaludismo, febre palustre, sezão ou malária, é uma doença conhecida desde a antiguidade, que atualmente assola a África, ocorrendo também na Ásia e na América Latina. Aqui, no Brasil, a ocupação desordenada da região amazônica na década de 1980, fez o número de casos notificados de malária saltar de 50.000/ano para 500.000/ano no período. A característica principal dessa doença são: 


febre baixa, seguidos de calafrios, que ocorrem em intervalos regulares.


os ataques de febre alta, seguidos de calafrios, que ocorrem em intervalos regulares.


os ataques de febre baixa, seguidos de "aquecimento", que ocorrem em intervalos regulares.


os ataques de febre alta, seguidos de calafrios, que ocorrem em intervalos irregulares.


febre baixa, seguidos de calafrios, que ocorrem em intervalos irregulares.

No gênero Giardia, são encontrados protozoários flagelados que parasitam o intestino de diferentes animais. As dificuldades para determinar precisamente as espécies isoladas de diferentes hospedeiros, têm dificultado o esclarecimento de seu potencial zoonótico. Então, as denominações Giardia lambliaGiardia duodenalis  e Giardia intestinalis, têm sido utilizadas como sinônimos, representando esses parasitos de humanos. 

No que diz respeito à epidemiologia da infecção, a giardíase é apontada como a protozoose intestinal mais prevalente. O ciclo biológico desse parasito tem a particularidade de que a Giardia lamblia :


forma inúmeros cistos continuamente. Essa característica propicia um alto índice de resultados falso-positivos para giardíase, nos exames parasitológicos de fezes.


não forma cistos continuamente, intercalando períodos com eliminação de cistos nas fezes, e períodos em que, apesar da presença dos trofozoítos nas fezes, não ocorre formação de cistos. Essa característica propicia um baixo índice de resultados falso-negativos para giardíase, nos exames parasitológicos de fezes.


não forma cistos continuamente, intercalando períodos com eliminação de cercárias. Essa característica propicia um alto índice de resultados falso-negativos para giardíase, nos exames parasitológicos de fezes.


provoca a perda de tônus e motilidade e aumento do calibre do esôfago (megaesôfago) ou do cólon (megacólon). No primeiro caso, o paciente tem dificuldade progressiva para engolir (mal do engasgo) e, no segundo, tende a desenvolver dificuldade para evacuar e obstispação intestinal, podendo ocorrer formação de fecaloma.


não forma cistos continuamente, intercalando períodos com eliminação de cistos nas fezes, e períodos em que, apesar da presença dos trofozoítos nas fezes, não ocorre formação de cistos, que, portanto, não serão ali encontrados. Essa característica propicia um alto índice de resultados falso-negativos para giardíase, nos exames parasitológicos de fezes.

Corriqueiramente, costumamos relacionar os parasitos com doenças intestinais que se manifestam com diarreia e cólica. Porém, só existe doença quando há sinais e sintomas. A partir dessas informações, analise as afirmações a seguir.

I)   Dizemos que uma pessoa com parasitose está doente, quando ela apresenta sinais e sintomas, como, por exemplo, a diarreia.

II)  No caso da pessoa com parasitose não apresentar sinais e sintomas, dizemos que ela está com uma infecção assintomática.

III) Sinais são alterações fisiológicas ou anatômicas possíveis de serem observadas diretamente, como os sangramentos, ou medidas, como a temperatura corporal na febre ou o ritmo dos batimentos cardíacos.

IV)  Sintomas são alterações subjetivas, que, portanto, não podem ser medidas, como a dor.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmação(ões) contida(s) em:


I, II e IV, apenas


II, III e IV, apenas


III, apenas


I, II, III e IV


I e III, apenas

O que é dengue?

 

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue. Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito.

Acredita-se que o mosquito transmissor chegou ao Brasil pelos navios negreiros, uma vez que as primeiras aparições do mosquito se deram no continente africano. No início do século XX, o médico Oswaldo Cruz implantou um programa de combate ao mosquito, visando reduzir os casos de febre amarela. Essa medida chegou a eliminar a dengue no país durante a década de 1950. Segundo o Ministério da Saúde a primeira ocorrência do vírus no país, comprovada laboratorialmente, ocorreu em 1981-1982 em Boa Vista (PR). No entanto, a dengue voltou a acontecer no Brasil na década de 1980. Hoje em dia, os quatro tipos de vírus circulam no país, sendo que foram registrados 587,8 mil casos de dengue em 2014, de acordo com o Ministério da Saúde.

Fonte: Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dengue. Acesso em: 30 mar.2017.

Considerando as informações do texto acima, pode-se afirmar que o principal vetor de transmissão da dengue é o mosquito:


Anopheles darlingi, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.


Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.


Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas equatoriais e mediterrâneas.


Anopheles darlingi, que se desenvolve em áreas equatoriais e mediterrâneas.


Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas semiáridas e desérticas.

Primeiramente, leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.

Fungos são organismos de extrema importância, em razão de sua grande versatilidade. Utilizados na fabricação de alimentos, na indústria farmacêutica, como controladores de pragas, etc., também podem ser responsáveis pela destruição de lavouras e utensílios, como os de couro e madeira; e também por infecções humanas. Neste último caso, são geralmente incômodas e raramente oferecem risco de vida às pessoas acometidas. Entretanto, no caso de pacientes imunocomprometidos, podem ser fatais. Micotoxinas, liberadas por algumas espécies, podem provocar reações alérgicas. Por serem cumulativas, também podem causar doenças hepáticas, renais e neurológicas. 

Fonte: Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/doencas-fungicas-1.htm. Acesso em: 16 set.2016.

A seguir, assinale a alternativa em que todas as doenças são causadas por fungos:


candidíase, giardíase e pé-de-atleta.


candidíase, pitiríase versicolor e pé-de-atleta.


giardíase, amebíase e hanseníase.


amebíase, pitiríase versicolor e hanseníase.


candidíase, pitiríase versicolor e giardíase.

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