LÍNGUA PORTUGUESA
O conhecimento das estruturas oracionais ou frasais conduz ao conhecimento das situações e normas de pontuação, para a correta expressão do pensamento. Nesse sentido, os sinais de pontuação constituem recursos da língua escrita, e não da língua falada.
PORQUE
Na língua falada, os recursos de compreensão da mensagem são as inflexões de voz, a entonação e outras situações de expressão oral. Já na escrita, os sinais de pontuação determinam significados e orientam o leitor às inflexões de voz e de entonação, no caso da leitura dos textos escritos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
Observe esta página do livro “Felizbrim: um amiguinho cheio de luz”:
Fonte: EAD Uniube
Todo esse fragmento faz parte da fala da mãe do Leonardo. Na palavra Leonardo, a sílaba tônica é o "nar", portanto a palavra é classificada quanto à posição da sílaba tônica como PAROXÍTONA. Há no texto outras palavras paroxítonas. Identifique-as e indique a alternativa que apresenta o número de palavras paroxítonas presentes no texto, incluindo a palavra Leonardo:
No texto, há sete palavras paroxítonas.
No texto, há nove palavras paroxítonas.
No texto, há onze palavras paroxítonas.
No texto, há oito palavras paroxítonas.
No texto, há quinze palavras paroxítonas.
Observe o exercício aplicado por uma professora de Língua Portuguesa do 6º ano do Ensino Fundamental:
Marque (C) para o que estiver correto e (E) para o que estiver errado quanto à acentuação gráfica:
( C ) Acentuamos - pá, fé, dó - porque são monossílabos tônicos terminados em A, E, O.
( E ) Acentuamos - tí e crú - porque são monossílabos tônicos terminados em I e U.
Após estudar e compreender os tipos de gramática, assinale a alternativa que condiz com o tipo de gramática utilizada pela professora:
A professora utilizou a gramática escolar, apresentando os fatos da língua de forma gradativa, passando do mais simples ao mais complexo conceito.
A professora utilizou a gramática normativa ao solicitar que os alunos identificassem as normas de uso correto da língua padrão, ou seja, a norma culta.
A professora utilizou a gramática reflexiva ao solicitar que os alunos refletissem sobre a língua e o seu uso em situações reais de comunicação.
A professora utilizou a gramática descritiva e a gramática reflexiva ao mesmo tempo, pois descreveu a regra e fez o aluno refletir sobre o "certo e o errado" no uso da língua.
A professora utilizou a gramática descritiva ao pedir a descrição da função, do modo e da condição de uso dos monossílabos tônicos.
Leia o texto abaixo:
Cachorro se parece mesmo é com criança: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Aliás, o que mais incomoda o homem no comportamento canino é a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, não estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinência de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou alguém nos patrocinou alguma desventura. FONTE: FILHO, Laudimiro Almeida. Vida de cachorro. In: Acontessências. Brasília: Gráfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptações)
Com a leitura atenta do texto, é possível identificar que o autor utiliza o modo como vive o cachorro para especificar o comportamento da criança (comportamento canino – canino é um adjetivo que especifica/qualifica o substantivo comportamento) e a vida do adulto (vida de cão – locução adjetiva que especifica/qualifica o substantivo vida). O modo de ser e viver do cachorro revelam uma contradição necessária ao sentido do texto. Assinale a opção que melhor explica como essa contradição é construída no texto:
Ao comparar o adulto com o cão, pois eles vivem 24 horas diárias de prazer, apesar da impertinência de um contentamento desmesurado.
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive num contentamento desmesurado, mesmo diante de uma desventura provocada por algo ou alguém.
Ao comparar o cachorro com o homem, uma vez que, mesmo se comportando como uma criança, o cachorro se identifica com o adulto de quem é o melhor amigo.
Ao comparar o comportamento canino com a vida adulta, porque cachorro e homem vivem contentes e felizes, embora desrespeitados por algo ou alguém..
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive constantemente feliz e ao afirmar que o adulto leva uma vida de cachorro, porque sofre desventuras.
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas também a Maria entrega tudo na mão dele!
A opção em que está(ão) correta(s) a(s) frase(s) é:
Em I e II.
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
Em II e III.
Como sabemos, as conjunções são utilizadas para estabelecer relações entre as orações. Quando estudamos as conjunções coordenadas, podemos, então, falar que há uma ligação entre as palavras ou orações com mesmo valor sintático. Leia as orações que seguem e associe as conjunções coordenativas destacadas aos seus respectivos valores semânticos.
( ) Você almoça ou vê televisão. Decida!
( ) Não me ligue pela manhã porque eu vou trabalhar nesse horário.
( ) Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
( ) Carla tem muita dificuldade em cálculos, portanto precisará estudar mais.
( ) Tente chegar mais cedo, mas traga o trabalho concluído.
(1) adição.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
3, 5, 1, 2, 4.
3, 2, 1, 5, 4.
3, 4, 5, 2, 1.
3, 2, 4, 5, 1.
3, 1, 2, 4, 5.
MEIO: advérbio ou numeral?
MEIO ADVÉRBIO: é invariável e tem o sentido de “um pouco”, “mais ou menos”.
MEIO NUMERAL: varia em gênero(masculino/feminino) e número(singular/plural), tem o sentido de número fracionário - “metade”.
Sabendo dessa distinção, compare o uso do vocábulo MEIO/MEIA nos fragmentos extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
I. Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. [...]
II. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. [...]
III. Estava já na Rua de Matacavalos. A casa era uma loja de louça, escassa e pobre: tinha as portas meio cerradas, e a pessoa que me chamava era um pobre homem grisalho e mal vestido. [...]
IV. Afinal não haveria mais que meia dúzia de expressões no mundo, e muitas semelhanças se dariam naturalmente.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019.
Assinale a opção correta quanto ao uso das palavras sublinhadas:
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
Observe esta página do livro “Felizbrim: um amiguinho cheio de luz”:
Fonte: EAD Uniube
Todo esse fragmento faz parte da fala da mãe do Leonardo. Na palavra Leonardo, a sílaba tônica é o "nar", portanto a palavra é classificada quanto à posição da sílaba tônica como PAROXÍTONA. Há no texto outras palavras paroxítonas. Identifique-as e indique a alternativa que apresenta o número de palavras paroxítonas presentes no texto, incluindo a palavra Leonardo:
No texto, há sete palavras paroxítonas.
No texto, há nove palavras paroxítonas.
No texto, há onze palavras paroxítonas.
No texto, há oito palavras paroxítonas.
No texto, há quinze palavras paroxítonas.
Observe o exercício aplicado por uma professora de Língua Portuguesa do 6º ano do Ensino Fundamental:
Marque (C) para o que estiver correto e (E) para o que estiver errado quanto à acentuação gráfica:
( C ) Acentuamos - pá, fé, dó - porque são monossílabos tônicos terminados em A, E, O.
( E ) Acentuamos - tí e crú - porque são monossílabos tônicos terminados em I e U.
Após estudar e compreender os tipos de gramática, assinale a alternativa que condiz com o tipo de gramática utilizada pela professora:
A professora utilizou a gramática escolar, apresentando os fatos da língua de forma gradativa, passando do mais simples ao mais complexo conceito.
A professora utilizou a gramática normativa ao solicitar que os alunos identificassem as normas de uso correto da língua padrão, ou seja, a norma culta.
A professora utilizou a gramática reflexiva ao solicitar que os alunos refletissem sobre a língua e o seu uso em situações reais de comunicação.
A professora utilizou a gramática descritiva e a gramática reflexiva ao mesmo tempo, pois descreveu a regra e fez o aluno refletir sobre o "certo e o errado" no uso da língua.
A professora utilizou a gramática descritiva ao pedir a descrição da função, do modo e da condição de uso dos monossílabos tônicos.
Leia o texto abaixo:
Cachorro se parece mesmo é com criança: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Aliás, o que mais incomoda o homem no comportamento canino é a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, não estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinência de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou alguém nos patrocinou alguma desventura. FONTE: FILHO, Laudimiro Almeida. Vida de cachorro. In: Acontessências. Brasília: Gráfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptações)
Com a leitura atenta do texto, é possível identificar que o autor utiliza o modo como vive o cachorro para especificar o comportamento da criança (comportamento canino – canino é um adjetivo que especifica/qualifica o substantivo comportamento) e a vida do adulto (vida de cão – locução adjetiva que especifica/qualifica o substantivo vida). O modo de ser e viver do cachorro revelam uma contradição necessária ao sentido do texto. Assinale a opção que melhor explica como essa contradição é construída no texto:
Ao comparar o adulto com o cão, pois eles vivem 24 horas diárias de prazer, apesar da impertinência de um contentamento desmesurado.
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive num contentamento desmesurado, mesmo diante de uma desventura provocada por algo ou alguém.
Ao comparar o cachorro com o homem, uma vez que, mesmo se comportando como uma criança, o cachorro se identifica com o adulto de quem é o melhor amigo.
Ao comparar o comportamento canino com a vida adulta, porque cachorro e homem vivem contentes e felizes, embora desrespeitados por algo ou alguém..
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive constantemente feliz e ao afirmar que o adulto leva uma vida de cachorro, porque sofre desventuras.
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas também a Maria entrega tudo na mão dele!
A opção em que está(ão) correta(s) a(s) frase(s) é:
Em I e II.
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
Em II e III.
Como sabemos, as conjunções são utilizadas para estabelecer relações entre as orações. Quando estudamos as conjunções coordenadas, podemos, então, falar que há uma ligação entre as palavras ou orações com mesmo valor sintático. Leia as orações que seguem e associe as conjunções coordenativas destacadas aos seus respectivos valores semânticos.
( ) Você almoça ou vê televisão. Decida!
( ) Não me ligue pela manhã porque eu vou trabalhar nesse horário.
( ) Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
( ) Carla tem muita dificuldade em cálculos, portanto precisará estudar mais.
( ) Tente chegar mais cedo, mas traga o trabalho concluído.
(1) adição.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
3, 5, 1, 2, 4.
3, 2, 1, 5, 4.
3, 4, 5, 2, 1.
3, 2, 4, 5, 1.
3, 1, 2, 4, 5.
MEIO: advérbio ou numeral?
MEIO ADVÉRBIO: é invariável e tem o sentido de “um pouco”, “mais ou menos”.
MEIO NUMERAL: varia em gênero(masculino/feminino) e número(singular/plural), tem o sentido de número fracionário - “metade”.
Sabendo dessa distinção, compare o uso do vocábulo MEIO/MEIA nos fragmentos extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
I. Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. [...]
II. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. [...]
III. Estava já na Rua de Matacavalos. A casa era uma loja de louça, escassa e pobre: tinha as portas meio cerradas, e a pessoa que me chamava era um pobre homem grisalho e mal vestido. [...]
IV. Afinal não haveria mais que meia dúzia de expressões no mundo, e muitas semelhanças se dariam naturalmente.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019.
Assinale a opção correta quanto ao uso das palavras sublinhadas:
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
No texto, há sete palavras paroxítonas.
No texto, há nove palavras paroxítonas.
No texto, há onze palavras paroxítonas.
No texto, há oito palavras paroxítonas.
No texto, há quinze palavras paroxítonas.
Observe o exercício aplicado por uma professora de Língua Portuguesa do 6º ano do Ensino Fundamental:
Marque (C) para o que estiver correto e (E) para o que estiver errado quanto à acentuação gráfica:
( C ) Acentuamos - pá, fé, dó - porque são monossílabos tônicos terminados em A, E, O.
( E ) Acentuamos - tí e crú - porque são monossílabos tônicos terminados em I e U.
Após estudar e compreender os tipos de gramática, assinale a alternativa que condiz com o tipo de gramática utilizada pela professora:
A professora utilizou a gramática escolar, apresentando os fatos da língua de forma gradativa, passando do mais simples ao mais complexo conceito.
A professora utilizou a gramática normativa ao solicitar que os alunos identificassem as normas de uso correto da língua padrão, ou seja, a norma culta.
A professora utilizou a gramática reflexiva ao solicitar que os alunos refletissem sobre a língua e o seu uso em situações reais de comunicação.
A professora utilizou a gramática descritiva e a gramática reflexiva ao mesmo tempo, pois descreveu a regra e fez o aluno refletir sobre o "certo e o errado" no uso da língua.
A professora utilizou a gramática descritiva ao pedir a descrição da função, do modo e da condição de uso dos monossílabos tônicos.
Leia o texto abaixo:
Cachorro se parece mesmo é com criança: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Aliás, o que mais incomoda o homem no comportamento canino é a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, não estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinência de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou alguém nos patrocinou alguma desventura. FONTE: FILHO, Laudimiro Almeida. Vida de cachorro. In: Acontessências. Brasília: Gráfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptações)
Com a leitura atenta do texto, é possível identificar que o autor utiliza o modo como vive o cachorro para especificar o comportamento da criança (comportamento canino – canino é um adjetivo que especifica/qualifica o substantivo comportamento) e a vida do adulto (vida de cão – locução adjetiva que especifica/qualifica o substantivo vida). O modo de ser e viver do cachorro revelam uma contradição necessária ao sentido do texto. Assinale a opção que melhor explica como essa contradição é construída no texto:
Ao comparar o adulto com o cão, pois eles vivem 24 horas diárias de prazer, apesar da impertinência de um contentamento desmesurado.
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive num contentamento desmesurado, mesmo diante de uma desventura provocada por algo ou alguém.
Ao comparar o cachorro com o homem, uma vez que, mesmo se comportando como uma criança, o cachorro se identifica com o adulto de quem é o melhor amigo.
Ao comparar o comportamento canino com a vida adulta, porque cachorro e homem vivem contentes e felizes, embora desrespeitados por algo ou alguém..
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive constantemente feliz e ao afirmar que o adulto leva uma vida de cachorro, porque sofre desventuras.
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas também a Maria entrega tudo na mão dele!
A opção em que está(ão) correta(s) a(s) frase(s) é:
Em I e II.
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
Em II e III.
Como sabemos, as conjunções são utilizadas para estabelecer relações entre as orações. Quando estudamos as conjunções coordenadas, podemos, então, falar que há uma ligação entre as palavras ou orações com mesmo valor sintático. Leia as orações que seguem e associe as conjunções coordenativas destacadas aos seus respectivos valores semânticos.
( ) Você almoça ou vê televisão. Decida!
( ) Não me ligue pela manhã porque eu vou trabalhar nesse horário.
( ) Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
( ) Carla tem muita dificuldade em cálculos, portanto precisará estudar mais.
( ) Tente chegar mais cedo, mas traga o trabalho concluído.
(1) adição.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
3, 5, 1, 2, 4.
3, 2, 1, 5, 4.
3, 4, 5, 2, 1.
3, 2, 4, 5, 1.
3, 1, 2, 4, 5.
MEIO: advérbio ou numeral?
MEIO ADVÉRBIO: é invariável e tem o sentido de “um pouco”, “mais ou menos”.
MEIO NUMERAL: varia em gênero(masculino/feminino) e número(singular/plural), tem o sentido de número fracionário - “metade”.
Sabendo dessa distinção, compare o uso do vocábulo MEIO/MEIA nos fragmentos extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
I. Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. [...]
II. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. [...]
III. Estava já na Rua de Matacavalos. A casa era uma loja de louça, escassa e pobre: tinha as portas meio cerradas, e a pessoa que me chamava era um pobre homem grisalho e mal vestido. [...]
IV. Afinal não haveria mais que meia dúzia de expressões no mundo, e muitas semelhanças se dariam naturalmente.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019.
Assinale a opção correta quanto ao uso das palavras sublinhadas:
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
A professora utilizou a gramática escolar, apresentando os fatos da língua de forma gradativa, passando do mais simples ao mais complexo conceito.
A professora utilizou a gramática normativa ao solicitar que os alunos identificassem as normas de uso correto da língua padrão, ou seja, a norma culta.
A professora utilizou a gramática reflexiva ao solicitar que os alunos refletissem sobre a língua e o seu uso em situações reais de comunicação.
A professora utilizou a gramática descritiva e a gramática reflexiva ao mesmo tempo, pois descreveu a regra e fez o aluno refletir sobre o "certo e o errado" no uso da língua.
A professora utilizou a gramática descritiva ao pedir a descrição da função, do modo e da condição de uso dos monossílabos tônicos.
Leia o texto abaixo:
Cachorro se parece mesmo é com criança: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Aliás, o que mais incomoda o homem no comportamento canino é a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, não estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinência de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou alguém nos patrocinou alguma desventura. FONTE: FILHO, Laudimiro Almeida. Vida de cachorro. In: Acontessências. Brasília: Gráfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptações)
Com a leitura atenta do texto, é possível identificar que o autor utiliza o modo como vive o cachorro para especificar o comportamento da criança (comportamento canino – canino é um adjetivo que especifica/qualifica o substantivo comportamento) e a vida do adulto (vida de cão – locução adjetiva que especifica/qualifica o substantivo vida). O modo de ser e viver do cachorro revelam uma contradição necessária ao sentido do texto. Assinale a opção que melhor explica como essa contradição é construída no texto:
Ao comparar o adulto com o cão, pois eles vivem 24 horas diárias de prazer, apesar da impertinência de um contentamento desmesurado.
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive num contentamento desmesurado, mesmo diante de uma desventura provocada por algo ou alguém.
Ao comparar o cachorro com o homem, uma vez que, mesmo se comportando como uma criança, o cachorro se identifica com o adulto de quem é o melhor amigo.
Ao comparar o comportamento canino com a vida adulta, porque cachorro e homem vivem contentes e felizes, embora desrespeitados por algo ou alguém..
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive constantemente feliz e ao afirmar que o adulto leva uma vida de cachorro, porque sofre desventuras.
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas também a Maria entrega tudo na mão dele!
A opção em que está(ão) correta(s) a(s) frase(s) é:
Em I e II.
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
Em II e III.
Como sabemos, as conjunções são utilizadas para estabelecer relações entre as orações. Quando estudamos as conjunções coordenadas, podemos, então, falar que há uma ligação entre as palavras ou orações com mesmo valor sintático. Leia as orações que seguem e associe as conjunções coordenativas destacadas aos seus respectivos valores semânticos.
( ) Você almoça ou vê televisão. Decida!
( ) Não me ligue pela manhã porque eu vou trabalhar nesse horário.
( ) Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
( ) Carla tem muita dificuldade em cálculos, portanto precisará estudar mais.
( ) Tente chegar mais cedo, mas traga o trabalho concluído.
(1) adição.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
3, 5, 1, 2, 4.
3, 2, 1, 5, 4.
3, 4, 5, 2, 1.
3, 2, 4, 5, 1.
3, 1, 2, 4, 5.
MEIO: advérbio ou numeral?
MEIO ADVÉRBIO: é invariável e tem o sentido de “um pouco”, “mais ou menos”.
MEIO NUMERAL: varia em gênero(masculino/feminino) e número(singular/plural), tem o sentido de número fracionário - “metade”.
Sabendo dessa distinção, compare o uso do vocábulo MEIO/MEIA nos fragmentos extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
I. Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. [...]
II. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. [...]
III. Estava já na Rua de Matacavalos. A casa era uma loja de louça, escassa e pobre: tinha as portas meio cerradas, e a pessoa que me chamava era um pobre homem grisalho e mal vestido. [...]
IV. Afinal não haveria mais que meia dúzia de expressões no mundo, e muitas semelhanças se dariam naturalmente.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019.
Assinale a opção correta quanto ao uso das palavras sublinhadas:
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
Ao comparar o adulto com o cão, pois eles vivem 24 horas diárias de prazer, apesar da impertinência de um contentamento desmesurado.
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive num contentamento desmesurado, mesmo diante de uma desventura provocada por algo ou alguém.
Ao comparar o cachorro com o homem, uma vez que, mesmo se comportando como uma criança, o cachorro se identifica com o adulto de quem é o melhor amigo.
Ao comparar o comportamento canino com a vida adulta, porque cachorro e homem vivem contentes e felizes, embora desrespeitados por algo ou alguém..
Ao comparar o cachorro com uma criança que vive constantemente feliz e ao afirmar que o adulto leva uma vida de cachorro, porque sofre desventuras.
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas também a Maria entrega tudo na mão dele!
A opção em que está(ão) correta(s) a(s) frase(s) é:
Em I e II.
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
Em II e III.
Como sabemos, as conjunções são utilizadas para estabelecer relações entre as orações. Quando estudamos as conjunções coordenadas, podemos, então, falar que há uma ligação entre as palavras ou orações com mesmo valor sintático. Leia as orações que seguem e associe as conjunções coordenativas destacadas aos seus respectivos valores semânticos.
( ) Você almoça ou vê televisão. Decida!
( ) Não me ligue pela manhã porque eu vou trabalhar nesse horário.
( ) Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
( ) Carla tem muita dificuldade em cálculos, portanto precisará estudar mais.
( ) Tente chegar mais cedo, mas traga o trabalho concluído.
(1) adição.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
3, 5, 1, 2, 4.
3, 2, 1, 5, 4.
3, 4, 5, 2, 1.
3, 2, 4, 5, 1.
3, 1, 2, 4, 5.
MEIO: advérbio ou numeral?
MEIO ADVÉRBIO: é invariável e tem o sentido de “um pouco”, “mais ou menos”.
MEIO NUMERAL: varia em gênero(masculino/feminino) e número(singular/plural), tem o sentido de número fracionário - “metade”.
Sabendo dessa distinção, compare o uso do vocábulo MEIO/MEIA nos fragmentos extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
I. Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. [...]
II. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. [...]
III. Estava já na Rua de Matacavalos. A casa era uma loja de louça, escassa e pobre: tinha as portas meio cerradas, e a pessoa que me chamava era um pobre homem grisalho e mal vestido. [...]
IV. Afinal não haveria mais que meia dúzia de expressões no mundo, e muitas semelhanças se dariam naturalmente.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019.
Assinale a opção correta quanto ao uso das palavras sublinhadas:
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
Em I e II.
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
Em II e III.
Como sabemos, as conjunções são utilizadas para estabelecer relações entre as orações. Quando estudamos as conjunções coordenadas, podemos, então, falar que há uma ligação entre as palavras ou orações com mesmo valor sintático. Leia as orações que seguem e associe as conjunções coordenativas destacadas aos seus respectivos valores semânticos.
( ) Você almoça ou vê televisão. Decida!
( ) Não me ligue pela manhã porque eu vou trabalhar nesse horário.
( ) Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
( ) Carla tem muita dificuldade em cálculos, portanto precisará estudar mais.
( ) Tente chegar mais cedo, mas traga o trabalho concluído.
(1) adição.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
3, 5, 1, 2, 4.
3, 2, 1, 5, 4.
3, 4, 5, 2, 1.
3, 2, 4, 5, 1.
3, 1, 2, 4, 5.
MEIO: advérbio ou numeral?
MEIO ADVÉRBIO: é invariável e tem o sentido de “um pouco”, “mais ou menos”.
MEIO NUMERAL: varia em gênero(masculino/feminino) e número(singular/plural), tem o sentido de número fracionário - “metade”.
Sabendo dessa distinção, compare o uso do vocábulo MEIO/MEIA nos fragmentos extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
I. Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. [...]
II. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. [...]
III. Estava já na Rua de Matacavalos. A casa era uma loja de louça, escassa e pobre: tinha as portas meio cerradas, e a pessoa que me chamava era um pobre homem grisalho e mal vestido. [...]
IV. Afinal não haveria mais que meia dúzia de expressões no mundo, e muitas semelhanças se dariam naturalmente.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019.
Assinale a opção correta quanto ao uso das palavras sublinhadas:
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
( ) Não me ligue pela manhã porque eu vou trabalhar nesse horário.
( ) Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
( ) Carla tem muita dificuldade em cálculos, portanto precisará estudar mais.
( ) Tente chegar mais cedo, mas traga o trabalho concluído.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
3, 5, 1, 2, 4.
3, 2, 1, 5, 4.
3, 4, 5, 2, 1.
3, 2, 4, 5, 1.
3, 1, 2, 4, 5.
MEIO: advérbio ou numeral?
MEIO ADVÉRBIO: é invariável e tem o sentido de “um pouco”, “mais ou menos”.
MEIO NUMERAL: varia em gênero(masculino/feminino) e número(singular/plural), tem o sentido de número fracionário - “metade”.
Sabendo dessa distinção, compare o uso do vocábulo MEIO/MEIA nos fragmentos extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis:
I. Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. [...]
II. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de réis. [...]
III. Estava já na Rua de Matacavalos. A casa era uma loja de louça, escassa e pobre: tinha as portas meio cerradas, e a pessoa que me chamava era um pobre homem grisalho e mal vestido. [...]
IV. Afinal não haveria mais que meia dúzia de expressões no mundo, e muitas semelhanças se dariam naturalmente.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019.
Assinale a opção correta quanto ao uso das palavras sublinhadas:
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
Em I e II, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em II e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em II e III, as palavras são variáveis, portanto, ambas são numerais fracionários.
Em I e IV, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Em I e III, as palavras são invariáveis, portanto, ambas são advérbios de intensidade.
Leia o que diz a linguista Inez Sautchuk sobre verbo.
“Verbo é uma das classes de palavras que mais facilmente se ajusta a uma identificação de natureza morfossintática, pois não deixa de ser sempre uma palavra inevitavelmente marcada pelas desinências número-pessoa/modo-temporais [...]” (SAUTCHUK (2010, p. 24).
Fonte: SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson.
A partir dos estudos realizados sobre as classes de palavras, tendo como referência o livro de apoio (MAMEDE, 2017), leia o trecho abaixo extraído de “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
“João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”
FONTE: Disponível em: Acesso em 14 ago 2017.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o tempo verbal, identificado por meio da desinência ( - "U" - 3ª pessoa do singular), dos verbos destacados no trecho:
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
Futuro do presente.
Pretérito imperfeito.
Pretérito perfeito.
Futuro do pretérito.
Pretérito mais que prefeito.
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe:
“A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49).
Disponível em: Acesso em 31 jul 2017.
Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral.
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.
Há uma crítica à gramática normativa quanto à utilização na língua culta (dê-me) em relação ao que é utilizado na língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, embora o bom branco e o bom negro façam parte da mesma elite que o professor, o aluno e o mulato sabido.
A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco utilizam corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
A gramática normativa traz como correta a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”, por isso o poeta recomenda esse uso para toda a nação brasileira.
O poema quer mostrar e criticar a língua coloquial utilizada pelo professor, aluno e o mulato sabido e privilegiar o uso correto do pronome que, nesse caso, é praticado pelo bom negro e o bom branco da nação brasileira.