O PROJETO COLONIZADOR NO BRASIL
O Nordeste contemporâneo, ainda hoje, apresenta marcas sociais profundas deixadas pela presença holandesa em suas terras, durante o período que assinala a chamada União Ibérica (quando Portugal se tornou súdita da Coroa espanhola). Particularmente no estado de Pernambuco os traços arquitetônicos, a organização urbana, hábitos alimentares e, até, os sobrenomes das famílias, acusam a passagem histórica que atrela o Brasil colonial aos interesses holandeses. Dos elementos mais relevantes a serem considerados sobre a ocupação holandesa no Nordeste, podemos destacar, respectivamente:
as vinculações entre a Holanda e o tráfico de escravos, além dos atritos entre Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
a redefinição de prioridades e interesses por parte da Companhia das Índias Ocidentais e o afastamento holandês, deixando a economia açucareira do Brasil para investir nas Antilhas.
a oposição ao domínio estrangeiro por parte da população nordestina e a cobiça holandesa sobre o ouro brasileiro descoberto em Minas.
o crescente interesse holandês pelo monopólio comercial com a região canavieira do nordeste e o término da dominação portuguesa sobre a Espanha.
o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais e a consequente intervenção holandesa para prejudicar a economia açucareira do Brasil Colônia.
As chamadas Entradas e Bandeiras trouxeram para o processo de fortalecimento da economia colônia contribuições de suma importância. Sobre esse fenômeno podemos apontar, como aspecto a ser destacado:
A reconciliação com as tribos do interior (tapuias).
O desenvolvimento industrial.
A expansão territorial.
A extinção do pacto colonial.
O fim do trabalho escravo.
Não é possível pensar, criticamente, o desenvolvimento social do Brasil durante o período colonial, sem ponderar os aspectos que fundamentam a economia açucareira. Assim, sobre a renda das exportações de açúcar praticadas, é possível afirmar que:
Sempre estabeleceu-se dentro de uma posição de relevo, durante dois decênios, equilibrando-se ao lado da borracha, do mate e dos derivados da pecuária.
Nunca destacou-se a ponto de estar na primeira posição, sendo reconhecido, nacionalmente, como um produto de importância apenas relativa.
Só ocasionalmente ocupou lugar de destaque nos balanços de exportação, pelo menos até a transferência da Corte para o Brasil.
Até ser suplantada pelo café, na segunda metade do século XIX, a cana-de-açúcar foi o principal produto brasileiro, mesmo durante a época da mineração.
Mantinha certo status como exportação de importância mediana, pareando-se com o fumo, segundo os registros comerciais.
Leia o trecho seguinte e reflita:
A implantação das Capitanias era um empreendimento muito mais complexo que a simples exploração de feitorias espalhadas pela costa. O conhecimento da terra e sua gente era precário, os gastos iniciais com a implantação dos vilarejos e propriedades seriam expressivos e sem retorno previsível. (TEIXEIRA, Francisco M. p. História concisa do Brasil. São Paulo: Global, 2000. p. 87)
O fragmento anterior evidencia as dificuldades enfrentadas por um donatário do período colonial. A figura desses nobres, membros da elite econômica lusitana, era emblemática e está, intimamente, ligada à criação das Capitania Hereditárias. O que é possível afirmar sobre a relação entre esses personagens e as Capitanias? Assinale a alternativa correta:
Os donatários se tornavam possuidores, mas não proprietários das terras recebidas.
Participavam de sorteios promovidos pela Coroa, recebendo, aleatoriamente, o seu quinhão.
Os donatários eram herdeiros da Casa Real e, por isso, tinham direitos sobre as Capitanias.
Os donatários compravam os lotes de terra que pertenciam aos caciques das tribos nativas.
Tomaram a força as terras indígenas, entregando-as à Coroa em troca de privilégios políticos.
Leia com atenção o trecho seguinte:
[...] a expansão correspondia aos interesses diversos das classes, grupos sociais e instituições que compunham a sociedade portuguesa. Para os comerciantes era a perspectiva de um bom negócio; para o rei era a oportunidades de criar novas fontes de receita em uma época em que os rendimentos da Coroa tinham diminuído muito, além de ser uma boa forma de ocupar os nobres e motivos de prestígio; para os nobres e membros da Igreja, servir ao rei ou servir a Deus, cristianizando os “povos bárbaros”, resultava em recompensas e em cargos cada vez mais difíceis de conseguir, nos estreitos quadros da Metrópoles; para o povo, lançar-se ao mar significava, sobretudo, imigrar, tentar uma vida melhor, fugir de um sistema de opressões. (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2002. p. 23)
O trecho citado remete à compreensão da política adotada pela Coroa portuguesa. Nela estavam expressas as características da expansão marítima, juntamente com os motivos que os levaram ao mar. Você seria capaz de detectar esses motivos? Quais são eles?
Marque V para as afirmativas Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) De ordem imaginária, e de viés aventureiro, que se explica pela presença das lendas que constavam no folclore europeu: reinos fantásticos, sereias, etc.
( ) A procura de um caminho que os levasse às Índias e suas especiarias. Rotas alternativas de comércio ultramarino.
( ) A aliança militar com os reinos muçulmanos e a necessidade de estreitar laços de cooperação cultural com as nações do Oriente Próximo.
( ) O espírito científico que imperava no ambiente cultural europeu, aguçando o interesse português pela biodiversidade de outros continentes.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V; F; F; V
V; F; V; F
V; V; F; F
F; F; F; F
F; F; V; V
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que:
I. Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros, mas sua participação no governo.
II. Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
III. Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
IV. Ao contrário de Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Assinale a alternativa contendo a sequência correta:
I; II e IV apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Todas estão corretas.
II apenas.
Leia a definição seguinte:
Etnocentrismo. A expressão designa que tudo aquilo que considera sua própria maneira, ou de seu povo ou sociedade, de ser, de agir ou de pensar é a melhor ou única, desconsiderando as concepções e valores produzidos por outros povos. (Ferréol, Gilles. Vocabulaire de la Sociologie. Paris, PUF, 1995)
Importantes nomes da Historiografia e da Antropologia brasileira – aqui, destacamos Darcy Ribeiro - consideram que os portugueses, ao ignorarem os valores da sociedade indígena, deram um atestado de etnocentrismo [um etnocentrismo camuflado pela suposta missão civilizatória dos lusitanos]. Sabendo disso, encontre as afirmativas que possam ser apontadas como um fundamento para o posicionamento desses autores.
I. O conquistador reduziu a riqueza étnica dos ameríndios [simplificando sua diversidade e originalidade cultural], ao agrupá-los, grosseiramente, em dois grupos: tupi-guaranis e tapuias.
II. O conquistador negou aos ameríndios o direito de participar do processo de extração do pau-brasil, considerando-os fisicamente inaptos para esse trabalho.
III. O conquistador rejeitou por completo os alimentos que integravam a dieta nativa. Sobretudo, considerava a mandioca como sendo uma iguaria nociva.
IV. O conquistador se negou a aprender qualquer palavra do vocabulário nativo, impondo os elementos da língua portuguesa e cuidando para que não ocorressem hibridismos linguísticos.
Agora, assinale a sequência correspondente:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
as vinculações entre a Holanda e o tráfico de escravos, além dos atritos entre Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
a redefinição de prioridades e interesses por parte da Companhia das Índias Ocidentais e o afastamento holandês, deixando a economia açucareira do Brasil para investir nas Antilhas.
a oposição ao domínio estrangeiro por parte da população nordestina e a cobiça holandesa sobre o ouro brasileiro descoberto em Minas.
o crescente interesse holandês pelo monopólio comercial com a região canavieira do nordeste e o término da dominação portuguesa sobre a Espanha.
o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais e a consequente intervenção holandesa para prejudicar a economia açucareira do Brasil Colônia.
As chamadas Entradas e Bandeiras trouxeram para o processo de fortalecimento da economia colônia contribuições de suma importância. Sobre esse fenômeno podemos apontar, como aspecto a ser destacado:
A reconciliação com as tribos do interior (tapuias).
O desenvolvimento industrial.
A expansão territorial.
A extinção do pacto colonial.
O fim do trabalho escravo.
Não é possível pensar, criticamente, o desenvolvimento social do Brasil durante o período colonial, sem ponderar os aspectos que fundamentam a economia açucareira. Assim, sobre a renda das exportações de açúcar praticadas, é possível afirmar que:
Sempre estabeleceu-se dentro de uma posição de relevo, durante dois decênios, equilibrando-se ao lado da borracha, do mate e dos derivados da pecuária.
Nunca destacou-se a ponto de estar na primeira posição, sendo reconhecido, nacionalmente, como um produto de importância apenas relativa.
Só ocasionalmente ocupou lugar de destaque nos balanços de exportação, pelo menos até a transferência da Corte para o Brasil.
Até ser suplantada pelo café, na segunda metade do século XIX, a cana-de-açúcar foi o principal produto brasileiro, mesmo durante a época da mineração.
Mantinha certo status como exportação de importância mediana, pareando-se com o fumo, segundo os registros comerciais.
Leia o trecho seguinte e reflita:
A implantação das Capitanias era um empreendimento muito mais complexo que a simples exploração de feitorias espalhadas pela costa. O conhecimento da terra e sua gente era precário, os gastos iniciais com a implantação dos vilarejos e propriedades seriam expressivos e sem retorno previsível. (TEIXEIRA, Francisco M. p. História concisa do Brasil. São Paulo: Global, 2000. p. 87)
O fragmento anterior evidencia as dificuldades enfrentadas por um donatário do período colonial. A figura desses nobres, membros da elite econômica lusitana, era emblemática e está, intimamente, ligada à criação das Capitania Hereditárias. O que é possível afirmar sobre a relação entre esses personagens e as Capitanias? Assinale a alternativa correta:
Os donatários se tornavam possuidores, mas não proprietários das terras recebidas.
Participavam de sorteios promovidos pela Coroa, recebendo, aleatoriamente, o seu quinhão.
Os donatários eram herdeiros da Casa Real e, por isso, tinham direitos sobre as Capitanias.
Os donatários compravam os lotes de terra que pertenciam aos caciques das tribos nativas.
Tomaram a força as terras indígenas, entregando-as à Coroa em troca de privilégios políticos.
Leia com atenção o trecho seguinte:
[...] a expansão correspondia aos interesses diversos das classes, grupos sociais e instituições que compunham a sociedade portuguesa. Para os comerciantes era a perspectiva de um bom negócio; para o rei era a oportunidades de criar novas fontes de receita em uma época em que os rendimentos da Coroa tinham diminuído muito, além de ser uma boa forma de ocupar os nobres e motivos de prestígio; para os nobres e membros da Igreja, servir ao rei ou servir a Deus, cristianizando os “povos bárbaros”, resultava em recompensas e em cargos cada vez mais difíceis de conseguir, nos estreitos quadros da Metrópoles; para o povo, lançar-se ao mar significava, sobretudo, imigrar, tentar uma vida melhor, fugir de um sistema de opressões. (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2002. p. 23)
O trecho citado remete à compreensão da política adotada pela Coroa portuguesa. Nela estavam expressas as características da expansão marítima, juntamente com os motivos que os levaram ao mar. Você seria capaz de detectar esses motivos? Quais são eles?
Marque V para as afirmativas Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) De ordem imaginária, e de viés aventureiro, que se explica pela presença das lendas que constavam no folclore europeu: reinos fantásticos, sereias, etc.
( ) A procura de um caminho que os levasse às Índias e suas especiarias. Rotas alternativas de comércio ultramarino.
( ) A aliança militar com os reinos muçulmanos e a necessidade de estreitar laços de cooperação cultural com as nações do Oriente Próximo.
( ) O espírito científico que imperava no ambiente cultural europeu, aguçando o interesse português pela biodiversidade de outros continentes.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V; F; F; V
V; F; V; F
V; V; F; F
F; F; F; F
F; F; V; V
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que:
I. Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros, mas sua participação no governo.
II. Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
III. Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
IV. Ao contrário de Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Assinale a alternativa contendo a sequência correta:
I; II e IV apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Todas estão corretas.
II apenas.
Leia a definição seguinte:
Etnocentrismo. A expressão designa que tudo aquilo que considera sua própria maneira, ou de seu povo ou sociedade, de ser, de agir ou de pensar é a melhor ou única, desconsiderando as concepções e valores produzidos por outros povos. (Ferréol, Gilles. Vocabulaire de la Sociologie. Paris, PUF, 1995)
Importantes nomes da Historiografia e da Antropologia brasileira – aqui, destacamos Darcy Ribeiro - consideram que os portugueses, ao ignorarem os valores da sociedade indígena, deram um atestado de etnocentrismo [um etnocentrismo camuflado pela suposta missão civilizatória dos lusitanos]. Sabendo disso, encontre as afirmativas que possam ser apontadas como um fundamento para o posicionamento desses autores.
I. O conquistador reduziu a riqueza étnica dos ameríndios [simplificando sua diversidade e originalidade cultural], ao agrupá-los, grosseiramente, em dois grupos: tupi-guaranis e tapuias.
II. O conquistador negou aos ameríndios o direito de participar do processo de extração do pau-brasil, considerando-os fisicamente inaptos para esse trabalho.
III. O conquistador rejeitou por completo os alimentos que integravam a dieta nativa. Sobretudo, considerava a mandioca como sendo uma iguaria nociva.
IV. O conquistador se negou a aprender qualquer palavra do vocabulário nativo, impondo os elementos da língua portuguesa e cuidando para que não ocorressem hibridismos linguísticos.
Agora, assinale a sequência correspondente:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
A reconciliação com as tribos do interior (tapuias).
O desenvolvimento industrial.
A expansão territorial.
A extinção do pacto colonial.
O fim do trabalho escravo.
Não é possível pensar, criticamente, o desenvolvimento social do Brasil durante o período colonial, sem ponderar os aspectos que fundamentam a economia açucareira. Assim, sobre a renda das exportações de açúcar praticadas, é possível afirmar que:
Sempre estabeleceu-se dentro de uma posição de relevo, durante dois decênios, equilibrando-se ao lado da borracha, do mate e dos derivados da pecuária.
Nunca destacou-se a ponto de estar na primeira posição, sendo reconhecido, nacionalmente, como um produto de importância apenas relativa.
Só ocasionalmente ocupou lugar de destaque nos balanços de exportação, pelo menos até a transferência da Corte para o Brasil.
Até ser suplantada pelo café, na segunda metade do século XIX, a cana-de-açúcar foi o principal produto brasileiro, mesmo durante a época da mineração.
Mantinha certo status como exportação de importância mediana, pareando-se com o fumo, segundo os registros comerciais.
Leia o trecho seguinte e reflita:
A implantação das Capitanias era um empreendimento muito mais complexo que a simples exploração de feitorias espalhadas pela costa. O conhecimento da terra e sua gente era precário, os gastos iniciais com a implantação dos vilarejos e propriedades seriam expressivos e sem retorno previsível. (TEIXEIRA, Francisco M. p. História concisa do Brasil. São Paulo: Global, 2000. p. 87)
O fragmento anterior evidencia as dificuldades enfrentadas por um donatário do período colonial. A figura desses nobres, membros da elite econômica lusitana, era emblemática e está, intimamente, ligada à criação das Capitania Hereditárias. O que é possível afirmar sobre a relação entre esses personagens e as Capitanias? Assinale a alternativa correta:
Os donatários se tornavam possuidores, mas não proprietários das terras recebidas.
Participavam de sorteios promovidos pela Coroa, recebendo, aleatoriamente, o seu quinhão.
Os donatários eram herdeiros da Casa Real e, por isso, tinham direitos sobre as Capitanias.
Os donatários compravam os lotes de terra que pertenciam aos caciques das tribos nativas.
Tomaram a força as terras indígenas, entregando-as à Coroa em troca de privilégios políticos.
Leia com atenção o trecho seguinte:
[...] a expansão correspondia aos interesses diversos das classes, grupos sociais e instituições que compunham a sociedade portuguesa. Para os comerciantes era a perspectiva de um bom negócio; para o rei era a oportunidades de criar novas fontes de receita em uma época em que os rendimentos da Coroa tinham diminuído muito, além de ser uma boa forma de ocupar os nobres e motivos de prestígio; para os nobres e membros da Igreja, servir ao rei ou servir a Deus, cristianizando os “povos bárbaros”, resultava em recompensas e em cargos cada vez mais difíceis de conseguir, nos estreitos quadros da Metrópoles; para o povo, lançar-se ao mar significava, sobretudo, imigrar, tentar uma vida melhor, fugir de um sistema de opressões. (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2002. p. 23)
O trecho citado remete à compreensão da política adotada pela Coroa portuguesa. Nela estavam expressas as características da expansão marítima, juntamente com os motivos que os levaram ao mar. Você seria capaz de detectar esses motivos? Quais são eles?
Marque V para as afirmativas Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) De ordem imaginária, e de viés aventureiro, que se explica pela presença das lendas que constavam no folclore europeu: reinos fantásticos, sereias, etc.
( ) A procura de um caminho que os levasse às Índias e suas especiarias. Rotas alternativas de comércio ultramarino.
( ) A aliança militar com os reinos muçulmanos e a necessidade de estreitar laços de cooperação cultural com as nações do Oriente Próximo.
( ) O espírito científico que imperava no ambiente cultural europeu, aguçando o interesse português pela biodiversidade de outros continentes.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V; F; F; V
V; F; V; F
V; V; F; F
F; F; F; F
F; F; V; V
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que:
I. Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros, mas sua participação no governo.
II. Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
III. Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
IV. Ao contrário de Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Assinale a alternativa contendo a sequência correta:
I; II e IV apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Todas estão corretas.
II apenas.
Leia a definição seguinte:
Etnocentrismo. A expressão designa que tudo aquilo que considera sua própria maneira, ou de seu povo ou sociedade, de ser, de agir ou de pensar é a melhor ou única, desconsiderando as concepções e valores produzidos por outros povos. (Ferréol, Gilles. Vocabulaire de la Sociologie. Paris, PUF, 1995)
Importantes nomes da Historiografia e da Antropologia brasileira – aqui, destacamos Darcy Ribeiro - consideram que os portugueses, ao ignorarem os valores da sociedade indígena, deram um atestado de etnocentrismo [um etnocentrismo camuflado pela suposta missão civilizatória dos lusitanos]. Sabendo disso, encontre as afirmativas que possam ser apontadas como um fundamento para o posicionamento desses autores.
I. O conquistador reduziu a riqueza étnica dos ameríndios [simplificando sua diversidade e originalidade cultural], ao agrupá-los, grosseiramente, em dois grupos: tupi-guaranis e tapuias.
II. O conquistador negou aos ameríndios o direito de participar do processo de extração do pau-brasil, considerando-os fisicamente inaptos para esse trabalho.
III. O conquistador rejeitou por completo os alimentos que integravam a dieta nativa. Sobretudo, considerava a mandioca como sendo uma iguaria nociva.
IV. O conquistador se negou a aprender qualquer palavra do vocabulário nativo, impondo os elementos da língua portuguesa e cuidando para que não ocorressem hibridismos linguísticos.
Agora, assinale a sequência correspondente:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
Sempre estabeleceu-se dentro de uma posição de relevo, durante dois decênios, equilibrando-se ao lado da borracha, do mate e dos derivados da pecuária.
Nunca destacou-se a ponto de estar na primeira posição, sendo reconhecido, nacionalmente, como um produto de importância apenas relativa.
Só ocasionalmente ocupou lugar de destaque nos balanços de exportação, pelo menos até a transferência da Corte para o Brasil.
Até ser suplantada pelo café, na segunda metade do século XIX, a cana-de-açúcar foi o principal produto brasileiro, mesmo durante a época da mineração.
Mantinha certo status como exportação de importância mediana, pareando-se com o fumo, segundo os registros comerciais.
Leia o trecho seguinte e reflita:
A implantação das Capitanias era um empreendimento muito mais complexo que a simples exploração de feitorias espalhadas pela costa. O conhecimento da terra e sua gente era precário, os gastos iniciais com a implantação dos vilarejos e propriedades seriam expressivos e sem retorno previsível. (TEIXEIRA, Francisco M. p. História concisa do Brasil. São Paulo: Global, 2000. p. 87)
O fragmento anterior evidencia as dificuldades enfrentadas por um donatário do período colonial. A figura desses nobres, membros da elite econômica lusitana, era emblemática e está, intimamente, ligada à criação das Capitania Hereditárias. O que é possível afirmar sobre a relação entre esses personagens e as Capitanias? Assinale a alternativa correta:
Os donatários se tornavam possuidores, mas não proprietários das terras recebidas.
Participavam de sorteios promovidos pela Coroa, recebendo, aleatoriamente, o seu quinhão.
Os donatários eram herdeiros da Casa Real e, por isso, tinham direitos sobre as Capitanias.
Os donatários compravam os lotes de terra que pertenciam aos caciques das tribos nativas.
Tomaram a força as terras indígenas, entregando-as à Coroa em troca de privilégios políticos.
Leia com atenção o trecho seguinte:
[...] a expansão correspondia aos interesses diversos das classes, grupos sociais e instituições que compunham a sociedade portuguesa. Para os comerciantes era a perspectiva de um bom negócio; para o rei era a oportunidades de criar novas fontes de receita em uma época em que os rendimentos da Coroa tinham diminuído muito, além de ser uma boa forma de ocupar os nobres e motivos de prestígio; para os nobres e membros da Igreja, servir ao rei ou servir a Deus, cristianizando os “povos bárbaros”, resultava em recompensas e em cargos cada vez mais difíceis de conseguir, nos estreitos quadros da Metrópoles; para o povo, lançar-se ao mar significava, sobretudo, imigrar, tentar uma vida melhor, fugir de um sistema de opressões. (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2002. p. 23)
O trecho citado remete à compreensão da política adotada pela Coroa portuguesa. Nela estavam expressas as características da expansão marítima, juntamente com os motivos que os levaram ao mar. Você seria capaz de detectar esses motivos? Quais são eles?
Marque V para as afirmativas Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) De ordem imaginária, e de viés aventureiro, que se explica pela presença das lendas que constavam no folclore europeu: reinos fantásticos, sereias, etc.
( ) A procura de um caminho que os levasse às Índias e suas especiarias. Rotas alternativas de comércio ultramarino.
( ) A aliança militar com os reinos muçulmanos e a necessidade de estreitar laços de cooperação cultural com as nações do Oriente Próximo.
( ) O espírito científico que imperava no ambiente cultural europeu, aguçando o interesse português pela biodiversidade de outros continentes.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V; F; F; V
V; F; V; F
V; V; F; F
F; F; F; F
F; F; V; V
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que:
I. Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros, mas sua participação no governo.
II. Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
III. Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
IV. Ao contrário de Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Assinale a alternativa contendo a sequência correta:
I; II e IV apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Todas estão corretas.
II apenas.
Leia a definição seguinte:
Etnocentrismo. A expressão designa que tudo aquilo que considera sua própria maneira, ou de seu povo ou sociedade, de ser, de agir ou de pensar é a melhor ou única, desconsiderando as concepções e valores produzidos por outros povos. (Ferréol, Gilles. Vocabulaire de la Sociologie. Paris, PUF, 1995)
Importantes nomes da Historiografia e da Antropologia brasileira – aqui, destacamos Darcy Ribeiro - consideram que os portugueses, ao ignorarem os valores da sociedade indígena, deram um atestado de etnocentrismo [um etnocentrismo camuflado pela suposta missão civilizatória dos lusitanos]. Sabendo disso, encontre as afirmativas que possam ser apontadas como um fundamento para o posicionamento desses autores.
I. O conquistador reduziu a riqueza étnica dos ameríndios [simplificando sua diversidade e originalidade cultural], ao agrupá-los, grosseiramente, em dois grupos: tupi-guaranis e tapuias.
II. O conquistador negou aos ameríndios o direito de participar do processo de extração do pau-brasil, considerando-os fisicamente inaptos para esse trabalho.
III. O conquistador rejeitou por completo os alimentos que integravam a dieta nativa. Sobretudo, considerava a mandioca como sendo uma iguaria nociva.
IV. O conquistador se negou a aprender qualquer palavra do vocabulário nativo, impondo os elementos da língua portuguesa e cuidando para que não ocorressem hibridismos linguísticos.
Agora, assinale a sequência correspondente:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
Os donatários se tornavam possuidores, mas não proprietários das terras recebidas.
Participavam de sorteios promovidos pela Coroa, recebendo, aleatoriamente, o seu quinhão.
Os donatários eram herdeiros da Casa Real e, por isso, tinham direitos sobre as Capitanias.
Os donatários compravam os lotes de terra que pertenciam aos caciques das tribos nativas.
Tomaram a força as terras indígenas, entregando-as à Coroa em troca de privilégios políticos.
Leia com atenção o trecho seguinte:
[...] a expansão correspondia aos interesses diversos das classes, grupos sociais e instituições que compunham a sociedade portuguesa. Para os comerciantes era a perspectiva de um bom negócio; para o rei era a oportunidades de criar novas fontes de receita em uma época em que os rendimentos da Coroa tinham diminuído muito, além de ser uma boa forma de ocupar os nobres e motivos de prestígio; para os nobres e membros da Igreja, servir ao rei ou servir a Deus, cristianizando os “povos bárbaros”, resultava em recompensas e em cargos cada vez mais difíceis de conseguir, nos estreitos quadros da Metrópoles; para o povo, lançar-se ao mar significava, sobretudo, imigrar, tentar uma vida melhor, fugir de um sistema de opressões. (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2002. p. 23)
O trecho citado remete à compreensão da política adotada pela Coroa portuguesa. Nela estavam expressas as características da expansão marítima, juntamente com os motivos que os levaram ao mar. Você seria capaz de detectar esses motivos? Quais são eles?
Marque V para as afirmativas Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) De ordem imaginária, e de viés aventureiro, que se explica pela presença das lendas que constavam no folclore europeu: reinos fantásticos, sereias, etc.
( ) A procura de um caminho que os levasse às Índias e suas especiarias. Rotas alternativas de comércio ultramarino.
( ) A aliança militar com os reinos muçulmanos e a necessidade de estreitar laços de cooperação cultural com as nações do Oriente Próximo.
( ) O espírito científico que imperava no ambiente cultural europeu, aguçando o interesse português pela biodiversidade de outros continentes.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V; F; F; V
V; F; V; F
V; V; F; F
F; F; F; F
F; F; V; V
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que:
I. Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros, mas sua participação no governo.
II. Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
III. Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
IV. Ao contrário de Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Assinale a alternativa contendo a sequência correta:
I; II e IV apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Todas estão corretas.
II apenas.
Leia a definição seguinte:
Etnocentrismo. A expressão designa que tudo aquilo que considera sua própria maneira, ou de seu povo ou sociedade, de ser, de agir ou de pensar é a melhor ou única, desconsiderando as concepções e valores produzidos por outros povos. (Ferréol, Gilles. Vocabulaire de la Sociologie. Paris, PUF, 1995)
Importantes nomes da Historiografia e da Antropologia brasileira – aqui, destacamos Darcy Ribeiro - consideram que os portugueses, ao ignorarem os valores da sociedade indígena, deram um atestado de etnocentrismo [um etnocentrismo camuflado pela suposta missão civilizatória dos lusitanos]. Sabendo disso, encontre as afirmativas que possam ser apontadas como um fundamento para o posicionamento desses autores.
I. O conquistador reduziu a riqueza étnica dos ameríndios [simplificando sua diversidade e originalidade cultural], ao agrupá-los, grosseiramente, em dois grupos: tupi-guaranis e tapuias.
II. O conquistador negou aos ameríndios o direito de participar do processo de extração do pau-brasil, considerando-os fisicamente inaptos para esse trabalho.
III. O conquistador rejeitou por completo os alimentos que integravam a dieta nativa. Sobretudo, considerava a mandioca como sendo uma iguaria nociva.
IV. O conquistador se negou a aprender qualquer palavra do vocabulário nativo, impondo os elementos da língua portuguesa e cuidando para que não ocorressem hibridismos linguísticos.
Agora, assinale a sequência correspondente:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
V; F; F; V
V; F; V; F
V; V; F; F
F; F; F; F
F; F; V; V
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que:
I. Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros, mas sua participação no governo.
II. Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
III. Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
IV. Ao contrário de Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Assinale a alternativa contendo a sequência correta:
I; II e IV apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Todas estão corretas.
II apenas.
Leia a definição seguinte:
Etnocentrismo. A expressão designa que tudo aquilo que considera sua própria maneira, ou de seu povo ou sociedade, de ser, de agir ou de pensar é a melhor ou única, desconsiderando as concepções e valores produzidos por outros povos. (Ferréol, Gilles. Vocabulaire de la Sociologie. Paris, PUF, 1995)
Importantes nomes da Historiografia e da Antropologia brasileira – aqui, destacamos Darcy Ribeiro - consideram que os portugueses, ao ignorarem os valores da sociedade indígena, deram um atestado de etnocentrismo [um etnocentrismo camuflado pela suposta missão civilizatória dos lusitanos]. Sabendo disso, encontre as afirmativas que possam ser apontadas como um fundamento para o posicionamento desses autores.
I. O conquistador reduziu a riqueza étnica dos ameríndios [simplificando sua diversidade e originalidade cultural], ao agrupá-los, grosseiramente, em dois grupos: tupi-guaranis e tapuias.
II. O conquistador negou aos ameríndios o direito de participar do processo de extração do pau-brasil, considerando-os fisicamente inaptos para esse trabalho.
III. O conquistador rejeitou por completo os alimentos que integravam a dieta nativa. Sobretudo, considerava a mandioca como sendo uma iguaria nociva.
IV. O conquistador se negou a aprender qualquer palavra do vocabulário nativo, impondo os elementos da língua portuguesa e cuidando para que não ocorressem hibridismos linguísticos.
Agora, assinale a sequência correspondente:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
I; II e IV apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Todas estão corretas.
II apenas.
Leia a definição seguinte:
Etnocentrismo. A expressão designa que tudo aquilo que considera sua própria maneira, ou de seu povo ou sociedade, de ser, de agir ou de pensar é a melhor ou única, desconsiderando as concepções e valores produzidos por outros povos. (Ferréol, Gilles. Vocabulaire de la Sociologie. Paris, PUF, 1995)
Importantes nomes da Historiografia e da Antropologia brasileira – aqui, destacamos Darcy Ribeiro - consideram que os portugueses, ao ignorarem os valores da sociedade indígena, deram um atestado de etnocentrismo [um etnocentrismo camuflado pela suposta missão civilizatória dos lusitanos]. Sabendo disso, encontre as afirmativas que possam ser apontadas como um fundamento para o posicionamento desses autores.
I. O conquistador reduziu a riqueza étnica dos ameríndios [simplificando sua diversidade e originalidade cultural], ao agrupá-los, grosseiramente, em dois grupos: tupi-guaranis e tapuias.
II. O conquistador negou aos ameríndios o direito de participar do processo de extração do pau-brasil, considerando-os fisicamente inaptos para esse trabalho.
III. O conquistador rejeitou por completo os alimentos que integravam a dieta nativa. Sobretudo, considerava a mandioca como sendo uma iguaria nociva.
IV. O conquistador se negou a aprender qualquer palavra do vocabulário nativo, impondo os elementos da língua portuguesa e cuidando para que não ocorressem hibridismos linguísticos.
Agora, assinale a sequência correspondente:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
Todas estão corretas.
I; II e IV apenas.
I apenas.
II; III e IV apenas.
I; III e IV apenas.
Leia atentamente:
Conde de Ponte,
do meu Conselho, Governador e Capitão Geral da Capitania da Bahia. Amigo, Eu, Príncipe Regente, vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo à representação, que fizestes subir a minha real presença sobre achar interrompido e suspenso o comércio desta Capitania, com grave prejuízo dos meus vassalos e da minha Real Fazenda, em razão das críticas e públicas circunstâncias da Europa; e querendo dar sobre este importante objeto alguma providência pronta e capaz de melhorar o progresso de tais danos: sou servido ordenar interina e provisoriamente, enquanto não consolido um sistema geral que efetivamente regule semelhantes matérias, o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis as Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento; a saber: vinte de direitos grossos a quatro de donativos já estabelecidos, regulando-se a cobrança destes direitos pelas pautas ou aforamentos por que até o presente se regulam cada uma das ditas Alfândegas, ficando os vinhos, águas ardentes e azeites doces, que se denominam molhados, pagando o dobro dos direitos que até agora nelas satisfaziam. Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...] O que tudo assim deveis executar com o zelo e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos 28 de janeiro de 1808. Príncipe. Para o Conde da Ponte (apud R. Macedo, História Administrativa do Brasil, v. 6, p. 31-2)
O que esse documento representa? Assinale a alternativa correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
O documento marca criação de relevantes obras culturais no Rio de Janeiro, tais como o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico do Brasil).
O documento marca o fim do sistema de padroado em território colonial brasileiro e a laicização do governo imperial.
O documento marca o surgimento da instrução pública brasileira, sob o controle direto do Príncipe Regente.
O documento marca o fim do Sistema Colonial no Brasil; abertura dos Portos da colônia às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808).
O documento marca a organização da nossa primeira assembleia constituinte e, consequentemente, nossa primeira constituição.
Leia com atenção:
Sesmarias foram concedidas a comerciantes e funcionários, em regiões de extrema fertilidade; estradas foram abertas, ligando as zonas interioranas à capital e permitindo o escoamento da produção; créditos eram obtidos junto ao Banco do Brasil; no Real Horto era feita a aclimatação de novas espécies vegetais; e em certa ocasião o príncipe regente, pessoalmente, distribuiu mudas de cafeeiro a seus apaniguados. (REZENDE, Eliane Mendonça Marquez de. [et. al.] A colonização europeia nas Américas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
A quem a política joanina de concessão de terras privilegiava? Assinale a alternativa correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.
Leia com atenção o trecho seguinte:
"Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade." (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)
Muitas são as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira. Dentre elas, podemos afirmar que (Marque Va para as verdadeiras e F para as falsas):
( ) Ao contrário dos baianos, os mineiros defendiam não só a liberdade dos negros mas sua participação no governo.
( ) Ao contrário de Minas, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante.
( ) Ao contrário da Bahia, em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras.
( ) Ao contrário da Minas, a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana.
Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:
os padres brasileiros que, notoriamente, passaram a desfrutar de mais prestígio que os sacerdotes portugueses.
os antigos colonizadores, que ao se tornarem proprietários de terras e de escravos, enraizavam seus interesses nas áreas próximas ao Rio de Janeiro.
os escravos brasileiros que viram se aproximar o tão aguardado dia da abolição da escravatura em nosso país.
os artistas brasileiros que passaram a receber o contributo pecuniários de franceses e lusitanos.
os militares cariocas que, em relação aos militares de outras capitanias, tinham salários melhores.