LÍNGUA PORTUGUESA
Muitas vezes, as pessoas têm dúvidas a respeito do uso de alguns termos, ao descrever o emprego correto de alguns casos especiais da língua. Após seus estudos acerca das dificuldades mais frequentes da língua, assinale C para as frases que estiverem gramaticalmente corretas e E para as erradas.
( ) Foi-me feito um pedido: é para mim avaliar o livro.
( ) Voltamos a fim de cumprimentá-lo pela formatura.
( ) Moro a cerca de duas quadras da universidade.
( ) A tempo que não te vejo.
A opção correta é:
E, E, E, C.
E, C, C, C.
C, E, E, C.
E, C, C, E.
C, E, E, E.
O conhecimento das estruturas oracionais ou frasais conduz ao conhecimento das situações e normas de pontuação, para a correta expressão do pensamento. Nesse sentido, os sinais de pontuação constituem recursos da língua escrita, e não da língua falada.
PORQUE
Na língua falada, os recursos de compreensão da mensagem são as inflexões de voz, a entonação e outras situações de expressão oral. Já na escrita, os sinais de pontuação determinam significados e orientam o leitor às inflexões de voz e de entonação, no caso da leitura dos textos escritos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Leia o texto:
Histórias dos antepassados
Meu pai contou para mim que existiam muitos e muitos animais, na época em que ele era pequeno. Que existia paca, tatu, antamateira, moco, onça, veado, cacheiro, caititu, tatu-canastra, cutia, tiú. Ele conta que o tatu-canastra pesava mais de 40 quilos, os menores pesavam uns 25 quilos e no casco deles cabia uma quarta de milho. Esses eram os grandes. Nos pequenos, cabiam de meia quarta a 15 pratos.
O tempo passa, a história fica.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002744.pdf Acesso em: 07 set. 2017.
Sobre as sílabas tônicas de algumas das palavras do texto, identifique as justificativas corretas de acentuação ou não acentuação dessas palavras:
I- “cu – ti – a” – a sílaba tônica é o “ti”, por isso é uma Paroxítona sem acento.
II- “Tiú” – a sílaba tônica é o (U), por isso é uma Monossílaba Tônica acentuada.
III- “Ca – i – ti – tu” – a sílaba tônica é o “tu”, por isso é Oxítona e não deve ser acentuada.
IV- “ta – tu” – a sílaba tônica é o “tu”, por isso deve ser acentuada no (U).
V- “ca – bi – a” – a sílaba tônica é o “bi”, por isso é uma Paroxítona sem acento.
A alternativa correta é:
I – III – IV
II – IV – V
II – III – V
I – II - IV
I – III - V
Na Língua Portuguesa, especificamente no estudo da morfologia, a interjeição é uma classe de palavra que apresenta formas que traduzem, por meio da linguagem escrita, os sentimentos súbitos, espontâneos dos falantes, levando o interlocutor a adotar certo comportamento.
Nas alternativas, a seguir, temos exemplos de uso de interjeições nos versos de Castro Alves, no belíssimo poema Navio Negreiro (Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000074.pdf Acesso em: 01 mar. 2019.)
Agora, a partir de seus conhecimentos sobre os estudos realizados, assinale a alternativa cuja palavra sublinhada nos versos seja uma interjeição:
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri
Filhos e algemas nos braços,
N' alma – lágrimas e fel.
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E a fome, o cansaço, a sede
Ai! quanto infeliz que cede
Leia esta página do livro "A bruxa e o caldeirão":
MACHADO, José Leon. A bruxa e o caldeirão. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pv00001a.pdf Acesso em: 29 ago. 2018
Na oração: “Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno.”
A conjunção que liga as orações expressa sentido de:
Consequência
Comparação
Concessão
Conformidade
Causa
Leia o trecho abaixo.
“Na escola, a professora pergunta:
__ Crianças, o que significa plural?
O aluno mais espero nem pensa duas vezes:
__ Plural, professora, quer dizer a mesma coisa, mas em mais quantidade.”
Fonte: SACCONI, F. A. Nossa gramática em testes e exercícios. São Paulo: Editora Moderna, 1979.
A partir da leitura do trecho acima, é correto afirmar que as palavras destacadas são, respectivamente:
verbo, verbo, substantivo, verbo.
verbo, advérbio, substantivo, verbo.
verbo, substantivo, verbo, advérbio.
verbo, substantivo, numeral, advérbio.
verbo, advérbio, advérbio, verbo.
Sobre a Língua coloquial, considere:
A língua coloquial é a “verdadeira” língua do homem, ser social. É por ela que ele se comunica e se interage na sociedade, ao longo de toda sua vida. É o nível da conversa, independentemente de escolaridade, de grau de instrução. O habitante de cidade, o doutor universitário, o operário, o trabalhador humilde, o habitante rural, o sertanejo, o analfabeto, qualquer pessoa, ou qualquer ser humano é detentor da língua coloquial. É por meio dela, como já o dissemos, que as pessoas se comunicam na sociedade. As pessoas: qualquer pessoa. (MAMEDE, 2017)
Contraria a definição apresentada acima, o que se afirma na opção:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
E, E, E, C.
E, C, C, C.
C, E, E, C.
E, C, C, E.
C, E, E, E.
O conhecimento das estruturas oracionais ou frasais conduz ao conhecimento das situações e normas de pontuação, para a correta expressão do pensamento. Nesse sentido, os sinais de pontuação constituem recursos da língua escrita, e não da língua falada.
PORQUE
Na língua falada, os recursos de compreensão da mensagem são as inflexões de voz, a entonação e outras situações de expressão oral. Já na escrita, os sinais de pontuação determinam significados e orientam o leitor às inflexões de voz e de entonação, no caso da leitura dos textos escritos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Leia o texto:
Histórias dos antepassados
Meu pai contou para mim que existiam muitos e muitos animais, na época em que ele era pequeno. Que existia paca, tatu, antamateira, moco, onça, veado, cacheiro, caititu, tatu-canastra, cutia, tiú. Ele conta que o tatu-canastra pesava mais de 40 quilos, os menores pesavam uns 25 quilos e no casco deles cabia uma quarta de milho. Esses eram os grandes. Nos pequenos, cabiam de meia quarta a 15 pratos.
O tempo passa, a história fica.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002744.pdf Acesso em: 07 set. 2017.
Sobre as sílabas tônicas de algumas das palavras do texto, identifique as justificativas corretas de acentuação ou não acentuação dessas palavras:
I- “cu – ti – a” – a sílaba tônica é o “ti”, por isso é uma Paroxítona sem acento.
II- “Tiú” – a sílaba tônica é o (U), por isso é uma Monossílaba Tônica acentuada.
III- “Ca – i – ti – tu” – a sílaba tônica é o “tu”, por isso é Oxítona e não deve ser acentuada.
IV- “ta – tu” – a sílaba tônica é o “tu”, por isso deve ser acentuada no (U).
V- “ca – bi – a” – a sílaba tônica é o “bi”, por isso é uma Paroxítona sem acento.
A alternativa correta é:
I – III – IV
II – IV – V
II – III – V
I – II - IV
I – III - V
Na Língua Portuguesa, especificamente no estudo da morfologia, a interjeição é uma classe de palavra que apresenta formas que traduzem, por meio da linguagem escrita, os sentimentos súbitos, espontâneos dos falantes, levando o interlocutor a adotar certo comportamento.
Nas alternativas, a seguir, temos exemplos de uso de interjeições nos versos de Castro Alves, no belíssimo poema Navio Negreiro (Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000074.pdf Acesso em: 01 mar. 2019.)
Agora, a partir de seus conhecimentos sobre os estudos realizados, assinale a alternativa cuja palavra sublinhada nos versos seja uma interjeição:
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri
Filhos e algemas nos braços,
N' alma – lágrimas e fel.
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E a fome, o cansaço, a sede
Ai! quanto infeliz que cede
Leia esta página do livro "A bruxa e o caldeirão":
MACHADO, José Leon. A bruxa e o caldeirão. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pv00001a.pdf Acesso em: 29 ago. 2018
Na oração: “Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno.”
A conjunção que liga as orações expressa sentido de:
Consequência
Comparação
Concessão
Conformidade
Causa
Leia o trecho abaixo.
“Na escola, a professora pergunta:
__ Crianças, o que significa plural?
O aluno mais espero nem pensa duas vezes:
__ Plural, professora, quer dizer a mesma coisa, mas em mais quantidade.”
Fonte: SACCONI, F. A. Nossa gramática em testes e exercícios. São Paulo: Editora Moderna, 1979.
A partir da leitura do trecho acima, é correto afirmar que as palavras destacadas são, respectivamente:
verbo, verbo, substantivo, verbo.
verbo, advérbio, substantivo, verbo.
verbo, substantivo, verbo, advérbio.
verbo, substantivo, numeral, advérbio.
verbo, advérbio, advérbio, verbo.
Sobre a Língua coloquial, considere:
A língua coloquial é a “verdadeira” língua do homem, ser social. É por ela que ele se comunica e se interage na sociedade, ao longo de toda sua vida. É o nível da conversa, independentemente de escolaridade, de grau de instrução. O habitante de cidade, o doutor universitário, o operário, o trabalhador humilde, o habitante rural, o sertanejo, o analfabeto, qualquer pessoa, ou qualquer ser humano é detentor da língua coloquial. É por meio dela, como já o dissemos, que as pessoas se comunicam na sociedade. As pessoas: qualquer pessoa. (MAMEDE, 2017)
Contraria a definição apresentada acima, o que se afirma na opção:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Leia o texto:
Histórias dos antepassados
Meu pai contou para mim que existiam muitos e muitos animais, na época em que ele era pequeno. Que existia paca, tatu, antamateira, moco, onça, veado, cacheiro, caititu, tatu-canastra, cutia, tiú. Ele conta que o tatu-canastra pesava mais de 40 quilos, os menores pesavam uns 25 quilos e no casco deles cabia uma quarta de milho. Esses eram os grandes. Nos pequenos, cabiam de meia quarta a 15 pratos.
O tempo passa, a história fica.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002744.pdf Acesso em: 07 set. 2017.
Sobre as sílabas tônicas de algumas das palavras do texto, identifique as justificativas corretas de acentuação ou não acentuação dessas palavras:
I- “cu – ti – a” – a sílaba tônica é o “ti”, por isso é uma Paroxítona sem acento.
II- “Tiú” – a sílaba tônica é o (U), por isso é uma Monossílaba Tônica acentuada.
III- “Ca – i – ti – tu” – a sílaba tônica é o “tu”, por isso é Oxítona e não deve ser acentuada.
IV- “ta – tu” – a sílaba tônica é o “tu”, por isso deve ser acentuada no (U).
V- “ca – bi – a” – a sílaba tônica é o “bi”, por isso é uma Paroxítona sem acento.
A alternativa correta é:
I – III – IV
II – IV – V
II – III – V
I – II - IV
I – III - V
Na Língua Portuguesa, especificamente no estudo da morfologia, a interjeição é uma classe de palavra que apresenta formas que traduzem, por meio da linguagem escrita, os sentimentos súbitos, espontâneos dos falantes, levando o interlocutor a adotar certo comportamento.
Nas alternativas, a seguir, temos exemplos de uso de interjeições nos versos de Castro Alves, no belíssimo poema Navio Negreiro (Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000074.pdf Acesso em: 01 mar. 2019.)
Agora, a partir de seus conhecimentos sobre os estudos realizados, assinale a alternativa cuja palavra sublinhada nos versos seja uma interjeição:
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri
Filhos e algemas nos braços,
N' alma – lágrimas e fel.
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E a fome, o cansaço, a sede
Ai! quanto infeliz que cede
Leia esta página do livro "A bruxa e o caldeirão":
MACHADO, José Leon. A bruxa e o caldeirão. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pv00001a.pdf Acesso em: 29 ago. 2018
Na oração: “Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno.”
A conjunção que liga as orações expressa sentido de:
Consequência
Comparação
Concessão
Conformidade
Causa
Leia o trecho abaixo.
“Na escola, a professora pergunta:
__ Crianças, o que significa plural?
O aluno mais espero nem pensa duas vezes:
__ Plural, professora, quer dizer a mesma coisa, mas em mais quantidade.”
Fonte: SACCONI, F. A. Nossa gramática em testes e exercícios. São Paulo: Editora Moderna, 1979.
A partir da leitura do trecho acima, é correto afirmar que as palavras destacadas são, respectivamente:
verbo, verbo, substantivo, verbo.
verbo, advérbio, substantivo, verbo.
verbo, substantivo, verbo, advérbio.
verbo, substantivo, numeral, advérbio.
verbo, advérbio, advérbio, verbo.
Sobre a Língua coloquial, considere:
A língua coloquial é a “verdadeira” língua do homem, ser social. É por ela que ele se comunica e se interage na sociedade, ao longo de toda sua vida. É o nível da conversa, independentemente de escolaridade, de grau de instrução. O habitante de cidade, o doutor universitário, o operário, o trabalhador humilde, o habitante rural, o sertanejo, o analfabeto, qualquer pessoa, ou qualquer ser humano é detentor da língua coloquial. É por meio dela, como já o dissemos, que as pessoas se comunicam na sociedade. As pessoas: qualquer pessoa. (MAMEDE, 2017)
Contraria a definição apresentada acima, o que se afirma na opção:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
I – III – IV
II – IV – V
II – III – V
I – II - IV
I – III - V
Na Língua Portuguesa, especificamente no estudo da morfologia, a interjeição é uma classe de palavra que apresenta formas que traduzem, por meio da linguagem escrita, os sentimentos súbitos, espontâneos dos falantes, levando o interlocutor a adotar certo comportamento.
Nas alternativas, a seguir, temos exemplos de uso de interjeições nos versos de Castro Alves, no belíssimo poema Navio Negreiro (Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000074.pdf Acesso em: 01 mar. 2019.)
Agora, a partir de seus conhecimentos sobre os estudos realizados, assinale a alternativa cuja palavra sublinhada nos versos seja uma interjeição:
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri
Filhos e algemas nos braços,
N' alma – lágrimas e fel.
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E a fome, o cansaço, a sede
Ai! quanto infeliz que cede
Leia esta página do livro "A bruxa e o caldeirão":
MACHADO, José Leon. A bruxa e o caldeirão. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pv00001a.pdf Acesso em: 29 ago. 2018
Na oração: “Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno.”
A conjunção que liga as orações expressa sentido de:
Consequência
Comparação
Concessão
Conformidade
Causa
Leia o trecho abaixo.
“Na escola, a professora pergunta:
__ Crianças, o que significa plural?
O aluno mais espero nem pensa duas vezes:
__ Plural, professora, quer dizer a mesma coisa, mas em mais quantidade.”
Fonte: SACCONI, F. A. Nossa gramática em testes e exercícios. São Paulo: Editora Moderna, 1979.
A partir da leitura do trecho acima, é correto afirmar que as palavras destacadas são, respectivamente:
verbo, verbo, substantivo, verbo.
verbo, advérbio, substantivo, verbo.
verbo, substantivo, verbo, advérbio.
verbo, substantivo, numeral, advérbio.
verbo, advérbio, advérbio, verbo.
Sobre a Língua coloquial, considere:
A língua coloquial é a “verdadeira” língua do homem, ser social. É por ela que ele se comunica e se interage na sociedade, ao longo de toda sua vida. É o nível da conversa, independentemente de escolaridade, de grau de instrução. O habitante de cidade, o doutor universitário, o operário, o trabalhador humilde, o habitante rural, o sertanejo, o analfabeto, qualquer pessoa, ou qualquer ser humano é detentor da língua coloquial. É por meio dela, como já o dissemos, que as pessoas se comunicam na sociedade. As pessoas: qualquer pessoa. (MAMEDE, 2017)
Contraria a definição apresentada acima, o que se afirma na opção:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri
Filhos e algemas nos braços,
N' alma – lágrimas e fel.
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E a fome, o cansaço, a sede
Ai! quanto infeliz que cede
Leia esta página do livro "A bruxa e o caldeirão":
MACHADO, José Leon. A bruxa e o caldeirão. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pv00001a.pdf Acesso em: 29 ago. 2018
Na oração: “Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno.”
A conjunção que liga as orações expressa sentido de:
Consequência
Comparação
Concessão
Conformidade
Causa
Leia o trecho abaixo.
“Na escola, a professora pergunta:
__ Crianças, o que significa plural?
O aluno mais espero nem pensa duas vezes:
__ Plural, professora, quer dizer a mesma coisa, mas em mais quantidade.”
Fonte: SACCONI, F. A. Nossa gramática em testes e exercícios. São Paulo: Editora Moderna, 1979.
A partir da leitura do trecho acima, é correto afirmar que as palavras destacadas são, respectivamente:
verbo, verbo, substantivo, verbo.
verbo, advérbio, substantivo, verbo.
verbo, substantivo, verbo, advérbio.
verbo, substantivo, numeral, advérbio.
verbo, advérbio, advérbio, verbo.
Sobre a Língua coloquial, considere:
A língua coloquial é a “verdadeira” língua do homem, ser social. É por ela que ele se comunica e se interage na sociedade, ao longo de toda sua vida. É o nível da conversa, independentemente de escolaridade, de grau de instrução. O habitante de cidade, o doutor universitário, o operário, o trabalhador humilde, o habitante rural, o sertanejo, o analfabeto, qualquer pessoa, ou qualquer ser humano é detentor da língua coloquial. É por meio dela, como já o dissemos, que as pessoas se comunicam na sociedade. As pessoas: qualquer pessoa. (MAMEDE, 2017)
Contraria a definição apresentada acima, o que se afirma na opção:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
Consequência
Comparação
Concessão
Conformidade
Causa
Leia o trecho abaixo.
“Na escola, a professora pergunta:
__ Crianças, o que significa plural?
O aluno mais espero nem pensa duas vezes:
__ Plural, professora, quer dizer a mesma coisa, mas em mais quantidade.”
Fonte: SACCONI, F. A. Nossa gramática em testes e exercícios. São Paulo: Editora Moderna, 1979.
A partir da leitura do trecho acima, é correto afirmar que as palavras destacadas são, respectivamente:
verbo, verbo, substantivo, verbo.
verbo, advérbio, substantivo, verbo.
verbo, substantivo, verbo, advérbio.
verbo, substantivo, numeral, advérbio.
verbo, advérbio, advérbio, verbo.
Sobre a Língua coloquial, considere:
A língua coloquial é a “verdadeira” língua do homem, ser social. É por ela que ele se comunica e se interage na sociedade, ao longo de toda sua vida. É o nível da conversa, independentemente de escolaridade, de grau de instrução. O habitante de cidade, o doutor universitário, o operário, o trabalhador humilde, o habitante rural, o sertanejo, o analfabeto, qualquer pessoa, ou qualquer ser humano é detentor da língua coloquial. É por meio dela, como já o dissemos, que as pessoas se comunicam na sociedade. As pessoas: qualquer pessoa. (MAMEDE, 2017)
Contraria a definição apresentada acima, o que se afirma na opção:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
verbo, verbo, substantivo, verbo.
verbo, advérbio, substantivo, verbo.
verbo, substantivo, verbo, advérbio.
verbo, substantivo, numeral, advérbio.
verbo, advérbio, advérbio, verbo.
Sobre a Língua coloquial, considere:
A língua coloquial é a “verdadeira” língua do homem, ser social. É por ela que ele se comunica e se interage na sociedade, ao longo de toda sua vida. É o nível da conversa, independentemente de escolaridade, de grau de instrução. O habitante de cidade, o doutor universitário, o operário, o trabalhador humilde, o habitante rural, o sertanejo, o analfabeto, qualquer pessoa, ou qualquer ser humano é detentor da língua coloquial. É por meio dela, como já o dissemos, que as pessoas se comunicam na sociedade. As pessoas: qualquer pessoa. (MAMEDE, 2017)
Contraria a definição apresentada acima, o que se afirma na opção:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
O nível da língua que não considera o conceito dicotômico de “certo e errado”. É com base nessa característica que os linguistas proferiram a famosa afirmação de que “na língua não existe erro”.
A linguagem é pensada, ensaiada, cuidada, podendo ser alterada, modificada, transformada no decorrer do discurso. O emissor, na fala ou na escrita, pensa antes de se expressar.
A quantidade de palavras é limitada. São palavras do quotidiano, de domínio de todos os falantes de um grupo ou de uma comunidade. Mas o necessário para a pessoa se comunicar durante toda sua vida.
A língua é produto da racionalidade humana. Antropologicamente, o homem é o animal dotado de linguagem articulada por meio de signos, de símbolos sonoros, produzidos pela voz.
Os animais possuem “vozes”; já o homem, a fala. Mas não é uma voz simplesmente “fisiológica”, decorrente do instinto animal. É a voz codificada pela língua, pelo idioma. Portanto, racional.
Leia o texto:
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Tem a função de separar termos de uma enumeração a(s) vírgula(s) empregada(s) em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. (linha 3 e 4)
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. (linha 1 e 2)
O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto...(linha 5 e 6)
Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. (linha 4 e 5)
O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. (linha 2)
Leia a charge:
FONTE: EAD Uniube
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
É correto o que se afirma em:
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co (substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).