HISTÓRIA DA ÁFRICA, CULTURAS AFRICANA E INDÍGENA NO BRASIL
A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas é, sem dúvida, um instrumento que reflete o conjunto das reivindicações atuais dos Povos Indígenas em todo o mundo acerca da melhoria de suas relações com os Estados nacionais. Entre os principais direitos assegurados destacamos:
I – O direito à igualdade e liberdade, não sendo objeto de nenhuma discriminação no exercício de seus direitos, em particular aqueles baseados em sua origem ou identidade indígena.
II – Direito à livre-determinação, têm direito à autonomia ou ao autogoverno nas questões relacionadas com seus assuntos internos e locais.
III – O direito dos Estados de remover os povos indígenas de suas terras, visando o melhor desenvolvimento econômico e uso adequado dos territórios.
IV – O direito de manifestar tradições, costumes e cerimônias espirituais e religiosas, desde que sejam adotadas pelos indígenas alguma religião cristã vigente no país.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV.
II e III.
I e IV.
I, II e IV.
I e II.
As línguas indígenas mais faladas são aquelas que também dispõe de maior registro documentado e de descendentes contemporâneos, o que possibilita um maior conhecimento sobre elas, a exemplo do Tupi e do Guarani. Porém, quando falamos sobre literatura indígena é correto afirmar que, tradicionalmente, as primeiras produções literárias foram difundidas através:
do modelo escolar ocidental, trazido pelos europeus.
da escrita indígena, principalmente na língua tupi.
dos escritos dos cronistas portugueses no período colonial.
da tradição oral das narrativas indígenas.
dos catequização e dos valores trazidos pelos jesuítas.
Leia com atenção:
Essa é uma distinção muito importante para entender a arte desse[s] grupo[s] indígena[s] que não se limita ao seu significado, mas à sua eficácia visual. São desenhos concebidos de forma que permitam “ver” esses seres. São desenhos que fabricam, trazem de volta o mundo das origens. (GALLOIS, Dominique Tilkin (org.). Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas. SP: Iepé, 2006, p. 43)
Sobre os padrões gráficos, grafismos presentes nos objetos de cerâmica e a pintura corporal das artes indígenas é correto afirmar que:
Estão presentes nos artesanatos fabricados para comercialização, como forma de gerar uma renda para as comunidades.
Simbolizam a hierarquização dos povos, já que as pinturas representam os grupos mais desenvolvidos.
São utilizados na decoração do artesanato, sem possuir qualquer significado específico ou artístico.
Simbolizam a história e a cosmologia de cada grupo, que imprimem nas artes seus modos de ver o mundo.
Diferenciam para os indígenas o que é arte e o que é artesanato, já que as pinturas e desenhos são pouco utilizadas.
Leia atentamente o trecho abaixo:
“Os gregos antigos não sabiam o que era arte, pois, para eles, havia algo que designavam como tekhné (produção, técnica) ou poiesis (algo feito, um produto). O mesmo acontece com os latinos, cujo conceito de ars, de onde deriva nossa palavra “arte”, estava mais próximo de “técnica” e “manual” do que algo abstrato e desinteressado, como denota nosso conceito de arte.” (Funari; Piñón, 2011)
A partir do trecho acima e considerando os estudos realizados sobre as artes indígenas assinale a alternativa correta:
A cultura de vários povos indígenas se baseia nos rituais sagrados e, portanto, não dão importância à produção artística e artesanal.
As artes indígenas atuais não possuem nenhuma relação simbólica com a cultura milenar, pois incorporaram os princípios da arte ocidental.
As artes indígenas resultam de concepções distintas da arte ocidental e são utilizadas para transmitir suas referências sobre a vida em sociedade.
Por ter uma cultura primitiva e simplificada, a arte indígena é expressada somente por seu artesanato em cerâmica e cestarias.
Por cultuarem a beleza, os índios absorveram o termo “arte” na sua concepção moderna e ocidental.
Para a maior parte dos brasileiros, o índio continua sendo um "selvagem", possuidor de uma cultura inferior, pelo fato de ter preservado hábitos antigos. Ao analisarmos outras culturas com base em nossos próprios valores culturais, acabamos por considerar nosso modo de vida como o mais correto e o mais natural. Essa tendência se denomina:
Racismo.
Etnocentrismo.
Egocentrismo.
Indigenismo.
Multiculturalismo.
Leia com atenção:
O ensino das histórias e das culturas das populações indígenas, assim como afro-brasileiras e africanas, deve, pois, transversalizar os conteúdos já abordados em disciplinas como História, Artes e Literatura. Espera-se com essa medida – além de outras – seja revertido, paulatinamente, um quadro sombrio de desconhecimentos a respeito da presença de sociedades que há muito vivem nos atuais territórios americano e brasileiro e que sobreviveram física e culturalmente através dos tempos, lutando, inclusive, contra o próprio extermínio. (SILVA, Giovani José da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 67)
Em relação à Lei n. 11.645/2008, assinale a afirmativa correta:
Altera o art. 26-A da Lei n 9.394/1996 e institui como conteúdo programático o estudo dos povos indígenas e afro-brasileiros no Brasil.
Orienta o sistema de ensino privado na produção de materiais didáticos que valorizem as culturas, tradições e histórias dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Tornou obrigatória a criação de uma disciplina específica para o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nos currículos da educação básica.
Ratifica a Convenção n. 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais, de 1989.
Torna obrigatório o ensino dos conteúdos de história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino da rede pública.
Leia com atenção:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004, p. 16)
O trecho destaca um dos seguintes propósitos da educação das relações étnico/raciais:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
III e IV.
II e III.
I e IV.
I, II e IV.
I e II.
As línguas indígenas mais faladas são aquelas que também dispõe de maior registro documentado e de descendentes contemporâneos, o que possibilita um maior conhecimento sobre elas, a exemplo do Tupi e do Guarani. Porém, quando falamos sobre literatura indígena é correto afirmar que, tradicionalmente, as primeiras produções literárias foram difundidas através:
do modelo escolar ocidental, trazido pelos europeus.
da escrita indígena, principalmente na língua tupi.
dos escritos dos cronistas portugueses no período colonial.
da tradição oral das narrativas indígenas.
dos catequização e dos valores trazidos pelos jesuítas.
Leia com atenção:
Essa é uma distinção muito importante para entender a arte desse[s] grupo[s] indígena[s] que não se limita ao seu significado, mas à sua eficácia visual. São desenhos concebidos de forma que permitam “ver” esses seres. São desenhos que fabricam, trazem de volta o mundo das origens. (GALLOIS, Dominique Tilkin (org.). Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas. SP: Iepé, 2006, p. 43)
Sobre os padrões gráficos, grafismos presentes nos objetos de cerâmica e a pintura corporal das artes indígenas é correto afirmar que:
Estão presentes nos artesanatos fabricados para comercialização, como forma de gerar uma renda para as comunidades.
Simbolizam a hierarquização dos povos, já que as pinturas representam os grupos mais desenvolvidos.
São utilizados na decoração do artesanato, sem possuir qualquer significado específico ou artístico.
Simbolizam a história e a cosmologia de cada grupo, que imprimem nas artes seus modos de ver o mundo.
Diferenciam para os indígenas o que é arte e o que é artesanato, já que as pinturas e desenhos são pouco utilizadas.
Leia atentamente o trecho abaixo:
“Os gregos antigos não sabiam o que era arte, pois, para eles, havia algo que designavam como tekhné (produção, técnica) ou poiesis (algo feito, um produto). O mesmo acontece com os latinos, cujo conceito de ars, de onde deriva nossa palavra “arte”, estava mais próximo de “técnica” e “manual” do que algo abstrato e desinteressado, como denota nosso conceito de arte.” (Funari; Piñón, 2011)
A partir do trecho acima e considerando os estudos realizados sobre as artes indígenas assinale a alternativa correta:
A cultura de vários povos indígenas se baseia nos rituais sagrados e, portanto, não dão importância à produção artística e artesanal.
As artes indígenas atuais não possuem nenhuma relação simbólica com a cultura milenar, pois incorporaram os princípios da arte ocidental.
As artes indígenas resultam de concepções distintas da arte ocidental e são utilizadas para transmitir suas referências sobre a vida em sociedade.
Por ter uma cultura primitiva e simplificada, a arte indígena é expressada somente por seu artesanato em cerâmica e cestarias.
Por cultuarem a beleza, os índios absorveram o termo “arte” na sua concepção moderna e ocidental.
Para a maior parte dos brasileiros, o índio continua sendo um "selvagem", possuidor de uma cultura inferior, pelo fato de ter preservado hábitos antigos. Ao analisarmos outras culturas com base em nossos próprios valores culturais, acabamos por considerar nosso modo de vida como o mais correto e o mais natural. Essa tendência se denomina:
Racismo.
Etnocentrismo.
Egocentrismo.
Indigenismo.
Multiculturalismo.
Leia com atenção:
O ensino das histórias e das culturas das populações indígenas, assim como afro-brasileiras e africanas, deve, pois, transversalizar os conteúdos já abordados em disciplinas como História, Artes e Literatura. Espera-se com essa medida – além de outras – seja revertido, paulatinamente, um quadro sombrio de desconhecimentos a respeito da presença de sociedades que há muito vivem nos atuais territórios americano e brasileiro e que sobreviveram física e culturalmente através dos tempos, lutando, inclusive, contra o próprio extermínio. (SILVA, Giovani José da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 67)
Em relação à Lei n. 11.645/2008, assinale a afirmativa correta:
Altera o art. 26-A da Lei n 9.394/1996 e institui como conteúdo programático o estudo dos povos indígenas e afro-brasileiros no Brasil.
Orienta o sistema de ensino privado na produção de materiais didáticos que valorizem as culturas, tradições e histórias dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Tornou obrigatória a criação de uma disciplina específica para o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nos currículos da educação básica.
Ratifica a Convenção n. 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais, de 1989.
Torna obrigatório o ensino dos conteúdos de história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino da rede pública.
Leia com atenção:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004, p. 16)
O trecho destaca um dos seguintes propósitos da educação das relações étnico/raciais:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
do modelo escolar ocidental, trazido pelos europeus.
da escrita indígena, principalmente na língua tupi.
dos escritos dos cronistas portugueses no período colonial.
da tradição oral das narrativas indígenas.
dos catequização e dos valores trazidos pelos jesuítas.
Leia com atenção:
Essa é uma distinção muito importante para entender a arte desse[s] grupo[s] indígena[s] que não se limita ao seu significado, mas à sua eficácia visual. São desenhos concebidos de forma que permitam “ver” esses seres. São desenhos que fabricam, trazem de volta o mundo das origens. (GALLOIS, Dominique Tilkin (org.). Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas. SP: Iepé, 2006, p. 43)
Sobre os padrões gráficos, grafismos presentes nos objetos de cerâmica e a pintura corporal das artes indígenas é correto afirmar que:
Estão presentes nos artesanatos fabricados para comercialização, como forma de gerar uma renda para as comunidades.
Simbolizam a hierarquização dos povos, já que as pinturas representam os grupos mais desenvolvidos.
São utilizados na decoração do artesanato, sem possuir qualquer significado específico ou artístico.
Simbolizam a história e a cosmologia de cada grupo, que imprimem nas artes seus modos de ver o mundo.
Diferenciam para os indígenas o que é arte e o que é artesanato, já que as pinturas e desenhos são pouco utilizadas.
Leia atentamente o trecho abaixo:
“Os gregos antigos não sabiam o que era arte, pois, para eles, havia algo que designavam como tekhné (produção, técnica) ou poiesis (algo feito, um produto). O mesmo acontece com os latinos, cujo conceito de ars, de onde deriva nossa palavra “arte”, estava mais próximo de “técnica” e “manual” do que algo abstrato e desinteressado, como denota nosso conceito de arte.” (Funari; Piñón, 2011)
A partir do trecho acima e considerando os estudos realizados sobre as artes indígenas assinale a alternativa correta:
A cultura de vários povos indígenas se baseia nos rituais sagrados e, portanto, não dão importância à produção artística e artesanal.
As artes indígenas atuais não possuem nenhuma relação simbólica com a cultura milenar, pois incorporaram os princípios da arte ocidental.
As artes indígenas resultam de concepções distintas da arte ocidental e são utilizadas para transmitir suas referências sobre a vida em sociedade.
Por ter uma cultura primitiva e simplificada, a arte indígena é expressada somente por seu artesanato em cerâmica e cestarias.
Por cultuarem a beleza, os índios absorveram o termo “arte” na sua concepção moderna e ocidental.
Para a maior parte dos brasileiros, o índio continua sendo um "selvagem", possuidor de uma cultura inferior, pelo fato de ter preservado hábitos antigos. Ao analisarmos outras culturas com base em nossos próprios valores culturais, acabamos por considerar nosso modo de vida como o mais correto e o mais natural. Essa tendência se denomina:
Racismo.
Etnocentrismo.
Egocentrismo.
Indigenismo.
Multiculturalismo.
Leia com atenção:
O ensino das histórias e das culturas das populações indígenas, assim como afro-brasileiras e africanas, deve, pois, transversalizar os conteúdos já abordados em disciplinas como História, Artes e Literatura. Espera-se com essa medida – além de outras – seja revertido, paulatinamente, um quadro sombrio de desconhecimentos a respeito da presença de sociedades que há muito vivem nos atuais territórios americano e brasileiro e que sobreviveram física e culturalmente através dos tempos, lutando, inclusive, contra o próprio extermínio. (SILVA, Giovani José da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 67)
Em relação à Lei n. 11.645/2008, assinale a afirmativa correta:
Altera o art. 26-A da Lei n 9.394/1996 e institui como conteúdo programático o estudo dos povos indígenas e afro-brasileiros no Brasil.
Orienta o sistema de ensino privado na produção de materiais didáticos que valorizem as culturas, tradições e histórias dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Tornou obrigatória a criação de uma disciplina específica para o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nos currículos da educação básica.
Ratifica a Convenção n. 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais, de 1989.
Torna obrigatório o ensino dos conteúdos de história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino da rede pública.
Leia com atenção:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004, p. 16)
O trecho destaca um dos seguintes propósitos da educação das relações étnico/raciais:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
Estão presentes nos artesanatos fabricados para comercialização, como forma de gerar uma renda para as comunidades.
Simbolizam a hierarquização dos povos, já que as pinturas representam os grupos mais desenvolvidos.
São utilizados na decoração do artesanato, sem possuir qualquer significado específico ou artístico.
Simbolizam a história e a cosmologia de cada grupo, que imprimem nas artes seus modos de ver o mundo.
Diferenciam para os indígenas o que é arte e o que é artesanato, já que as pinturas e desenhos são pouco utilizadas.
Leia atentamente o trecho abaixo:
“Os gregos antigos não sabiam o que era arte, pois, para eles, havia algo que designavam como tekhné (produção, técnica) ou poiesis (algo feito, um produto). O mesmo acontece com os latinos, cujo conceito de ars, de onde deriva nossa palavra “arte”, estava mais próximo de “técnica” e “manual” do que algo abstrato e desinteressado, como denota nosso conceito de arte.” (Funari; Piñón, 2011)
A partir do trecho acima e considerando os estudos realizados sobre as artes indígenas assinale a alternativa correta:
A cultura de vários povos indígenas se baseia nos rituais sagrados e, portanto, não dão importância à produção artística e artesanal.
As artes indígenas atuais não possuem nenhuma relação simbólica com a cultura milenar, pois incorporaram os princípios da arte ocidental.
As artes indígenas resultam de concepções distintas da arte ocidental e são utilizadas para transmitir suas referências sobre a vida em sociedade.
Por ter uma cultura primitiva e simplificada, a arte indígena é expressada somente por seu artesanato em cerâmica e cestarias.
Por cultuarem a beleza, os índios absorveram o termo “arte” na sua concepção moderna e ocidental.
Para a maior parte dos brasileiros, o índio continua sendo um "selvagem", possuidor de uma cultura inferior, pelo fato de ter preservado hábitos antigos. Ao analisarmos outras culturas com base em nossos próprios valores culturais, acabamos por considerar nosso modo de vida como o mais correto e o mais natural. Essa tendência se denomina:
Racismo.
Etnocentrismo.
Egocentrismo.
Indigenismo.
Multiculturalismo.
Leia com atenção:
O ensino das histórias e das culturas das populações indígenas, assim como afro-brasileiras e africanas, deve, pois, transversalizar os conteúdos já abordados em disciplinas como História, Artes e Literatura. Espera-se com essa medida – além de outras – seja revertido, paulatinamente, um quadro sombrio de desconhecimentos a respeito da presença de sociedades que há muito vivem nos atuais territórios americano e brasileiro e que sobreviveram física e culturalmente através dos tempos, lutando, inclusive, contra o próprio extermínio. (SILVA, Giovani José da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 67)
Em relação à Lei n. 11.645/2008, assinale a afirmativa correta:
Altera o art. 26-A da Lei n 9.394/1996 e institui como conteúdo programático o estudo dos povos indígenas e afro-brasileiros no Brasil.
Orienta o sistema de ensino privado na produção de materiais didáticos que valorizem as culturas, tradições e histórias dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Tornou obrigatória a criação de uma disciplina específica para o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nos currículos da educação básica.
Ratifica a Convenção n. 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais, de 1989.
Torna obrigatório o ensino dos conteúdos de história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino da rede pública.
Leia com atenção:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004, p. 16)
O trecho destaca um dos seguintes propósitos da educação das relações étnico/raciais:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
A cultura de vários povos indígenas se baseia nos rituais sagrados e, portanto, não dão importância à produção artística e artesanal.
As artes indígenas atuais não possuem nenhuma relação simbólica com a cultura milenar, pois incorporaram os princípios da arte ocidental.
As artes indígenas resultam de concepções distintas da arte ocidental e são utilizadas para transmitir suas referências sobre a vida em sociedade.
Por ter uma cultura primitiva e simplificada, a arte indígena é expressada somente por seu artesanato em cerâmica e cestarias.
Por cultuarem a beleza, os índios absorveram o termo “arte” na sua concepção moderna e ocidental.
Para a maior parte dos brasileiros, o índio continua sendo um "selvagem", possuidor de uma cultura inferior, pelo fato de ter preservado hábitos antigos. Ao analisarmos outras culturas com base em nossos próprios valores culturais, acabamos por considerar nosso modo de vida como o mais correto e o mais natural. Essa tendência se denomina:
Racismo.
Etnocentrismo.
Egocentrismo.
Indigenismo.
Multiculturalismo.
Leia com atenção:
O ensino das histórias e das culturas das populações indígenas, assim como afro-brasileiras e africanas, deve, pois, transversalizar os conteúdos já abordados em disciplinas como História, Artes e Literatura. Espera-se com essa medida – além de outras – seja revertido, paulatinamente, um quadro sombrio de desconhecimentos a respeito da presença de sociedades que há muito vivem nos atuais territórios americano e brasileiro e que sobreviveram física e culturalmente através dos tempos, lutando, inclusive, contra o próprio extermínio. (SILVA, Giovani José da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 67)
Em relação à Lei n. 11.645/2008, assinale a afirmativa correta:
Altera o art. 26-A da Lei n 9.394/1996 e institui como conteúdo programático o estudo dos povos indígenas e afro-brasileiros no Brasil.
Orienta o sistema de ensino privado na produção de materiais didáticos que valorizem as culturas, tradições e histórias dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Tornou obrigatória a criação de uma disciplina específica para o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nos currículos da educação básica.
Ratifica a Convenção n. 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais, de 1989.
Torna obrigatório o ensino dos conteúdos de história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino da rede pública.
Leia com atenção:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004, p. 16)
O trecho destaca um dos seguintes propósitos da educação das relações étnico/raciais:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
Racismo.
Etnocentrismo.
Egocentrismo.
Indigenismo.
Multiculturalismo.
Leia com atenção:
O ensino das histórias e das culturas das populações indígenas, assim como afro-brasileiras e africanas, deve, pois, transversalizar os conteúdos já abordados em disciplinas como História, Artes e Literatura. Espera-se com essa medida – além de outras – seja revertido, paulatinamente, um quadro sombrio de desconhecimentos a respeito da presença de sociedades que há muito vivem nos atuais territórios americano e brasileiro e que sobreviveram física e culturalmente através dos tempos, lutando, inclusive, contra o próprio extermínio. (SILVA, Giovani José da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 67)
Em relação à Lei n. 11.645/2008, assinale a afirmativa correta:
Altera o art. 26-A da Lei n 9.394/1996 e institui como conteúdo programático o estudo dos povos indígenas e afro-brasileiros no Brasil.
Orienta o sistema de ensino privado na produção de materiais didáticos que valorizem as culturas, tradições e histórias dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Tornou obrigatória a criação de uma disciplina específica para o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nos currículos da educação básica.
Ratifica a Convenção n. 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais, de 1989.
Torna obrigatório o ensino dos conteúdos de história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino da rede pública.
Leia com atenção:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004, p. 16)
O trecho destaca um dos seguintes propósitos da educação das relações étnico/raciais:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
Altera o art. 26-A da Lei n 9.394/1996 e institui como conteúdo programático o estudo dos povos indígenas e afro-brasileiros no Brasil.
Orienta o sistema de ensino privado na produção de materiais didáticos que valorizem as culturas, tradições e histórias dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Tornou obrigatória a criação de uma disciplina específica para o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nos currículos da educação básica.
Ratifica a Convenção n. 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais, de 1989.
Torna obrigatório o ensino dos conteúdos de história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino da rede pública.
Leia com atenção:
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações elaboradas com o objetivo de educação das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo fortalecer entre os negros e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros, poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem africana; para os brancos, poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com as outras pessoas, notadamente as negras. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004, p. 16)
O trecho destaca um dos seguintes propósitos da educação das relações étnico/raciais:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
Superação de preconceitos a partir do conhecimento.
O uso restrito de livros didáticos sobre a temática.
O fortalecimento de posturas raciais ideológicas.
A ampliação da lei de cotas para as escolas de educação básica.
A formação de professores capacitados e atualizados.
Leia com atenção:
A prática dessa dança-ritual, consagrada a São Benedito, remete à constituição das antigas irmandades de escravos negros, e/ou alforriados, devotos desse santo. Como resultado, os poemas cantados (toadas) para São Benedito ocupam um lugar central no rito. Curiosamente, esse corpus ritual acaba resultando em um repertório poético "estável", que reune canções pouco afetadas pela reinvenção das palavras, reestruturação da melodia ou, simplesmente, acentuação das sílabas. A transmissão dos cantos é feita por imitação e a reprodução do repertório e da coreografia é realizado graças a uma grande reverência pela tradição. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 120)
O texto trata da seguinte manifestação da cultura afro-brasileira:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
Jongo
Tambor de Crioula
Candomblé
Samba de Roda
Capoeira
A cultura afro-brasileira diz respeito ao legado e à influência de diversas culturas trazidas pelos africanos, na época do tráfico negreiro. Sabemos que, assim como os povos indígenas, os povos africanos têm diversas culturas diferentes, com línguas, religiões, alimentação e costumes diversos. Levando em consideração que quando os africanos aqui chegaram se depararam com diversos grupos sociais, inclusive do próprio continente africano, é correto afirmar que os africanos:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.
Leia com atenção:
Primeiramente devemos ressaltar como as sociedades igualitárias engendraram formas de preconceito muito claras, porque sua ideologia negava o intermediário, a gradação e a relação entre grupos que deveriam permanecer separados, embora pudessem ser considerados teoricamente iguais. Tal fato não existiu na sociedade brasileira e até hoje tem débil aceitação social. Realmente, estou convencido de que a sociedade brasileira ainda não se viu como sistema altamente hierarquizado, onde a posição de negros, índios e brancos está ainda tragicamente de acordo com a hierarquia das raças. Numa sociedade onde não há igualdade entre as pessoas, o preconceito velado é forma muito mais eficiente de discriminar pessoas de cor, desde que elas fiquem no seu lugar e “saibam” qual é ele. (DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 46).
Considerando esta análise, a teoria que melhor identifica a crítica do autor em relação à forma velada como que a sociedade brasileira lida com a discriminação é:
precisaram recriar sua cultura e suas visões de mundo.
rivalizavam entre si, pois não havia espaço para a troca cultural.
perderam a identidade cultural ao incorporar os costumes europeus.
não comunicavam entre si, devido à dificuldade das diferentes línguas.
aproximaram-se dos indígenas para criar um espaço de solidariedade entre eles.