DO MUNDO MEDIEVAL AO ABSOLUTISMO


Na Inglaterra medieval, caros e raros, os livros eram escritos somente em latim ou francês normando, esmeradamente copiados à mão. Sobre livros no período Medieval, analise as assertivas abaixo:

 

I - As bibliotecas privadas na Idade Média eram propriedade de nobres e homens de saber, no restante da sociedade, apenas livros de orações se encontravam nas casas.

II - Cuidadosamente conservados dentro de um cofre ou armário, os livros proclamavam a ciência de seu proprietário

III - A biblioteca era um tesouro, um capital tanto intelectual quanto financeiro que se pretendia legar aos seus herdeiros, se eles empreendessem seus próprios estudos, fosse num colégio, fossem em alguma igreja.

 

Pode-se dizer que estão corretas as assertivas contidas em:


I e II apenas
I e III apenas
I, II e III
I apenas
II e III apenas

Na República romana (509 a.C. a 27 a.C.) ocorreram diversas lutas que envolveram patrícios e plebeus. Assinale a alternativa que apresenta corretamente os principais motivos de tais lutas:  


O desejo dos plebeus em assegurar maior igualdade de direitos com os patrícios.
A insistência dos patrícios em promover a paz nas fronteiras do império. 
A exclusividade de participação política dos plebeus no Senado Romano. 
A incapacidade dos plebeus em realizar uma boa administração pública. 
O interesse dos patrícios em implantar na cidade o voto livre e universal.

De acordo com o filósofo Renato Janine Ribeiro, em seu livro “A República” (2001, p.18): República é um conceito romano, como democracia é um termo grego.  Analise as assertivas seguintes que tratam desses conceitos.


I - A palavra república não indica quem, e sim para que manda. O poder aqui está a serviço do bem comum, da coisa coletiva ou pública.

II - Na  república não se busca a vantagem de um ou de poucos, mas a do coletivo

III - O inimigo da república é o uso privado da coisa pública. É sua apropriação, como se fosse propriedade pessoal.

IV - A palavra democracia vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. 

V - Numa democracia o fundamental é que o povo escolha o indivíduo ou grupo que governa, e que controle como ele governa.


É possível dizer que estão corretas as assertivas contidas em:

 

 


III apenas
II, III e IV apenas
II e V apenas 
I, II e III apenas
I, II, III, IV e V

Os romanos consideravam “bárbaros” todos que viviam além das fronteiras do Império Romano e não possuíam a cultura romana. Analise as seguintes alternativas marcando a que considerar correta em relação à convivência de bárbaros e romanos.


As diferenças de costumes entre bárbaros e romanos impedia que se aliassem. Mesmo considerando as injustiças sofridas pelos romanos.
Os povos germânicos lutaram contra os hunos e o Império Romano. Seus contatos não evoluíram para um relacionamento de trocas comerciais. 
Os romanos pobres da periferia não facilitaram a entrada dos bárbaros no Império. Lutaram bravamente.
Os bárbaros foram beneficiados com a cumplicidade ativa ou passiva da massa da população romana empobrecida e aborrecida com a desigualdade social.
A maior parte dos bárbaros que cruzaram as fronteiras o fizeram como invasores, e se estabeleceram em território imperial

O poder do nobre procedia de seu título que, por sua vez, era transmitido para um descendente. Esse poder tinha, portanto, um prazo para terminar e era chamado de poder temporal. A autoridade do Clero, contudo, provinha de Deus e por isso era um poder eterno, atemporal.

Durante a Idade Média, uma das formas que caracterizavam as relações entre esse poder atemporal e o poder temporal era o cesaropapismo. Qual das alternativas seguintes esclarece melhor essa questão? 


Havia a constante intervenção dos intelectuais da Idade Média nos assuntos do Alto clero católico.
Na prática o poder espiritual e o poder temporal mantinham certo distanciamento entre si. São níveis de poder que se mantinham afastados um do outro.
Havia a constante intervenção do poder monástico em relação à Igreja, inclusive através de nomeações para os cargos eclesiásticos.
Havia a constante intervenção do poder eclesiástico em relação à política, inclusive através de nomeações para os cargos políticos.
Havia a constante intervenção do poder político em relação à Igreja, inclusive através de nomeações para os cargos eclesiásticos.

Sobre a relação entre Absolutismo e o contexto em que se deu a consolidação do conceito moderno de Estado, é possível afirmar que:


O fortalecimento da autoridade do rei permitiu, inclusive, que fossem feitas intervenções estatais na vida religiosa de algumas populações europeias.
O rei ignorava a importância da burguesia dentro do contexto sócio-econômico que possibilitava a centralização do poder político.
O fortalecimento da Igreja Católica, resultante de todas as transformações ocorridas nos seio da mentalidade religiosa europeia, limitava o poder dos monarcas e o conforto da nobreza.
O desenvolvimento da atividade comercial em consonância com a prosperidade burguesa estava atrelado ao advento do Estado absolutista.
O prestígio econômico da nobreza feudal permitiu que a mesma fizesse constante oposição ao absolutismo do rei.

O declínio do feudalismo abriu espaço para a consolidação de uma nova ordem política. A Europa conheceu um processo irremediável de fortalecimento do poder real. Para a centralização desse poder político, característica das Monarquias Nacionais e dos Tempos Modernos, os soberanos recorreram, entre outros, aos seguintes meios:


A associação entre Coroa e burguesia nacional e à formação de exércitos permanentes.
A associação entre a Coroa e a nobreza e à criação de uma organização administrativa específica; 
A associação entre Coroa e os Senhores Feudais com a dinamização das administrações locais; 
A associação entre Coroa e nobreza com a centralização da justiça; 
A associação entre Coroa e Clero e uma descentralização na arrecadação de impostos

O capítulo um de seu livro, aborda questões referentes ao período histórico denominado pelos humanistas italianos de Idade Média. Período que também ficou conhecido como "Idade das Trevas". Um dos motivos pelos quais esse período recebeu tais denominações foi:


Por conta dos preconceitos que os estudiosos do século XVII estudaram com afinco.
Por ter sido um período de muita bruxaria em que o halloween era a data máxima comemorada.
Pelo fato de que os historiadores entenderam que sem as luzes das cidades que foram abandonadas, as trevas fatalmente tomaram conta do campo.
Ter sido precedido pela Antiguidade Grega e Romana, venerada por seus filósofos e por ter sido um período de estagnação com poucos progressos.
Em virtude das pesquisas dos medievalistas que concluíram ser esse período coberto de mistérios 

Sobre a Igreja na Idade Média apresentamos as afirmativas abaixo indicadas. Analise-as e veja quais contém análises corretas.

I - Na Idade Média, a igreja tinha praticamente o controle do saber. O domínio da leitura e da escrita era privilégio quase exclusivo de bispos, padres, abades e monges.

II - Os membros do clero eram, por isso, as pessoas mais aptas a ocupar cargos públicos, exercendo funções de conselheiros, secretários, chanceleres. 

III - Com as invasões, monges tornaram-se chefes polivalentes nas aldeias, seu papel religioso perdeu a função e eles exerciam a política no lugar de rezar as missas.

IV - Ao longo da Idade Média, a Igreja se tornou, graças ao poder espiritual, também a instituição de maior poder temporal, controlando vastas áreas e enorme contingente populacional.

 

É possível dizer que estão corretas as assertivas contidas em:


II e III apenas


III apenas


II e IV apenas


I, II e III apenas


I, II e IV apenas

A Igreja Católica elaborou um código de ética e conduta que definia o comportamento, os costumes e ações da sociedade medieval. Sobre a cultura e a vida cotidiana da Idade Média, é correto afirmar que:


A Igreja determinava que todos os monges deveriam se recolher aos conventos para meditar, sem manter nenhum contato com o mundo terreno.


A ideia de salvação passava pelo pagamento dos dízimos, por uma existência de luxo e apego aos bens terrenos.


A alfabetização era estimulada pela Igreja para que todos pudessem ler a Bíblia e os pensadores clássicos, copiados e traduzidos pelos monges.


A crença no Deus cristão era o princípio que norteava todas as atividades humanas, pois, de acordo com a Igreja, todas as ações deveriam ser abençoadas.


O tempo era medido pelo toque dos sinos dos palácios medievais que determinavam as horas de repouso e de trabalho, de oração e de festas.

Páginas: 1234567