A QUESTÃO INDIGENA NAS AMÉRICAS
Os incas constituíram uma grande civilização que dominou uma ampla faixa de terras pelo território sul-americano. De acordo com seu mito de criação, o povo inca se fixou inicialmente na região de Cuzco e teve como primeiro grande líder Manco Capac. A partir de sucessivas conquistas militares os incas se tornariam os povos hegemônicos na região, expandindo e consolidando um poderoso império.
Sobre o Império Inca, analise as afirmativas a seguir:
I - O Estado era centralizado, com o poder político concentrado nas mãos do Inca, o imperador, e sua sociedade era rigidamente hierarquizada.
II - A agricultura, base da sua economia, era praticada nas montanhas andinas, por meio de um sofisticado sistema de produção, que incluía a irrigação e a adubação.
III - O domínio do Império se estendia ao longo da cordilheira dos Andes, ocupando parte dos atuais territórios da Colômbia (sul), Equador (norte), Peru, Bolívia, Chile (norte) e Argentina (noroeste).
IV - Cultuavam um deus Sol (Inti) criador e protetor da vida e da natureza, seguiam uma doutrina monoteísta e, para ele, foram construídos diversos templo.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
I, II e III
I, II, III e IV
Entre as populações andinas havia uma antiga instituição, a mita, que era um imposto pago, para o curaca, em forma de trabalho temporário e que foi, posteriormente, aproveitada pelo colonizador espanhol para exigir trabalho dos indígenas.
Assinale a alternativa que aponta a importância da mita para a formação do império Inca:
A mita foi responsável pela dominação espanhola, já que o Inca transferiu esta mão de obra para os conquistadores.
A expansão do império Inca se deu a partir da mita, já que foi utilizada pelo imperador para povoar os territórios mais distantes.
Esta forma de trabalho permitiu ao estado Inca construir e manter inúmeros templos, estradas, além de campos de diversos gêneros alimentícios.
Esta forma de trabalho incidia sobre o indivíduo, contribuindo para a ascensão social dos mitayos.
A mita permitiu o enriquecimento dos curacas possibilitando sua ascensão à posição de imperador.
A Constituição Brasileira de 1988 trouxe significativos avanços em termos de reconhecimento dos direitos indígenas, principalmente em relação à questão da terra e da manutenção de sua cultura. Porém, apesar destes avanços, ainda há necessidade de instrumentos legais que permitam a concretização dos direitos.
Sobre os direitos constitucionais reservados aos indígenas assinale a alternativa correta:
As terras indígenas são declaradas como direito originário, destinadas ao usufruto, exclusivamente indígena, das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
As questões relativas à organização social indígena, seus costumes, línguas, crenças e tradições não são consideradas direitos constitucionais.
A Constituição concedeu aos indígenas sua independência civil e política, ficando desvinculados da tutela estatal a partir da cessão de suas terras ao governo.
Como territórios pertencentes à União, o governo pode, a qualquer momento, remover os povos indígenas de suas terras, visando uma exploração econômica adequada dos territórios.
Apesar de ter sua cidadania reconhecida, o direito indígena às terras demarcadas representa um empecilho ao desenvolvimento econômico do país.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II e III
II
I e III
II e III
I
Leia com atenção:
Apesar do declínio e da dispersão de sua população, os povos maias não desapareceram totalmente da história e sua diversidade étnica e linguística sobrevive até hoje. A conquista espanhola dizimou boa parte da população maia existente, mas muitos sobreviveram e conseguiram resistir ao domínio colonial espalhando-se pela região, criando novas formas de manter viva sua cultura e suas tradições. (BORGES, Ana Cristina. América Nativa I: do primitivo povoamento às civilizações da Mesoamérica. In: América anterior à conquista, 2010, p.28)
Dentre os fatores que levaram ao declínio dos maias e ao abandono de suas cidades, podemos destacar:
colapso das cidades, guerras internas, mudanças climáticas e queda das lideranças político-religiosas.
disputas pelas sucessão do império, colapso das cidades, incêndios e guerras internas.
longos períodos de seca e fome, disseminação de doenças, invasão espanhola e sincretismo religioso.
invasão espanhola, colapso do império, guerras com povos vizinhos e destruição dos templos.
guerras internas, destruição dos templos, dominação territorial asteca e expansão do império.
Entre as grandes civilizações americanas, os maias deixaram um importante legado cultural. A respeito da sua importância para as
civilizações posteriores, podemos destacar:
I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.
II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.
III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.
IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
II e III
I, II, III e IV
A ocupação do continente americano possui diferentes teorias, que são reforçadas e/ou contestadas a partir de vestígios e descobertas arqueológicas e antropológicas dos primeiros habitantes. Entre as teorias mais aceitas sobre o primitivo povoamento americano, pode-se afirmar que:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
Sobre o Império Inca, analise as afirmativas a seguir:
I - O Estado era centralizado, com o poder político concentrado nas mãos do Inca, o imperador, e sua sociedade era rigidamente hierarquizada.
II - A agricultura, base da sua economia, era praticada nas montanhas andinas, por meio de um sofisticado sistema de produção, que incluía a irrigação e a adubação.
III - O domínio do Império se estendia ao longo da cordilheira dos Andes, ocupando parte dos atuais territórios da Colômbia (sul), Equador (norte), Peru, Bolívia, Chile (norte) e Argentina (noroeste).
IV - Cultuavam um deus Sol (Inti) criador e protetor da vida e da natureza, seguiam uma doutrina monoteísta e, para ele, foram construídos diversos templo.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
I, II e III
I, II, III e IV
Entre as populações andinas havia uma antiga instituição, a mita, que era um imposto pago, para o curaca, em forma de trabalho temporário e que foi, posteriormente, aproveitada pelo colonizador espanhol para exigir trabalho dos indígenas.
Assinale a alternativa que aponta a importância da mita para a formação do império Inca:
A mita foi responsável pela dominação espanhola, já que o Inca transferiu esta mão de obra para os conquistadores.
A expansão do império Inca se deu a partir da mita, já que foi utilizada pelo imperador para povoar os territórios mais distantes.
Esta forma de trabalho permitiu ao estado Inca construir e manter inúmeros templos, estradas, além de campos de diversos gêneros alimentícios.
Esta forma de trabalho incidia sobre o indivíduo, contribuindo para a ascensão social dos mitayos.
A mita permitiu o enriquecimento dos curacas possibilitando sua ascensão à posição de imperador.
A Constituição Brasileira de 1988 trouxe significativos avanços em termos de reconhecimento dos direitos indígenas, principalmente em relação à questão da terra e da manutenção de sua cultura. Porém, apesar destes avanços, ainda há necessidade de instrumentos legais que permitam a concretização dos direitos.
Sobre os direitos constitucionais reservados aos indígenas assinale a alternativa correta:
As terras indígenas são declaradas como direito originário, destinadas ao usufruto, exclusivamente indígena, das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
As questões relativas à organização social indígena, seus costumes, línguas, crenças e tradições não são consideradas direitos constitucionais.
A Constituição concedeu aos indígenas sua independência civil e política, ficando desvinculados da tutela estatal a partir da cessão de suas terras ao governo.
Como territórios pertencentes à União, o governo pode, a qualquer momento, remover os povos indígenas de suas terras, visando uma exploração econômica adequada dos territórios.
Apesar de ter sua cidadania reconhecida, o direito indígena às terras demarcadas representa um empecilho ao desenvolvimento econômico do país.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II e III
II
I e III
II e III
I
Leia com atenção:
Apesar do declínio e da dispersão de sua população, os povos maias não desapareceram totalmente da história e sua diversidade étnica e linguística sobrevive até hoje. A conquista espanhola dizimou boa parte da população maia existente, mas muitos sobreviveram e conseguiram resistir ao domínio colonial espalhando-se pela região, criando novas formas de manter viva sua cultura e suas tradições. (BORGES, Ana Cristina. América Nativa I: do primitivo povoamento às civilizações da Mesoamérica. In: América anterior à conquista, 2010, p.28)
Dentre os fatores que levaram ao declínio dos maias e ao abandono de suas cidades, podemos destacar:
colapso das cidades, guerras internas, mudanças climáticas e queda das lideranças político-religiosas.
disputas pelas sucessão do império, colapso das cidades, incêndios e guerras internas.
longos períodos de seca e fome, disseminação de doenças, invasão espanhola e sincretismo religioso.
invasão espanhola, colapso do império, guerras com povos vizinhos e destruição dos templos.
guerras internas, destruição dos templos, dominação territorial asteca e expansão do império.
Entre as grandes civilizações americanas, os maias deixaram um importante legado cultural. A respeito da sua importância para as
civilizações posteriores, podemos destacar:
I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.
II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.
III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.
IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
II e III
I, II, III e IV
A ocupação do continente americano possui diferentes teorias, que são reforçadas e/ou contestadas a partir de vestígios e descobertas arqueológicas e antropológicas dos primeiros habitantes. Entre as teorias mais aceitas sobre o primitivo povoamento americano, pode-se afirmar que:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
Assinale a alternativa que aponta a importância da mita para a formação do império Inca:
A mita foi responsável pela dominação espanhola, já que o Inca transferiu esta mão de obra para os conquistadores.
A expansão do império Inca se deu a partir da mita, já que foi utilizada pelo imperador para povoar os territórios mais distantes.
Esta forma de trabalho permitiu ao estado Inca construir e manter inúmeros templos, estradas, além de campos de diversos gêneros alimentícios.
Esta forma de trabalho incidia sobre o indivíduo, contribuindo para a ascensão social dos mitayos.
A mita permitiu o enriquecimento dos curacas possibilitando sua ascensão à posição de imperador.
A Constituição Brasileira de 1988 trouxe significativos avanços em termos de reconhecimento dos direitos indígenas, principalmente em relação à questão da terra e da manutenção de sua cultura. Porém, apesar destes avanços, ainda há necessidade de instrumentos legais que permitam a concretização dos direitos.
Sobre os direitos constitucionais reservados aos indígenas assinale a alternativa correta:
As terras indígenas são declaradas como direito originário, destinadas ao usufruto, exclusivamente indígena, das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
As questões relativas à organização social indígena, seus costumes, línguas, crenças e tradições não são consideradas direitos constitucionais.
A Constituição concedeu aos indígenas sua independência civil e política, ficando desvinculados da tutela estatal a partir da cessão de suas terras ao governo.
Como territórios pertencentes à União, o governo pode, a qualquer momento, remover os povos indígenas de suas terras, visando uma exploração econômica adequada dos territórios.
Apesar de ter sua cidadania reconhecida, o direito indígena às terras demarcadas representa um empecilho ao desenvolvimento econômico do país.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II e III
II
I e III
II e III
I
Leia com atenção:
Apesar do declínio e da dispersão de sua população, os povos maias não desapareceram totalmente da história e sua diversidade étnica e linguística sobrevive até hoje. A conquista espanhola dizimou boa parte da população maia existente, mas muitos sobreviveram e conseguiram resistir ao domínio colonial espalhando-se pela região, criando novas formas de manter viva sua cultura e suas tradições. (BORGES, Ana Cristina. América Nativa I: do primitivo povoamento às civilizações da Mesoamérica. In: América anterior à conquista, 2010, p.28)
Dentre os fatores que levaram ao declínio dos maias e ao abandono de suas cidades, podemos destacar:
colapso das cidades, guerras internas, mudanças climáticas e queda das lideranças político-religiosas.
disputas pelas sucessão do império, colapso das cidades, incêndios e guerras internas.
longos períodos de seca e fome, disseminação de doenças, invasão espanhola e sincretismo religioso.
invasão espanhola, colapso do império, guerras com povos vizinhos e destruição dos templos.
guerras internas, destruição dos templos, dominação territorial asteca e expansão do império.
Entre as grandes civilizações americanas, os maias deixaram um importante legado cultural. A respeito da sua importância para as
civilizações posteriores, podemos destacar:
I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.
II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.
III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.
IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
II e III
I, II, III e IV
A ocupação do continente americano possui diferentes teorias, que são reforçadas e/ou contestadas a partir de vestígios e descobertas arqueológicas e antropológicas dos primeiros habitantes. Entre as teorias mais aceitas sobre o primitivo povoamento americano, pode-se afirmar que:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
As terras indígenas são declaradas como direito originário, destinadas ao usufruto, exclusivamente indígena, das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
As questões relativas à organização social indígena, seus costumes, línguas, crenças e tradições não são consideradas direitos constitucionais.
A Constituição concedeu aos indígenas sua independência civil e política, ficando desvinculados da tutela estatal a partir da cessão de suas terras ao governo.
Como territórios pertencentes à União, o governo pode, a qualquer momento, remover os povos indígenas de suas terras, visando uma exploração econômica adequada dos territórios.
Apesar de ter sua cidadania reconhecida, o direito indígena às terras demarcadas representa um empecilho ao desenvolvimento econômico do país.
Antes da chegada dos espanhóis, a religiosidade dos povos nativos americanos era bastante diversificada. Sobre algumas características da religiosidade dos povos maias, astecas e incas, analise as afirmativas a seguir:
I – Os astecas praticavam sacrifícios humanos para satisfação dos deuses, para adquirir prosperidade e força vital, mantendo o sol em movimento.
II – Entre os maias, a religião estava intrinsecamente ligada ao aparelho de Estado e a vida da população, em todas as suas faces.
III – Os incas realizavam sacrifícios de animais, e mais raramente de humanos, nos cultos religiosos. Tinham a prática de mumificar seus mortos.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II e III
II
I e III
II e III
I
Leia com atenção:
Apesar do declínio e da dispersão de sua população, os povos maias não desapareceram totalmente da história e sua diversidade étnica e linguística sobrevive até hoje. A conquista espanhola dizimou boa parte da população maia existente, mas muitos sobreviveram e conseguiram resistir ao domínio colonial espalhando-se pela região, criando novas formas de manter viva sua cultura e suas tradições. (BORGES, Ana Cristina. América Nativa I: do primitivo povoamento às civilizações da Mesoamérica. In: América anterior à conquista, 2010, p.28)
Dentre os fatores que levaram ao declínio dos maias e ao abandono de suas cidades, podemos destacar:
colapso das cidades, guerras internas, mudanças climáticas e queda das lideranças político-religiosas.
disputas pelas sucessão do império, colapso das cidades, incêndios e guerras internas.
longos períodos de seca e fome, disseminação de doenças, invasão espanhola e sincretismo religioso.
invasão espanhola, colapso do império, guerras com povos vizinhos e destruição dos templos.
guerras internas, destruição dos templos, dominação territorial asteca e expansão do império.
Entre as grandes civilizações americanas, os maias deixaram um importante legado cultural. A respeito da sua importância para as
civilizações posteriores, podemos destacar:
I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.
II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.
III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.
IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
II e III
I, II, III e IV
A ocupação do continente americano possui diferentes teorias, que são reforçadas e/ou contestadas a partir de vestígios e descobertas arqueológicas e antropológicas dos primeiros habitantes. Entre as teorias mais aceitas sobre o primitivo povoamento americano, pode-se afirmar que:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
I, II e III
II
I e III
II e III
I
Leia com atenção:
Apesar do declínio e da dispersão de sua população, os povos maias não desapareceram totalmente da história e sua diversidade étnica e linguística sobrevive até hoje. A conquista espanhola dizimou boa parte da população maia existente, mas muitos sobreviveram e conseguiram resistir ao domínio colonial espalhando-se pela região, criando novas formas de manter viva sua cultura e suas tradições. (BORGES, Ana Cristina. América Nativa I: do primitivo povoamento às civilizações da Mesoamérica. In: América anterior à conquista, 2010, p.28)
Dentre os fatores que levaram ao declínio dos maias e ao abandono de suas cidades, podemos destacar:
colapso das cidades, guerras internas, mudanças climáticas e queda das lideranças político-religiosas.
disputas pelas sucessão do império, colapso das cidades, incêndios e guerras internas.
longos períodos de seca e fome, disseminação de doenças, invasão espanhola e sincretismo religioso.
invasão espanhola, colapso do império, guerras com povos vizinhos e destruição dos templos.
guerras internas, destruição dos templos, dominação territorial asteca e expansão do império.
Entre as grandes civilizações americanas, os maias deixaram um importante legado cultural. A respeito da sua importância para as
civilizações posteriores, podemos destacar:
I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.
II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.
III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.
IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
II e III
I, II, III e IV
A ocupação do continente americano possui diferentes teorias, que são reforçadas e/ou contestadas a partir de vestígios e descobertas arqueológicas e antropológicas dos primeiros habitantes. Entre as teorias mais aceitas sobre o primitivo povoamento americano, pode-se afirmar que:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
colapso das cidades, guerras internas, mudanças climáticas e queda das lideranças político-religiosas.
disputas pelas sucessão do império, colapso das cidades, incêndios e guerras internas.
longos períodos de seca e fome, disseminação de doenças, invasão espanhola e sincretismo religioso.
invasão espanhola, colapso do império, guerras com povos vizinhos e destruição dos templos.
guerras internas, destruição dos templos, dominação territorial asteca e expansão do império.
Entre as grandes civilizações americanas, os maias deixaram um importante legado cultural. A respeito da sua importância para as
civilizações posteriores, podemos destacar:
I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.
II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.
III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.
IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
II e III
I, II, III e IV
A ocupação do continente americano possui diferentes teorias, que são reforçadas e/ou contestadas a partir de vestígios e descobertas arqueológicas e antropológicas dos primeiros habitantes. Entre as teorias mais aceitas sobre o primitivo povoamento americano, pode-se afirmar que:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
civilizações posteriores, podemos destacar:
I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.
II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.
III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.
IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
I, III e IV
I e II
II e III
I, II, III e IV
A ocupação do continente americano possui diferentes teorias, que são reforçadas e/ou contestadas a partir de vestígios e descobertas arqueológicas e antropológicas dos primeiros habitantes. Entre as teorias mais aceitas sobre o primitivo povoamento americano, pode-se afirmar que:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
I - Grupos nômades ocuparam o litoral atlântico do continente.
II - Grupos agricultores fixaram-se nos altiplanos andinos e iniciaram o processo de sedentarização das primeiras aldeias na região.
III - Os primeiros homens que povoaram a América chegaram desde a Ásia, através do Estreito de Bering.
IV - O povoamento do continente é baseado numa origem autóctone do homem americano.
I, II, III e IV.
II, III e IV.
III e IV.
I e III.
I, II e III.
Observe com atenção o mapa a seguir:
Mapa indicando as ondas migratórias de povoamento do continente americano. Adaptado de: NEVES e HUBBE, 2005, p.17. Fonte: Acervo EAD Uniube.
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
( ) A partir da análise do mapa, podemos concluir que houve um único movimento migratório homogêneo para o continente americano.
( ) O mapa comprova que o homem americano é autóctone, ou seja, surgiu no próprio continente.
( ) O mapa demonstra a hipótese de o homem americano apresentar características mongolóides ou pré-mongolóides, povos asiáticos que penetraram no continente americano pelo Estreito de Bering, sendo este o maior fluxo migratório.
( ) Além da origem asiática, é possível afirmar que os primeiros humanos na América também possuíam origem negroide, vindos de migrações a partir da África.
A sequência correta é:
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
O mapa nos permite verificar como se deram as principais migrações humanas para o continente americano. Sobre as origens desse povoamento, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) Segundo o que demonstra o mapa, diferentes grupos humanos chegaram à América em duas grandes migrações, vindos da África, Ásia e Oceania.
V-F-F-V-V
F-V-F-V-V
V-V-F-F-F
F-V-V-F-V
V-V-F-V-F
Leia com atenção:
Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
Leia com atenção:
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. [...] A Funai também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. (FUNAI, 2016)
Conforme dados revelados pelo Censo (2010), há populações indígenas vivendo em todos os Estados brasileiros, inclusive do Distrito Federal. Ainda assim, o (re)conhecimento sobre a história desses povos é negligenciada pela maioria dos brasileiros. O desconhecimento sobre a situação atual dos povos indígenas, está associado basicamente:
I – A uma visão estereotipada e generalizada do índio, quase sempre caracterizado como “o bom selvagem” ou ainda como povos ingênuos, bárbaros e que vivem nas florestas.
II – Ao ensino da história indígena limitada ao passado colonial do Brasil, sem uma abordagem que leve em consideração a transformação desses povos e sua inserção na sociedade.
III – À falta de políticas indigenistas no Brasil, visto que não existem órgãos que estudam ou tratam da questão indígena no país.
IV – Aos pré-conceitos e visões discriminatórias que motivam a violência cultural contra os povos indígenas, resultado das ideias eurocêntricas que predominaram o ensino da História do Brasil.
É correto o que se afirma em:
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.