A ERA DAS REVOLUÇÕES E A CONSOLIDAÇÃO DA ORDEM BURGUESA


De 1815 a 1891, a Inglaterra viveu um período de grande estabilidade política interna, combinada com um acentuado desenvolvimento econômico, o que possibilitou aos ingleses o domínio do sistema colonial. As realizações desse período se deram durante:


a Era Vitoriana. 
o governo de Henrique VIII.
a Revolução Gloriosa.
o governo de Elizabeth I.
a instalação do anglicanismo.

"No tempo em que vivemos e na crise que atravessam todas as indústrias européias, a fundação de uma colônia é a criação de uma válvula de escape". (Jules Ferry, colonialista francês).

Esse trecho de um discurso da segunda metade do século XIX refere-se ao imperialismo europeu, sobre o qual é correto afirmar que:

I) Uma das preocupações fundamentais dos colonizadores era propiciar o desenvolvimento integrado das suas colônias.

 II) A corrida colonial visava a conquista de matérias-primas e de mercados consumidores para as metrópoles.

III) A expansão europeia visando a conquista de novas colônias deu-se sobretudo na África e na Ásia.

Estão corretas as afirmações contidas em:


I, II e III.
II.
II e III.
I e III.
I e II.

Iniciada na Inglaterra em meados do século 18, a Revolução Industrial expandiu-se pelo mundo a partir do século 19, provocando um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto na vida econômica e social da população.

Sobre as consequências da Revolução Industrial, pode-se afirmar que ela promoveu:


maior divisão técnica do trabalho, utilização constante de máquinas e afirmação do capitalismo como modo de produção dominante.
declínio do proletariado como classe na nova estrutura social, valorização das corporações e manufaturas.
manutenção da estrutura das grandes propriedades, com as terras comunais, e da garantia plena dos direitos dos arrendatários agrícolas.
redução do processo de urbanização, aumento da população dos campos e sensível êxodo urbano.
formação, nos grandes centros de produção, das associações de operários denominadas trade unions, que promoveram a conciliação entre patrões e empregados.

As ideias dos diversos filósofos do Iluminismo, que tanta importância exercem nos movimentos sociais dos séculos XVIII e XIX, têm como princípio comum:


a igualdade social como alicerce do exercício da cidadania.
a razão como portadora do progresso e da felicidade.
a república como único regime político democrático.
o calvinismo como justificativa de riqueza material.
as classes populares como base do poder político.

"O nosso século é chamado o Século da Filosofia por excelência. Se examinarmos sem prevenção o estado atual dos nossos conhecimentos, não se pode deixar de convir que a filosofia registrou grandes progressos entre nós. (...) Assim, desde os princípios das ciências profundas até os fundamentos da Revelação, desde a metafísica até as questões de gosto, (...) desde as disputas escolásticas dos teólogos até os objetos de comércio, (...) tudo foi discutido, analisado e, no mínimo, agitado" (D'Alembert apud. Ernst Cassirer. A filosofia do Iluminismo. p. 20-21).

As palavras de D'Alembert nos remetem a algumas das principais características do pensamento iluminista. Entre elas podemos identificar:

I - A valorização da filosofia como campo de reflexões estritamente direcionadas para a crítica das ciências da natureza.

II - A defesa de uma concepção de história associada ao ideal de progresso e contraposta aos valores da tradição.

III - A secularização de todos os domínios de conhecimento, incluindo-se aqueles relacionados à moral, à religião e às relações sociais.

IV - A defesa da razão e da experiência como instrumentos centrais para a produção de todos os conhecimentos e valores pertinentes ao homem e às suas sociedades.

Estão corretas as afirmações contidas em:


II e IV.
I e IV.
II, III e IV.
II e III.
I e II.

Sobre o imperialismo do século XIX, analise as afirmações abaixo:

I. Manteve acesa a crença da superioridade europeia em relação aos povos colonizados.

II. Esteve associado à disputa entre as nações industriais por mercados consumidores.

III. Estimulou a política econômica mercantilista dos estados absolutistas.

IV. Contribuiu decisivamente nas rivalidades que geraram a Primeira Guerra Mundial.

Estão corretas as afirmações contidas em:


I e II.
I e III.
I, II e III.
IV.
I, II e IV.

Com a derrota final de Napoleão Bonaparte, na Batalha de Waterloo, foi assinado o tratado de paz em Viena. Sobre o Congresso de Viena é correto afirmar que figurava entre os seus objetivos:


A consolidação da ordem burguesa no poder.
O direito à liberdade, igualdade e fraternidade a todos os cidadãos europeus.
A constituição de partidos políticos e de eleições gerais para os Parlamentos dos países europeus.
A restauração das dinastias destituídas pela Revolução e consideradas como "legítimas".
O direito à liberdade política e econômica, pregadas pelo Iluminismo.

No contexto da segunda metade do século XVIII, quais foram as condições que permitiram à Inglaterra realizar a Revolução Industrial?

I - em termos econômicos, pode-se apontar o acúmulo de capitais da burguesia inglesa, que se tornou a grande potência comercial marítima

II – a partir dos cercamentos de terras, passou a existir na Inglaterra uma produção capitalista do campo.

III - os camponeses desapropriados formaram um enorme contingente de mão-de-obra disponível para as indústrias.

IV - Politicamente, a Inglaterra já era uma monarquia parlamentar capaz de assegurar legalmente os interesses da burguesia.

É correto o que se afirma em:


I, II e III.
I, II, III e IV.
II.
I e III.
II e III.

A Revolução Industrial transformou profundamente a ordem econômica mundial. Suas origens na Inglaterra relacionam-se com:

I - o triunfo da ideologia liberal na Inglaterra.

II - a liberação de mão-de-obra do campo para a cidade.

III - o declínio da hegemonia marítima inglesa.

Estão corretas as alternativas contidas em:


I, II e III.
I e III.
II e III.
II.
I e II.

A Revolução Inglesa é comumente interpretada como um confronto entre a aristocracia feudal e a burguesia que assumiu a forma concreta de um conflito entre o rei e o parlamento.

 “Pouco a pouco, contudo,... a lua-de-mel entre a monarquia e o Parlamento, que sob os Tudor raramente se reunia, aprovando sempre a política real, chegou ao fim. Os interesses opostos das duas partes vieram à tona e, quando teve início o reinado da dinastia Stuart, Jaime I (1603-1625) e Carlos I (1625-1649) tiveram de enfrentar a forte oposição do Parlamento.” (MICELI, Paulo; As revoluções burguesas, São Paulo: Atual, 1994. p.29)

Entre os motivos que levaram coroa e parlamento a este desentendimento pode-se destacar:


As medidas tomadas pelos reis da dinastia Stuart, que retiravam uma série de direitos políticos dos camponeses, muito influentes no parlamento.
A imposição ao parlamento inglês da Petição dos Direitos por parte do rei Jaime I.
As tentativas, por parte dos reis, de aumentar os impostos e exercer maior controle sobre as atividades comerciais (monopólios mercantilistas).
A aprovação do Ato de Navegação, o que desagradou profundamente a burguesia e os comerciantes da Inglaterra.
A crescente influência da gentry no parlamento, que pressionava os governos em favor de aprofundadas reformas sociais na Inglaterra.
Páginas: 123456