MACROECONOMIA E POLÍTICAS DE INTERVENÇÃO


Brasileiros usam cada vez mais o celular para transações bancárias. Ida às agências perde espaço. O canal preferido pelos brasileiros para realizar transações bancárias em 2016 foi o computador pessoal, responsável por 33% das operações. Mas as 16,7 bilhões de transações feitas em 2016 por equipamentos móveis, como celulares, mostram que esse canal tem ganhado cada vez mais a preferência dos brasileiros e já respondem por 28% das operações. Em 2015, essa participação era de 19%. 

De acordo com o levantamento, agências e postos de atendimento continuam perdendo espaço. Em 2016, foram realizados 8,1 bilhões de transações bancárias nesses locais, 8% a menos que em 2015.  

Também está em queda o uso de cheques no país. Em 2016, 879 milhões de operações foram realizadas por esse meio de pagamento, 14% a menos que em 2015. O valor envolvido nessas transações foi de R$ 2,259 trilhões, queda de 12% em relação ao ano anterior. Ainda assim, o montante transacionado com cheques ainda é bastante alto em relação aos demais meios de pagamento, como os cartões de crédito, cujas transações somaram R$ 674 bilhões.  

Fonte: Banco Central do Brasil. Disponível em < http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/132> Acesso 13/07/2017.

Com base nesse fragmento de notícias, infere-se que se o panorama descrito em 2016 persistir no futuro:




  • A moeda perderá sua função de servir como meio de troca.

  • A composição dos meios de pagamento no conceito M1 do Banco Central deverá se alterar, predominando a  participação do papel-moeda em poder do público.

  • A moeda perderá sua utilidade como reserva de valor. 

  •  O volume de papel-moeda em poder do público tende a aumentar.

  • O total de depósitos a vista feito pelo público nos bancos comerciais tende a crescer.