FORMAÇÃO GERAL XI


Sempre lamentamos os excessos que são cometidos, muitos deles contra nós. Chamamos o abusador de opressor, ditador, agressivo, autoritário, enfim, inúmeros termos. Mas até que ponto também contribuímos para a dominação que se impõe sobre nós, para nossa fraqueza política?

 

Temos que considerar que a dominação política é resultado de hábitos, de concessões concedidas ao longo do tempo. Por isso, temos que refletir o quanto aquilo que nos oprime tem, de certa forma, nossa concessão e concordância.

 

Entre das afirmações a seguir, assinale aquela que justifica o que está expresso no enunciado, como uma ação de dominação política.

 




  • A relação da população com o Estado e com a representação política é racional. O Brasil tem uma formação do poder que é fruto das forças sociais e da necessidade de organização lógica do convívio social.

  • No Brasil há uma grande atividade política por parte da população. Os órgãos de representação social têm demonstrado força para reverter ações de imposição por parte das diferentes esferas de governo. A corrupção não pode ser considerada uma prática endêmica no país.

  • Existe uma relação direta entre permissividade e abuso. Os brasileiros têm consciência do grau de exploração que sofrem e do quanto abrem mão de direitos para concederem o poder aos homens públicos.

  • Os abusos praticados pelo poder público, governantes, são a demonstração de uma escolha da população de não se envolver em temas políticos. Nas redes sociais, na internet, fica claro o quanto os brasileiros dão pouco interesse a temas que envolvem a vida social.

  • Há uma profunda religiosidade na formação da sociedade brasileira. Ela acaba por gerar uma forte influência na compreensão do que é o poder e quais são as necessidades do povo brasileiro. Isso é uma demonstração da força do hábito, da formação cultural, na construção do poder no país.