COMPLEXOS AGROINDUSTRIAIS I
SEALBA: A NOVA FRONTEIRA
Cada vez mais, a oleaginosa avança sobre terras antes ocupadas por canaviais e milharais nos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. [...] Soja no Nordeste não é novidade. O cultivo é comum no oeste da Bahia, no sudoeste do Piauí e do Maranhão, que, juntos com o Tocantins, constituem o chamado Matopiba, até agora a última grande fronteira agrícola do País. Próximo ao litoral nordestino, porém, é cultura nova, algo impensável até cinco anos atrás. Em função das peculiaridades climáticas, a semeadura na região acontece entre abril e junho (logo após o fim da safra no Cerrado) e sua colheita entre agosto e outubro (quando começa o plantio de novo ciclo nos grandes estados produtores). Ou seja, o ciclo é “invertido” em relação ao Brasil Central e mesmo ao Matopiba, indício claro, para muita gente, do futuro da soja na região: produção de sementes para o plantio na safra de verão no Centro-Sul do país.
Disponível em: https://www.portaldbo.com.br/sealba-a-nova-fronteira/. Acesso em: 14 jan. 2018.
Sobre esta nova área de fronteira agrícola no Brasil, analise as afirmativas a seguir.
I. As vantagens competitivas da soja no SEALBA são inúmeras, que inclui a proximidade de portos (barateamento do frete), demanda local por grãos, disponibilidade natural de potássio no solo e o baixo índice de pragas e doenças.
II. A união desses três Estados, na plantação de soja, gera um fortalecimento territorial que pode facilitar a atração de investimentos públicos e privados, direcionados ao desenvolvimento agrícola da região.
III. A região do SEALBA, segundo a Embrapa, apresenta uma época de plantio diferenciada em relação às demais regiões produtoras de soja do Brasil.
IV. A Região Nordeste pode se transformar, em médio prazo, em um importante polo brasileiro de produção de soja por conta da crescente produção na região do SEALBA.
Está correto o que se afirma em