TEORIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS


Leia com atenção:

 

No Brasil, somente em 1988 foi anulada a lei absurda que permitia aos maridos, se quisessem, proibir o emprego remunerado de suas esposas. Mas as conquistas no papel nem sempre costumam encontrar equivalentes na vida prática e cotidiana. Assim, as mulheres brasileiras se apropriam de apenas 25% de toda a riqueza produzida no país, índice ainda menor nas áreas rurais, algo em torno de 15%. Em uma frase: as brasileiras são mais pobres que os brasileiros. Em todas as situações, inclusive como patrões, elas recebem menos do que os homens, principalmente se forem autônomas. Somente no âmbito do emprego assalariado mulheres e homens ganham quase o mesmo salário, com uma diferença de 18% a mais para eles. (CHIAVASSA, Rosana. Mulheres: as desigualdades persistem. In: PINSKY, Jaime. Práticas de Cidadania. São Paulo: Contexto, 2004, p.32-33).

 

A partir da leitura do fragmento e considerando a luta das mulheres para terem sua capacidade de trabalho reconhecida, é possível afirmar que:

 




  • A situação da mulher no mercado de trabalho é reflexo da ausência de movimentos organizados em defesa de seus direitos civis, políticos e sociais.

  • Todas as profissões estão abertas desde sempre para as mulheres, não havendo resistência contra seu trabalho.

  • Os homens, em geral, ganham mais que as mulheres devido a sua maior capacidade e resistência para o trabalho.

  • As mulheres tiveram muita facilidade ao longo dos anos em suas reivindicações pelo direito ao trabalho.

  • O movimento das mulheres por igualdade no mercado de trabalho vem de um passado de lutas e está aliado também ao fim das desigualdades de gênero.