FILOSOFIA E SOCIOLOGIA POLÍTICA


Leia com atenção:

 

Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembléia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas. É esta a geração daquele grande Leviatã, ou antes (para falar em termos mais reverentes) daquele Deus Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa. (HOBBES, Thomas. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 195).

 

Dentre as alternativas a seguir, assinale a que corresponde à concepção hobbesiana de Estado:

 




  • Uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurara a liberdade integral a cada um dos membros da sociedade.

  • Desenvolvimento lógico da organização humana, considerando que os homens possuem uma propensão natural à sua composição e, assim, garantindo a coesão social.

  • Uma pessoa de cujos atos uma grande multidão dominante, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para subjugar as classes inferiores e garantir a manutenção do poder nas mãos da nobreza.

  • Fruto de um devaneio coletivo, trata-se o Estado como principal ator em uma constante condição de guerra de todos contra todos, em que cada um dos responsáveis se imagina detentor total do poder e, a todo instante, traído. Por essa razão, um Estado soberano é insustentável.

  • Uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurara paz e a defesa comum.