John Stuart Mill é um dos maiores representantes, tanto do liberalismo, quanto da teoria utilitarista. Muito de seu desenvolvimento advém do que aprendeu com o filósofo britânico, Jeremy Bentham. Entretanto, ao longo de sua carreira, sua filosofia muito se distinguiu da de Bentham. Em Mill, é possível encontrar um grande esforço para delimitar os domínios da virtude e da moral. A esse respeito, é possível pontuar corretamente:
Para Mill, o sujeito jamais deve se preocupar como bem comum, e ninguém tem absolutamente nada a ver com a forma como decide tomar suas decisões.
Para Mill, mesmo em uma perspectiva utilitarista, virtude e moral são indissociáveis, com conceitos que se confundem.
Stuart Mill destaca-se de Bentham por adotar uma perspectiva nacionalista da ideia de felicidade: o indivíduo só é feliz se atua em prol do Estado.
Stuart Mill destaca-se de Bentham por adotar uma perspectiva que privilegia a individualidade: o sujeito é feliz por ter seu interesse em primeiro lugar.
Stuart Mill destaca-se de Bentham por abandonar uma perspectiva passiva do espírito, encarando a ideia de felicidade como indissociável da atividade.