Sua concepção de arte deu origem a poemas em que a linguagem verbal busca reproduzir objetiva e realisticamente objetos decorativos, como um vaso chinês ou uma estátua grega.
O embate entre o bem e o mal, típico tema romântico, assume para ele a forma da luta do oprimido contra o opressor, o que lhe permitiu uma visão ampla e humana do escravo.
Em seus poemas, perde-se o rigor parnasiano, e o intenso trabalho com a sonoridade busca a liberação dos sentidos, “cárcere das almas”, que impede o acesso ao Nirvana.
Sua poesia indianista expressa concepção lírica e épica das nossas origens, reafirmando, no Brasil, os propósitos nacionalistas do Romantismo.
Sua poesia confessional, ao gosto do público médio de seu tempo, alia, de maneira singela, a natureza e os sentimentos, como se vê nos versos citados.