MACROECONOMIA E POLÍTICAS DE INTERVENÇÃO


Taxa de juros. Após o Banco Central ter subido os juros para 13,25% ao ano no fim de abril, o maior patamar em seis anos, o mercado manteve em 13,50% sua previsão para a taxa básica da economia no fim do ano – o que pressupõe novo aumento da Selic em 2015. A aposta dos economistas é de que este aumento virá em junho, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. (Adaptado de Globo.com, 18/05/2015. Disponível em < http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/05/pela-5-semana-seguida-mercado-eleva-estimativa-de-inflacao-de-2015.html>. Acesso em 22/05/2015.).

Ao elevar a taxa básica de juros, a expectativa das autoridades monetária é que as taxas mais altas tendem a:

     




  • Aumentar a concorrência entre os produtores de bens  não comercializáveis no mercado internacional, pois a intensificação da concorrência provoca a redução de preços.

  • Melhorar o saldo do balanço de transações correntes e assim controlar o nível de preços domésticos.

  • Incentivar o investimento privado, o que aumenta a oferta agregada de bens e serviços e, por conseguinte, possibilita o  atingimento da meta de inflação.

  •  Reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.

  • Incentivar as importações e a desestimular as exportações de bens e serviços, o que aumenta a oferta agregada e reduz a inflação.