(ENADE / 2014 – com adaptações)

Da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania, fundamentado no reconhecimento da diferença e na participação dos sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na regulação e produção das desigualdades. Essa problematização explicita os processos normativos de distinção dos alunos em razão de características intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas, estruturantes do modelo tradicional de educação escolar.

BRASIL, MEC. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008, p, 06.

 

As questões suscitadas no texto ratificam a necessidade de novas posturas docentes, de modo a atender a diversidade humana presente na escola. Nesse sentido, no que diz respeito a seu fazer docente frente aos alunos, o professor deve:

• realizar práticas avaliativas que evidenciem as habilidades e competências dos alunos, instigando esforços individuais para que cada um possa melhorar o desempenho escolar.

• ampliar o uso dos recursos didáticos como estratégia para atender as diferentes necessidades dos alunos, valorizando, assim, o respeito às individualidades e a construção coletiva do conhecimento.

• desenvolver atividades que valorizem o conhecimento historicamente elaborado pela humanidade e aplicar avaliações criteriosas a fim de aferir o desempenho dos alunos.

• planejar ações pedagógicas extraescolares tendo em conta o convívio com a diversidade; selecionar e organizar os grupos, a fim de evitar conflitos.

• promover o acesso às inovações tecnológicas de modo que se favoreça e qualifique os processos de busca e construção individual do conhecimento.