FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL


Leia atentamente o trecho seguinte que comenta o Sistema Colonial implantado no Brasil do século XVI:

De um lado, na sua estrutura, um organismo meramente produtor, e constituído só para isto: um pequeno número de empresários dirigentes que senhoreiam tudo, e a grande massa da população que lhe serve de mão-de-obra. Doutro lado, no funcionamento, um fornecedor do comércio internacional dos gêneros que este reclama e de que ela dispõe. Finalmente, na sua evolução, e como consequência daquelas feições, a exploração extensiva e simplesmente especuladora, instável no tempo e no espaço, dos recursos naturais do país. (PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1961.)

A primeira expressão econômica sistemática implantada no Brasil submetido aos critério do chamado Pacto Colonial foi a cultura de cana-de-açúcar. Seus rendimentos, após serem tributados pela metrópole portuguesa, seguiam para o mercado consumidor europeu. A figura que lucrava com a agroexportação colonial ficou conhecida como Senhor de Engenho e pode ser caracterizado melhor pelas informações contidas na alternativa:




  • Latifundiários exploradores da mão-de-obra escrava capturada na África e, exclusivamente, dedicados à lucratividade de sua usina.

  • Gestores comprometidos com a inserção social e a prosperidade material do contingente afrobrasileiro que labutava em suas fazendas.

  • Dirigentes financeiros de um projeto de exploração econômica que soube respeitar o modo de vida dos povos usufrutuários das florestas brasileiras.

     

  • Responsáveis por uma agricultura salutar ao meio-ambiente e praticada segundo os padrões de sustentabilidade ecológica.

  • Empresários conscientes de seu papel na formação da civilização brasileira e fomentadores da infraestrutura local e do bem-estar social de todas classes.