No Brasil, o espaço da Saúde Coletiva, enquanto espaço multiprofissional e interdisciplinar, tem se preocupado amplamente com a efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS) e dado importância à necessidade de formar profissionais qualificados, tanto para a transformação das práticas como mobilizados politicamente para a mudança de modelos de atenção, como propõe esse campo (SILVA e PINTO, 2018, p. 540).
Em relação à formação do profissional sanitarista, é correto afirmar:
o perfil de profissional sanitarista exigido na atualidade diz respeito a um profissional com formação generalista, humanista crítica e reflexiva, qualificado para o exercício das práticas que compõem o campo da Saúde Coletiva e fundamentado nos saberes provenientes da Epidemiologia, da Política, do Planejamento, Gestão e Avaliação em saúde e das Ciências Sociais e Humanas em Saúde
a graduação em Saúde Coletiva é tributária da construção do campo da Saúde Coletiva no Brasil e da sua vinculação à Reforma Sanitária Brasileira e ao SUS, que se constituem como base argumentativa para a implantação dos referidos cursos
os cursos de graduação em Saúde Coletiva surgiram em função do desenvolvimento da Saúde Coletiva enquanto campo de saberes e práticas distinto da Saúde Pública institucionalizada
a graduação em Saúde Pública faz parte de um projeto que identificou a necessidade de formar novos sujeitos, individuais e coletivos, transformadores e comprometidos com a Reforma Sanitária Brasileira e com a implementação do SUS, a partir de um corpo de conhecimentos e práticas que pudessem ser assimilados desde a graduação