FORMAÇÃO HUMANIZADA PARA A DOAÇÃO DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA
Em nosso país, dezoito a cada mil habitantes são doadores de sangue, isto é, 1,8% da população brasileira doa sangue, sendo representada, em média, em dois terços pelo sexo masculino. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 3% da população seja doadora, e o Ministério da Saúde reforça que é necessário promover e fortalecer as ações que estimulem a doação voluntária para manutenção dos estoques de sangue (BRASIL, 2019).
No caso de impedimentos temporários, o doador deverá respeitar o prazo necessário para posteriormente se candidatar para a doação de sangue. Mas, há impedimentos definitivos, tais como: ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade, faz uso de drogas ilícitas injetáveis, apresenta. evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, AIDS, doenças associadas aos vírus HTLV I e II e doença de Chagas, entre outros.
A seguir, nos Textos 1 e 2 há a conceituação de duas doenças que tratam-se de impedimentos definitivos para a doação de sangue.
Texto 1
Provocada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi e transmitida pelo percevejo barbeiro. Ataca a tireoide, causando o bócio, o encéfalo e o coração, provocando hipertrofia ventricular.
Texto 2
Doença infectocontagiosa, de contágio indireto (exige a participação de um transmissor ou vetor, que é representado pelos mosquitos do gênero Anopheles), de natureza febril com acessos intermitentes de febre alta, com calafrios intensos, sudorese profusa e notável hemólise. É endêmica em zonas florestais de clima tropical. É provocada pelo protozoário Plasmodium, que passa por um ciclo no mosquito e por um ciclo no sangue humano. O Plasmodium penetra nas hemácias onde se reproduz provocando a ruptura delas e o aparecimento de novas formas infectantes, que vão atacar novas hemácias.
As doenças caracterizadas nos Textos 1 e 2, são respectivamente: