O movimento em torno da utilização da bicicleta no Brasil teve início nos anos 1970, a partir de grupos que incentivavam a atividade física para melhoria da saúde. O choque do petróleo de 1973 também colaborou com esse movimento, o que culminou na primeira iniciativa de planejamento sistemático para as bicicletas, em Maceió. Depois, houveram empreendimentos em Belém, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, a bicicleta não foi inserida na agenda geral da mobilidade urbana, e então:
Sua inserção esteve muito mais ligada ao uso para o lazer do que para locomoção para o trabalho ou escola.
Os carros passaram respeitar, rigorosamente, a distância mínima entre carros e bicicletas estabelecida no Código do Trânsito.
O Código de 1977 proibiu a construção de ciclovias em cidades com menos de 200 milhões de habitantes.
Os usuários de bicicletas foram formalmente classificados como perigosos para a saúde do trânsito motorizado.
Os ciclistas não respeitaram a exigência de circular no lado direito da via, e por isso causaram muitos acidentes na década de 1970.