GEOGRAFIA DO TRANSPORTE
Conforme Vasconcelos (2013) não há um ator no trânsito brasileiro que pressione o Estado. Porém, ao longo da história do automóvel no Brasil, houve um ator privilegiado pela intervenção estatal, que foi a classe média, como motorista.
"Esse privilégio não tem apenas raízes socioculturais, no sentido do automóvel como símbolo de status e de poder, nem apenas raízes econômicas ligadas à importância crucial da indústria automobilística na economia, mas também, e principalmente, razões macroeconômicas associadas ao novo papel destinado às classes médias emergentes: o sistema precisa produzi-las em quantidade, pois elas serão o sustentáculo ideológico e econômico do regime."
(Vasconcelos, 2013, p. 239).
Assim, a classe média (cerca de metade da sociedade) e o automóvel vivem uma espécie de simbiose, onde a indústria precisa desses consumidores para dar o valor ao seu produto, e essa parcela da população precisa do automóvel para existir enquanto classe – que está além da subsistência e abaixo da detenção dos meios produtivos.
Com base nas afirmações acima, reflita e avalie as assertivas a seguir e classifique-as em verdadeiras e falsas:
( ) A classe média impõe um estilo de vida urbana, com uma série de consumos, que é garantida pelo automóvel.
( ) Conforme a lei de oferta e procura pode-se dizer que a classe menos favorecida da sociedade, a baixa, determina o preço do automóvel.
( ) A classe média não contribui para a indústria do automóvel como a classe alta, pois, investe em carros populares.
( ) Apesar de contar com maior poder aquisitivo, a classe mais alta corresponde a uma parcela menor do que a classe média na sociedade de consumo.
( ) A indústria conta com a classe alta, ou a elite, como sustentáculo ideológico e econômico do regime de produção e consumo.
A sequência que preenche corretamente as lacunas acima é: