As epidemias de sarampo aparecem a cada 2 a 3 anos, mas a doença tende a ser endêmica em regiões onde a cobertura vacinal não atinge os 95% de cobertura. A última grande epidemia de Sarampo que ocorreu no Brasil, foi registrada em 1986, com a incidência de 97,7/100 mil habitantes. Mais recentemente, no período entre 2013 a 2015, ocorreram surtos no Nordeste, e em 2018, surtos de sarampo foram registrados em nove estados brasileiros.
Os casos suspeitos de Sarampo devem ser comunicados à Secretaria Municipal de Saúde em até 24 horas; as equipes de saúde municipais iniciam a investigação do caso notificado no prazo de sete dias, e os casos susceptíveis devem receber a vacina contra o Sarampo em até quinze dias.
Período de incubação do Sarampo ocorre entre 7 e 21 dias após o contato com o agente etiológico e sua transmissão acontece quando o doente expele o vírus por meio de gotículas presentes na tosse, no espirro, na fala ou durante a respiração.
Ao receber a notificação compulsória do caso suspeito de Sarampo, os agentes de saúde, do Ministério da Saúde, devem proceder a coleta e análise de amostras de sangue do paciente em até 24 horas pós notificação.
O Sarampo é transmitido por meio de secreções provenientes das lesões exantemáticas da pele durante o período de infecção que tem a duração de uma semana.
As crianças infectadas com Sarampo devem ficar em isolamento no domicílio durante o período febril da doença e podem voltar a frequentar a escola ou creche durante o período exantemático.