ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Sobre o comércio exterior, existe um razoável consenso técnico e político de que barreiras às importações, via de regra, geram queda da produtividade e do bem-estar e que, por conta disso, nos países mais fechados ao comércio, o PIB cresce menos, a inflação, o desemprego e a pobreza são mais altos, as empresas são menos competitivas e inovadoras e os trabalhadores são menos qualificados. Por outro lado, quanto mais aberto é o país, mais integrado está à economia global, mais especializado na produção do que é mais rentável, mais dinâmicas as empresas e mais eficientes os trabalhadores.
No Brasil, a partir da primeira metade da década de 90, iniciou-se um programa de redução tarifaria e demais barreiras ao comércio internacional.
Sobre os aspectos relacionados ao comércio exterior, na década de 90, analise as proposições a seguir:
I - A abertura comercial externa iniciou-se em meados dos anos 1990, pois acreditava-se que a abertura comercial externa era uma opção atraente que elevaria a competitividade internacional dos produtos brasileiros, melhorando a especialidade dos preços, com benefícios ao mercado interno.
II – Acreditou-se que, com a abertura, o desempenho no prazo de entrega, a incorporação de melhorias de qualidade, entre outros fatores solicitados pela competição internacional, seriam traduzidos na maior eficiência produtiva doméstica.
III - Considerou-se que as exportações pudessem ser avaliadas mais pelos aspectos qualitativos do que pela oferta quantitativa dominante desde os anos 1960. Isso fez com que fosse incluída na agenda governamental a busca de um novo padrão de crescimento econômico, agora não mais calcado na substituição de importações.
É verdadeiro o que se afirma: