LITERATURA INFANTOJUVENIL


Leia a passagem abaixo e assinale a alternativa que está em desacordo com o que diz Cecília Meireles sobre a literatura infantojuvenil:

 

(...) tudo é uma literatura só. A dificuldade está em delimitar o que se considera como especialmente do âmbito infantil. São as crianças, na verdade, que o delimitam com a sua preferência (...) Não haveria, pois, uma literatura infantil a priori, mas a posteriori. (MEIRELES, 1979, p.19)

 




  • O que foi escrito para uma criança específica pode atrair várias outras, tal como ocorreu com as obras de François Fénelon – Fábulas, As aventuras de Telêmaco - e Lewis Carroll – Alice no País das Maravilhas.

  • A literatura infantojuvenil comporta apenas o conjunto de obras que foram produzidas tendo em mente a criança e o jovem, isto é, a produção define a priori o status de tal gênero.

  • Produções concebidas precisamente para o público infantojuvenil e que posteriormente façam sucesso com esse público também são previstas, mencionadas por Cecília Meireles.

  • Apesar de muitas obras não terem sido especificamente produzidas para o público infantojuvenil, ao lê-las, ocorre uma identificação muito significativa. Um exemplo disso é o que acontece quando esse público faz a leitura de lendas, mitos e contos. 

  • Ao público adulto, podem ter sido inicialmente destinadas algumas obras, como Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, e Fábulas, de La Fontaine, mas, em seguida, tais textos tiveram uma aceitação do público infantojuvenil.