LITERATURA PORTUGUESA
Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não (...) ,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.
No trecho acima, de auto-explicação de um poeta cuja marca é o desejo de libertação da carga civilizatória, procurando conscientemente a espontaneidade através do contato direto com a natureza (forma de “redescobrir o mundo”). Do quinto verso foi retirado o nome do poeta e substituído por (...).
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