Conforme Dias et al (2010), Jacob Grimm foi um grande estudioso da linguagem. Ele escreveu sua gramática comparativa do germânico, fazendo um levantamento entre os sons do germânico e os sons do grego, do latim e do sânscrito em palavras de sentido semelhante.
Dessa forma, ficou conhecido como a “Lei de Grimm” um dos principais estudos fonéticos do século XIX. A respeito dessa lei, é possível afirmar que:
Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas as sonoras tornaram-se as surdas, enquanto as consoantes surdas tornaram-se aspiradas.
Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
A flexão das línguas obedece a essa lei de mudança fonética ao longo de sua evolução. Assim, toda língua flexional possui flexão de caso.
Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de vogais.