Existem várias possibilidades de se abordar as formas literárias na escola para que, no processo de aprendizagem, encontremos a fruição da arte e dos conhecimentos herdados da cultura letrada. A respeito desse encontro entre a Arte e a Educação, podemos afirmar que:

• Arte e educação não se interagem, mesmo estando no mesmo campo. São duas forças naturais que podem convergir para que, na adaptação ao meio e em sua transformação, a identidade cultural do homem e a natureza se distanciem.

• A arte propicia somente o desenvolvimento motor do aluno, não lhe permitindo que amplie seu conhecimento de mundo, a percepção dos espaços naturais e a extensão das relações humanas e sociais.

• Esta fusão continua sendo um espaço privilegiado para o diálogo. Os filósofos, críticos de arte e educadores nos mostram que a educação, a literatura, as artes plásticas, músicas são práticas sociais cujas forças de liberdade levam a um contínuo aprender a ver, fazer e a ser.

• A concepção do belo na arte não varia em tempo e lugar. Os conceitos de arte se estabelecem em um contexto mais amplo, mais complexo. Em um mesmo tempo não encontramos diferentes formas de perceber os objetos, a realidade, o mundo.

• Os críticos de arte e os educadores têm nos levado a compreender que, ao se entretecerem as cores, formas, movimentos, sons, sentidos, valores e saberes culturais e científicos, a criação, representação e significação da realidade não se complementam.