LINGUÍSTICA II
Para responder a essa questão, leia atentamente o poema a seguir:
AULA DE PORTUGUÊS – Carlos Drummond de Andrade.
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Após a leitura do poema, pode-se inferir que:
I- As estrofes 1 e 4 referem-se ao português coloquial, o português do cotidiano.
II- As estrofes 2 e 3 fazem referência à língua portuguesa culta.
III- Na 3ª estrofe, o autor faz alusão à língua culta e à língua informal.
IV- Ao usar a palavra esquipática na 3ª estrofe, o autor está se referindo à complexidade da língua.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):