Leia com atenção:

Em um anúncio histórico, feito simultaneamente nos EUA e em Cuba, os líderes dos dois países, Barack Obama e Raúl Castro, iniciaram processo para restabelecer relações diplomáticas. O acordo, mediado pelo Canadá e pelo Papa Francisco, prevê abertura de embaixadas, libertação de prisioneiros e medidas que afetam a vida dos cubanos, em áreas como comunicações, turismo e bancos. O embargo comercial americano à ilha comunista, contudo, não sofrerá alteração, uma vez que dependeria de aval do Congresso, onde Obama não tem maioria. (Adaptado de: Folha de S. Paulo, 17/12/2014. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/200679-eua-e-cuba-retomam-relacoes-diplomaticas-depois-de-53-anos.shtml)

 

Os acordos estabelecidos em 2014, pelos governos de EUA e Cuba, para a retomada de suas relações diplomáticas, ainda deixou em aberto a principal questão que afeta os dois países e divide a comunidade internacional: o embargo econômico imposto pelos norte-americanos à Ilha. Esse embargo teve sua origem a partir:

• do fim da política continental norte-americana da "Aliança Para o Progresso", em 1969.

• da invasão do território da Flórida por refugiados cubanos em fins da década de 60.

• da derrota cubana na Crise dos Mísseis, em 1962.

• da adoção do socialismo com a vitória da Revolução Cubana, em 1959.

• da política de nacionalização de empresas privadas nos primeiros anos pós-revolução.