O historiador Carlo Ginzburg construiu seu método dedutivo de pesquisa, chamado de “paradigma indiciário” ou “método indiciário”, partindo de uma analogia das técnicas utilizadas por Morelli, Sherlock Holmes e Freud, baseando-se de modo pertinente na análise de pequenas pistas ou indícios para se chegar a um diagnóstico. O uso desse método pelo historiador contribui para:
comprovar, por meio da semiótica, o fetichismo do documento.
renovar o conceito de fonte histórica explorando o uso de arquivos médicos para o estudo das antigas civilizações.
utilizar técnicas mais científicas da área médica para comprovar a veracidade das fontes.
reforçar a ideia da narrativa ficcional na história utilizando de pistas e indícios para questionar as fontes oficiais.
ampliar a leitura das fontes revelando detalhes do objeto de pesquisa que permitem reconstruir trocas e transformações culturais.