HISTORIOGRAFIA CONTEMPORÂNEA


Leia atentamente o trecho a seguir:

O relatório do chefe de policia da província da Bahia, por ocasião da revolta, o Dr. Francisco Gonçalves Martins, salienta o fato de quase todos os revoltosos saberem ler e escrever em caracteres desconhecidos (...) “se assemelham ao árabe”, acrescenta o bacharel, pasmado, naturalmente, de tanto manuscrito redigido por escravo. (...) É que nas senzalas da Bahia de 1835 havia talvez maior número de gente sabendo ler e escrever do que no alto das Casas-Grandes. (Casa Grande e Senzala, pag. 382)

De acordo com o trecho extraído da obra máxima de Gilberto Freyre, pode-se concluir que:




  • A cultura africana era menos complexa e se assemelhava às civilizações inferiores no mundo.

  • Havia desconhecimento e preconceito por parte das autoridades brasileiras acerca da pessoa escravizada.

  • Os africanos eram inferiores aos portugueses e não sabiam ler.

  • O europeu se surpreendia com a cultura da pessoa escravizada e por isso defendiam a abolição da escravatura.

  • A sociedade brasileira sempre menosprezou as atividades e conhecimentos do homem branco e supervalorizou os afro-descendentes.