O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO NAS AMÉRICAS


Leia com atenção o texto a seguir:

 

(...) O movimento de independência proporcionou aos americanos o ensejo de fornecerem eles próprios a sua liderança. (...) Os novos líderes levavam, pois, nos ombros, mais do que a simples responsabilidade de conduzirem uma guerra a bom tempo. Esperava-se deles, agora, a espécie de liderança que outrora se pedia ao rei como supremo manancial de justiça e que por vezes não se pedia em vão. Mas faltava-lhes a autoridade, tanto humana como divina, que desfrutavam os soberanos. (DOZER, D. M. América Latina: uma perspectiva histórica. Porto Alegre: Globo, 1989, p.244.)

 

O fragmento aponta para uma nova liderança política que assumiu as nações latino-americanas nos anos pós-independência. Essa liderança possibilitou:




  • O fortalecimento do poder político das elites criollas, que deu origem a governos republicanos e federalistas.

  • A criação de um poder moderador, que controlava o poder da monarquia espanhola sobre os novos países.

  • Um governo nacional unificado exercido por Simón Bolívar, que substituiu a figura do rei e instaurou uma ditadura em toda a América Latina.

  • A dominação de uma burguesia mercantil, que inseriu as novas nações no contexto capitalista.

  • A opção pela monarquia constitucional, sob a liderança de um príncipe europeu como forma de assegurar a ordem política.