LITERATURA COMPARADA


Para responder à questão, leia o trecho abaixo:

 

Quando nos deparamos com uma nova produção cultural, hoje, o nosso impulso é compará-la com o que conhecemos. Isto faz parte de uma atitude conveniente para aplacar o estranhamento que uma música, um quadro, um poema, um modelo de carro podem nos causar à primeira vista. Se o fizermos superficialmente, logo vem a afirmação: gostei ou não gostei; é boa ou péssima, é arte ou não é arte; vale a pena ver ou não vale a pena ver.

 

CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. São Paulo: Ática, 2006.

 

 

Ao refletir sobre o texto acima e também sobre o que estudamos em relação à Literatura comparada, marque a alternativa que melhor elucida estas afirmações.

 

 




  • O fato de comparar não procede no campo literário. Cada autor, cada obra literária, tem sua singularidade. Portanto, não há como realizar comparações entre uma obra e outra.

     

     

  • É natural do ser humano comparar uma coisa a outra, uma pessoa a outra. Porém, na Literatura comparada, apesar do nome, a comparação não acontece. O que se afirma, neste campo, é uma análise pormenorizada de uma só obra, e nada mais.

     

     

     

  • Não podemos concordar com tais elucidações, pois a Literatura comparada ainda não se estabeleceu como disciplina, e ainda, a literatura não pode ser conceituada e sim apreciada.

  • Podemos concordar com tais elucidações sem ressalvas, pois assim como comparamos um modelo de carro ou outra coisa do gênero, o fazemos também na literatura.

     

     

  • De certa maneira, podemos concordar, pois a Literatura comparada é um campo de estudos que permite reunir a produção literária, localizada em diferentes suportes, espaços, tempos e culturas, e submetê-la a uma leitura analítica para detectar os diálogos existentes entre as obras e demonstrar suas aproximações e distanciamentos.