Diferente das demais situações que envolvem o trânsito, nunca foi necessário um movimento social organizado para defesa do uso do automóvel. O Estado se encarregou desse trabalho, construindo a ideologia de que o automóvel corresponde a um desejo natural universal. Isso foi possível graças a:
Proteção dos condutores de veículos, com objetivo de dar fluidez ao trânsito, democratizando as vias.
Sustentação teórica ao projeto das classes desfavorecidas, que definiram as características da política de mobilidade.
Educação para o trânsito, que aborda não apenas o automóvel, mas, também os pedestres e ciclistas.
Construção de um vínculo orgânico entre a estrutura socioeconômica e a superestrutura política.
Indústria automobilística, que para cada quilômetro de via automobilística criou o correspondente em calçadas.