Sobre a “Geração da Presença”, é correto afirmar apenas:
Por ser um momento de transição, uma vez que em 1915 surgiu a revista "Orpheu", marco inicial do Modernismo português, a “Geração da Presença”também pode ser classificado como Pré-Modernismo.
Teve início oficial no ano de 1915, quando um grupo de escritores e artistas plásticos (Mário de Sá-Carneiro, Raul Leal, Luís de Montalvor, Almada Negreiros, o brasileiro Ronald de Carvalho e Fernando Pessoa) lançou o primeiro número da "Orpheu", revista trimestral de literatura.
É um movimento literário do qual fizeram parte, entre outros, Alves Redol, Manuel da Fonseca, Afonso Ribeiro, Joaquim Namorado, Mário Dionísio, Vergílio Ferreira, Fernando Namora, Mário Braga, Soeiro Pereira Gomes ou Carlos de Oliveira.
Surgido de um grupo de poetas liderados por André Bretón, na França, o Presencismo tornou-se um movimento artístico que defendia a volta a um primitivismo infantil. É um movimento que pretendia manifestar espontaneidade de ordem racional ou moral.
Além de dar continuidade às ideias do Orfismo e de eleger os membros desse período como "mestres", a “Geração da Presença”pregavam uma literatura mais intimista e artística, voltada para a introspecção.