AMÉRICA CONTEMPORÂNEA: IMPERIALISMO E LATINIDADE


Leia com atenção a citação a seguir:

 

“Não é verdade que os Estados Unidos sintam fome de terra (…). Este país não deseja senão ver os vizinhos estáveis. (…) no hemisfério ocidental, a adesão dos Estados Unidos a Doutrina de Monroe pode forçá-los, ainda que com relutância, em casos flagrantes de malfeitorias ou impotência, ao exercício de poder de política internacional.” (Mensagem de Theodore Roosevelt ao Congresso em 1904).

 

Baseando-se nas leituras realizadas, podemos afirmar que a política intervencionista norte-americana, nas primeiras décadas do século XX:




  • centrou-se na Ásia, em especial no Japão, onde ocorria, desde meados do século XIX, uma forte pressão para abertura de seus mercados.

  • caracterizou-se pela ação militar contra áreas centro-americanas e caribenhas (Big Stick), sob a justificativa da defesa dos interesses norte-americanos.

  • dirigiu-se contra a Europa, tendo como base a Doutrina Monroe (“A América para os americanos”), principalmente após a 1ª Guerra Mundial.

  • voltou-se contra o Canadá, já que havia um desejo histórico de unir as antigas áreas coloniais inglesas na América do Norte em um único país.

  • deslocou-se da América Espanhola para o Brasil, como no caso da “Revolução de 1930”, procurando diminuir a influência inglesa ao sul do Equador.