Com o processo de descentralização cabe à escola promover a formação continuada dos profissionais docentes e administrativos.
Nas palavras de Libâneo (2006, P. 389):
A formação continuada é a garantia do desenvolvimento profissional permanente. Ela se faz por meio do estudo, da reflexão, da discussão e da confrontação das experiências dos professores. É responsabilidade da instituição, mas também do próprio professor. O desenvolvimento pessoal requer que o professor tome para si a responsabilidade com a própria formação, no contexto da instituição escolar.
De todas as discussões apresentadas, a seguir, apenas uma não é entrave para que essa formação aconteça de fato.
Assinale-a:
Transferência de responsabilidade do fracasso escolar à família, ao aluno e ao sistema educacional, ocasionando, muitas vezes, o mascaramento da falta de preparo profissional.
Reuniões administrativas sem objetividade e conselhos de classe que priorizam problemas disciplinares, como principal causa do baixo rendimento do aluno.
Falta de recursos humanos e de tempo disponível, pois os professores, geralmente, trabalham dois, três turnos para garantirem uma remuneração digna.
Rejeição às políticas educacionais, em detrimento da desvalorização da carreira, o que dificulta a responsabilidade do próprio profissional com a sua formação.
Mesmo com a ausência de um plano de carreira justo, os profissionais da educação ainda investem parte de seus baixos salários em cursos e capacitações.