HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


Para Walter Benjamin, a experiência – erfahrung – é algo que se passa entre pessoas: lugar da construção dos sentidos; ciclos abertos, possibilidade de construção intercambiada que promove no homem uma profunda capacidade de comunicação, de aproximação com o Outro, lugar de encontro com o que é diferente. Logo, a experiência é algo que se constitui no campo dialético: eu-Outro. Por isso, inclusive, a relação de correspondência que aí se implica não ocorre na similaridade, mas na diferença, no modo como cada sujeito elabora o mundo e se elabora no mundo, por meio do Outro.

 

Em sentido benjaminiano, a experiência:

 

I implica uma relação de similaridade e de apego exacerbado às histórias particulares de cada indivíduo.

II remete o conhecimento construído num intenso fluxo de acúmulo e prolongamento da memória.

III supõe uma tradição compartilhada e retomada na transmissão da palavra como condição de continuidade.

IV admite processos de aquisição de informação em detrimento dos processos de elaboração de sentidos.

V permite a integração do sujeito no universo das linguagens e práticas que associam vida particular e coletiva.

 

Estão CORRETAS as afirmativas:




  • III, IV e V.

  • II, III e V.

  • II, IV e V.

  • I, II e IV.

  • I, III e V.