[...] se a educação como instrumento social básico é que possibilita ao indivíduo a transposição da marginalidade para a materialidade da cidadania, não é possível pensar sua conquista sem educação. Educar, nessa perspectiva, é entender que direitos humanos e cidadania significam prática de vida em todas as instâncias de convício social dos indivíduos: na família, na escola, na igreja, no conjunto da sociedade (MARTINS, 1998, p. 50).
Partindo da função da escola e do papel da educação, é CORRETO inferir do texto que:
a educação é um instrumento social básico e, portanto, não se dirige à formação política dos indivíduos.
a escola é o espaço da construção de sentidos e, por isso, a educação é compreendida como instrumento social e ato político.
a transposição do indivíduo da marginalidade para a cidadania não cabe à escola, mas a outras instâncias da vida social, como a família e a igreja.
a escola é o espaço formal da transmissão dos conhecimentos, por isso, as práticas pedagógicas e as práticas políticas não se relacionam.
a escola deve se ocupar apenas da transmissão de informação e conhecimentos, haja vista que a educação é um ato restrito apenas ao âmbito das aprendizagens.