ZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS


Muitas esponjas possuem poderes de regeneração incríveis. Barnes e Ruppert (1996, p.86- 87), em vista da regeneração que foi empregada na propagação de esponjas comerciais em áreas superpescadas na costa da Flórida, destacam que: os pedaços de esponja chamados cortes foram presos a blocos de cimento e despejados na água. A regeneração e o crescimento de vários anos produziram uma esponja de tamanho comerciável. Esse experimento clássico demonstra que:




  • uma massa de arqueócitos preenchidos por alimento torna-se circundada por outros amebócitos (espongiócitos) que depositam um revestimento duro composto de um material semelhante à espongina.

  • as esponjas se reproduzem tanto sexual como assexuadamente. A reprodução assexual se dá por brotamento e fragmentação, e na maioria das espécies, um único indivíduo produz tanto óvulos como espermatozoides. As correntes de água carregam os espermatozoides de um indivíduo para outro.

  • na maioria das esponjas, o desenvolvimento dos estágios larvais ocorre dentro do corpo do animal original. No entanto, entre as Demospongiae, há algumas espécies que liberam ovos fertilizados, que se desenvolvem na água marinha. A clivagem é completa e geralmente radial.

  • a capacidade regenerativa de esponjas envolve a passagem forçada de um tecido de esponja viva por meio de uma malha de seda. As células separadas reorganizam-se rapidamente por meio de uma associação progressiva de células semelhantes limitadas por pinacócitos, formando elas mesmas várias esponjas novas.

  • a formação da gêmula ocorre primariamente no outono quando se forma um grande número desses corpos em cada esponja. Com o início do inverno, a esponja-mãe separa-se. As gêmulas são capazes de suportar o congelamento e o ressecamento e são consequentemente capazes de levar a espécie por meio do inverno.