GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


Contestada por ambientalistas e cientistas sociais, quando da sua construção no final dos anos 1980, a usina hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus), foi classificada pelo ministro de Minas e Energia (MME), Eduardo Braga, como “um dos maiores crimes ambientais que a engenharia já cometeu neste país”.

Braga explica que a hidrelétrica de Balbina tem capacidade instalada para gerar até 250 megawatts (MW) de energia. Ela, segundo ele, inundou, aproximadamente, 2.250 quilômetros quadrados de floresta e, hoje, com os efeitos da estiagem que atinge a região, produz apenas 50 MW.

Num comparativo com a usina de Belo Monte, o ministro afirma que a obra no estado vizinho alagou apenas 1% de área de floresta em relação à Balbina, e vai produzir 11 mil megawatts. “Olha a diferença do custo-benefício do ponto de vista ambiental”, comenta.

Adaptado de: Amazônia

O fator geográfico que explica a menor produtividade da usina de Balbina em relação à de Belo Monte é:




  • Infiltração na água no ambiente sedimentar.

  • Edificação da barragem em relevo plano.

  • Falta de cursos de água volumosos.

  • Vazão fluvial inconstante.

  • Mudanças climáticas na região.