SIMULAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA


De forma geral, o ProModel dispõe de uma janela livre para alocação dos recursos transformadores em formato processual, sequencial, de onde saem os produtos e serviços. É possível alocar diversos tipos de ícones neste layout, de acordo com o segmento trabalhado. Ao final você terá construído um esboço bem realístico do layout do processo em análise pelo analista/gestor.

A seguir serão tratados alguns dos principais elementos à construção dos modelos a serem simulados no ProModel:

I - Informações gerais: o elemento informações gerais é onde são definidas as unidades de tempo geradas, as distâncias entre os recursos transformadores, e a biblioteca de ícones básicos para as animações futuras. Obviamente existem diversos ícones na biblioteca já predefinidos, porém o analista pode querer criar novos, combinar os existentes, e por isso ele tem aqui a possibilidade dessas alterações. Ainda neste módulo é possível alocar comentários explicativos, datas de revisões, alguns parâmetros de cenários e layout, dentre outras informações pertinentes ao processo de modelagem e simulação em si;

II - Locais: são os pontos fixos através dos quais as entidades se movem. Os locais podem ser áreas para armazenamentos, locais específicos para filas, esteiras, processamentos, etc. Por exemplo, num local orientado para manufatura o torno e a fresa podem ser definidos como locais, e num ambiente de saúde, uma mesa cirúrgica pode ser definida como um local. Cada caso é um caso. A capacidade precisa ser especificada, sendo ela definida como a quantidade de entidades presentes num local. Os tempos de parada (downtime), os tempos de ciclo, os tempos de setup e movimentação, são aqui definidos. É aqui também que as esteiras e filas são definidas, com seus tamanhos e tempos;

III - Entidades: a lógica de processamento obedece a uma estruturação anterior à modelagem e simulação, que é onde o analista/engenheiro define quais serão as etapas pelos quais os produtos passarão ao longo de toda a cadeia produtiva interna e porque não externa. Nesta etapa também são alocados os tempos e suas distribuições pelas etapas do processamento;

IV - Processamento: são os itens processados através do sistema em foco. Podem ser peças, produtos, pessoas, informações, documentos, ou qualquer outra coisa que seja alvo de processamento e transformação e que requer recursos do sistema. Quando a entidade se autotransporta a velocidade de transporte deve ser cadastrada no modelo. Lembrando que estes itens autotransportáveis não precisam, necessariamente, ser somente pessoas (clientes, pacientes), como também podem ser peças num sistema produtivo contínuo. Aqui neste módulo também podemos ajustar os níveis estatísticos dos relatórios de saída;

V - Chegadas: uma chegada no sistema ocorre quando um produto ou serviço entra no sistema. Podem ser chegadas pontuais, limitadas ou infinitas, de acordo com o comportamento do modelo e de quantas “rodadas” o sistema executará. O tempo entre as chegadas é determinado como sendo o inverso da frequência com que as chegadas ocorrem no sistema. As chegadas podem ser, tanto no tocante ao intervalo entre chegadas quanto na quantidade de chegadas por determinado tempo, definidas por distribuição de probabilidade.

É correto o que se afirma em:




  • I, III, IV

  • I, II, V

  • I, III, V

  • II, III, V

  • II, IV, V